Decoração de Natal em prédios precisa de planejamento e segurança

Pandemia alterou alguns eventos e circulação de pessoas dentro dos condomínios

Árvore de Natal, pisca-pisca, presépios, guirlandas e boneco do Papai Noel. Em dezembro, as decorações natalinas começam a se espalhar pelos lares de quem comemora a data. Quando o condomínio também entra no clima, é importante que tudo seja planejado e instalado de forma segura.

O síndico profissional Claudio Gonçalves, da ​Empraps, administra três prédios. Em um deles, na Mooca (zona leste de SP), as decorações começam a ser instaladas no início de novembro para que tudo esteja pronto por volta de 20 de dezembro. “A ideia é colocar em um ponto que fique visualmente bonito e não incomode as pessoas”, diz.

Gonçalves conta que a pandemia afetou diretamente os planos dos moradores. Em anos anteriores, havia um dia com carrinhos de pipoca e algodão doce, além da visita do Papai Noel, que entregava presentes para as crianças do condomínio. Em 2020, o evento foi cancelado para não ter aglomerações. Apesar da mudança, o síndico explica que manter a decoração faz com que as pessoas sintam o espírito natalino. “2020 foi muito difícil. O Natal pode ser um pedido de renovação para que 2021 seja melhor”, afirma.

Neste período, o advogado Jaques Bushatsky ressalta a importância de respeitar todas as religiões e conviver com a diversidade.

Em relação às decorações, ele chama atenção para o planejamento. “É interessante que essas previsões sejam feitas bem antes para organizar financeiramente e apurar os desejos dos condôminos que querem ou não esse tipo de decoração”, comenta.

Priscila Lima, assistente do departamento técnico e suprimentos do Grupo Graiche, completa que são os condomínios que definem o tipo de decoração. Ela explica que as mais elaboradas costumam ser instaladas por empresas especializadas. A entrada dos prestadores de serviço devem seguir os protocolos de prevenção da Covid-19.

Em geral, a festa já aparece no orçamento anual. Caso não tenha sido prevista, é importante convocar uma assembleia para definir o gasto e, se necessário, fazer um rateio. O advogado Alexandre Callé lembra que a crise econômica pode ter impactado a arrecadação dos condomínios, que podem optar por decorações mais modestas ou não enfeitar.

Além do visual, alguns prédios fazem ações práticas como a caixinha de Natal para os funcionários. Callé recomenda que iniciativas do tipo sejam opcionais e não identifiquem quem está contribuindo. “A colaboração tem que ser espontânea”, diz.

Segundo os especialistas, nenhuma decoração pode atrapalhar os moradores, bloquear saídas de emergências e nem danificar as plantas do condomínio. Além disso, é importante escolher produtos certificados. Em caso de dúvidas, pergunte para a administração predial. Caso a pessoa exagere, o síndico pode aplicar advertências e solicitar correções.

NOS PRÉDIOS | Decorações natalinas

Organização
  • É preciso definir o projeto, a decoração utilizada e quanto gastar
  • É importante conhecer as regras do condomínio e as opiniões dos moradores
  • Tudo isso é feito meses antes
  • Respeite a diversidade religiosa
  • Prédios não são obrigados e nem impedidos de decorar, vai por cada um

Antecipe-se

  • Em geral, as administradoras podem indicar o contato com empresas para contratar serviços ou adquirir materiais
  • Também há prédios que resolvem estes pontos por conta própria
  • Este contato é feito antecipadamente, em meses como setembro e outubro
  • O objetivo é evitar que o produto ou o serviço esteja esgotado no fim do ano

As decorações

  • Há os que não decoram
  • Os que preferem itens mais simples, com luzes
  • Os que colocam objetos como árvores de natal e presépios nas áreas comuns
  • E aqueles que investem em decorações mais elaboradas com cenários e até iluminação na fachada
  • Não posicione objetos em locais que atrapalhe a passagem ou bloqueie saídas de emergência
  • A decoração não pode degradar a flora local, como danificar ou cortar árvores

Segurança importa

  • Seja nas áreas comuns ou nas unidades, confira se o produto está em bom estado
  • Certifique se a tensão das lâmpadas é compatível com o condomínio
  • Utilize itens de boa procedência e certificado pelos institutos de qualidade
  • Algumas instalações exigem profissionais capacitados para não haver acidentes como curtos circuitos e incêndios, por exemplo

Fique atento

  • Em pandemia, se os moradores quiserem decorar as áreas comuns, é importante limitar o número para que não haja aglomerações
  • Em outros casos, funcionários com técnica adequada fazem as instalações
  • Decorações mais elaboradas costumam exigir a contratação de empresas e profissionais especializados
  • Os prestadores de serviço devem seguir os protocolos sanitários, como uso de máscara
  • Antes de contratar a empresa, condomínio pode questioná-la sobre pontos como prevenção, testes e sintomas da Covid-19 nos funcionários

Os custos

  • Prédio deve ficar atento ao orçamento disponível
  • Geralmente, os condomínios já preveem as despesas do evento na elaboração do orçamento anual
  • Caso não tenha previsto e seja necessário fazer rateio, vale votar o tema em assembleia
  • Quem teve impactos negativos neste ano pode rever o orçamento, evitar novas compras ou apostar em itens mais simples

Caixinha de Natal

  • Outras ações comuns nesta época, como a caixinha para os funcionários deve ser opcional
  • É recomendado não identificar os moradores que estão contribuindo
  • Cada um é livre para participar e doar o dinheiro que quiser
  • Na prática, o valor arrecadado é dividido entre os funcionários

Decorações individuais

  • Tenha bom senso
  • Conheça as regras do seu prédios
  • Se tiver dúvidas, fale com o síndico
  • Se permitidas, são momentâneas e ficam apenas na época das festas
  • As decorações são feitas da janela/sacada para dentro
  • Uma luz exageradamente forte ou objeto que interfira na unidade vizinha pode incomodar
  • Caso haja conflito, procure resolver conversando
  • Se o condomínio tiver alguma restrição e o morador ultrapassá-la, pode haver pedido de adequação e até advertências
Fonte: Folha de S. Paulo

Decoração: tons pastéis transmitem leveza para 2020

A cartela de cores para este ano, desde a moda à decoração, transmite sensações de facilidade, leveza e o desejo do familiar

O Classic Blue já invadiu as tendências e faz parte dos projetos para moda, cultura e decoração. A cor de 2020 da Pantone, empresa norte-americana de consultoria de cores, tem como referência o céu, o mar e o entardecer, e foi escolhida por ser clássica, simples, atemporal e elegante.

Diferentes tons também podem apresentar qualidades tranquilizadoras, assim como o Classic Blue, com características mais leves, naturais, que influenciam no bem-estar. As cores do ano segundo a WGSN, uma das líderes mundiais em previsão de tendências, serão Neo Mint, principal aposta, seguido do Purist Blue, Cassis, Cantaloupe e Mellow Yellow.

A cartela de cores para este ano, desde a moda à decoração, transmite sensações de facilidade, leveza e o desejo do familiar. Cores como rosa, coral, azul, verde e cinza, todos em tom pastel, proporcionam a experiência de imersão nos sentimentos mais apaziguadoras.

“O estímulo visual está cada vez mais presente na influência de sensações, percepção e até mesmo influencia em compra. As cores são marcantes e podem ser usadas em detalhes da decoração, como objetos decorativos, detalhes de roupa de cama, alguma peça específica na mobília, ou um detalhe de revestimento de parede”, comenta a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Andressa Bassinelli.

Confira algumas dicas sobre como incorporar os tons na decoração:
  • A cartela de cores para este ano, desde a moda à decoração, transmite sensações de facilidade, leveza e o desejo do familiar. No apartamento decorado do La Serena Plaza España, em Curitiba, é possível perceber estas características;
  • O estímulo visual está cada vez mais presente na influência de sensações, percepção e até mesmo influencia em compra. Como no apartamento decorado do Artsy, também em Curitiba, com texturas nas roupas de cama e tons rosados;
  • Cores como rosa, coral, azul, verde e cinza, todos em tom pastel, proporcionam a experiência de imersão nos sentimentos mais apaziguadoras. O apartamento decorado do Maison Constantine, em Maringá, apresenta esta tendência;
  • As cores podem ser usadas em detalhes da decoração, como objetos decorativos, detalhes de roupa de cama, alguma peça específica na mobília, ou um detalhe de revestimento de parede. No banheiro do apartamento decorado do The Edge, em Londrina, é possível encontrar os tons nos objetos.

FONTE: TERRA

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Prédios novos devem oferecer imóvel com acessibilidade sem custo extra

Todos os prédios que começarem a ser construídos no Brasil precisarão oferecer uma opção de apartamento adaptado para pessoas com deficiência. A medida consta no artigo 58 da Lei Brasileira de Inclusão de 2015, e entrou em vigor na última segunda-feira (27.01.2021).

Estão inclusos na norma os imóveis novos com um quarto que tenham mais
de 35 metros quadrados e os de dois dormitórios ou mais com área superior
a 41 metros quadrados.

Apartamentos menores ficam de fora por uma questão técnica, segundo
Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP (sindicato do setor). De acordo com ele, é difícil conseguir cumprir as
adaptações necessárias em um espaço tão pequeno.

Uma das exigências, por exemplo, é ter cômodos com área suficiente para manobrar uma cadeira de rodas.

De acordo com a nova regra, todos os apartamentos dos prédios que forem
protocolados a partir de 27 de janeiro poderão ser adaptados sem custos ao
comprador.


Para fazer isso, cada empreendimento deverá ter duas opções de planta para apresentar aos clientes. A regular, sem as mudanças, e aquela com todos os itens de acessibilidade instalados, como portas largas, barras de
apoio no banheiro e janelas com altura adequada para quem tem nanismo ou é cadeirante, entre outras medidas, conforme abaixo:

  1. Alcance visual adequado das janelas
  2. Torneiras de banheiro, cozinha e tanque com acionamento por alavanca ou sensor
  3. Rampas para nivelar irregularidades no piso
  4. Quadro de energia, interruptores, campainha, tomada e interfone na altura que o comprador pedir
  5. Portas com maçaneta tipo alavanca
  6. Lavatório e bancada da cozinha na altura que o comprador pedir
  7. Vão livre nas portas com no mínimo 80 cm
  8. Puxador horizontal na porta do banheiro
  9. Previsão de reforço nas paredes para a instalação de barras
  10. Registro e torneira do chuveiro na altura que o comprador pedir
  11. Barras de apoio junto ao vaso sanitário e box do chuveiro
    • Fonte: Cartilha "Acessibilidade em Unidades Residenciais", da Abrainc (associação de incorporadoras), Asbea (associação de escritórios de arquitetura), Cbic (câmara da indústria da construção), Secovi-SP (sindicato do setor) e Sinduscon-SP (sindicato da construção civil)

Quem quiser ter o apartamento adaptado precisa avisar a construtora antes
do início das obras e especificar quais alterações deseja.

A mudança é feita sem custo, mas, se houver distrato (desistência), o valor
gasto para adaptar o imóvel fica com a construtora. Tudo isso deve estar no
contrato.

Dessa forma, um prédio poderá ser construído com várias unidades
acessíveis, se houver procura, ou nenhuma, caso os compradores não
solicitem as adaptações.

Quem não optar pelo apartamento acessível já na planta poderá fazer isso no futuro, arcando com os custos e fazendo sua própria reforma. Como todos os imóveis serão adaptáveis, vai ser mais fácil instalar os itens de acessibilidade depois.

A arquiteta Maria Cecília Denadai, que trabalha para a construtora MBigucci, explica que, quando as mudanças não são previstas na planta do edifício, muitas vezes é impossível fazer as alterações após a construção.

“O desenho tem que ser muito bem estudado, senão não permite que você tire uma parede porque tem tubulações hidráulicas ou pilares que são estruturais”, afirma.

Quando o projeto do prédio não permitir alterações futuras na planta — caso de construções pré-moldadas, por exemplo-, a opção que as construtoras têm é entregar 3% das unidades totalmente acessíveis para pessoas com algum tipo de deficiência.

Desde 2015, empreendimentos de interesse social, como os do programa
Minha Casa Minha Vida, já precisam obedecer essa cota.

A medida que entrou em vigor em janeiro vai afetar principalmente imóveis de médio e alto padrão, que até então só tinham que ter as áreas externas, de uso comum, acessíveis para pessoas com deficiência.

“Os apartamentos, que antes eram naturalmente acessíveis porque tinham cômodos amplos, foram diminuindo a partir dos anos 1990”, afirma Silvana Cambiaghi, arquiteta que participou da elaboração da cartilha “Acessibilidade em Unidades Residenciais“, criada por entidades do setor.


Ela teve poliomielite na infância e usa cadeira de rodas. Para comprar o
próprio apartamento, recorreu a uma unidade construída nos anos 1960, por ser ampla.

Cambiaghi ressalta que, em geral, as maiores dificuldades para quem é
cadeirante estão na cozinha, que costuma ser estreita demais, e nos
banheiros. Convencionou-se utilizar portas de 60 centímetros de largura nesses cômodos, o que impede a passagem da cadeira. Uma vez dentro do ambiente, é comum que não haja espaço para manobrar a cadeira e chegar até o vaso.

Outro trecho da lei obriga que os imóveis totalmente adaptados sejam distribuídos em diferentes andares do edifício. Hoje, é permitido que as unidades acessíveis do Minha Casa Minha Vida fiquem apenas no térreo, andar que geralmente é menos valorizado no mercado.

Qualquer pessoa poderá comprar um imóvel com a planta adaptada para ser acessível. Não é preciso comprovar uma deficiência física.

Apartamentos adaptados também são acessíveis para idosos ou pessoas que sofrem de doenças degenerativas.

O escritório Oliva Arquitetura reformou e adaptou no ano passado um apartamento de 142 metros quadrados, em São Paulo, para uma idosa que tem mal de Parkinson.

Em decorrência da doença, ela tem dificuldade de se locomover, perde o equilíbrio com facilidade e precisa ter apoios para se segurar.

O escritório então desenvolveu um corrimão de madeira adaptado ao formato da mão da moradora, que, por causa da enfermidade, não tem a total mobilidade dos dedos.

“Fizemos quatro formatos diferentes de corrimão e fixamos em diferentes alturas, para ver com qual ela se sentia mais confortável”, afirma a arquiteta Fernanda Mendonça.

Os corrimãos estão na maior parte do imóvel, na sala, corredor e nos quartos. Como são de madeira, combinam com a decoração da casa, que tem o material no piso e em móveis.

No banheiro, a arquiteta instalou barras ao lado do vaso, no chuveiro e na
banheira. O piso também foi pensado para se adaptar às necessidades da
casa. Mendonça evitou o uso de porcelanato polido, que fica escorregadio
quando molhado.

A moradora não utiliza cadeira de rodas neste momento, mas pode vir a
precisar no futuro. “Pensamos o projeto de forma que, caso ela precise,
possamos adaptá-lo”, afirma a arquiteta.

Os corredores foram feitos com largura suficiente para a passagem da
cadeira, e o vão das portas pode chegar a 80 centímetros.

Fonte: Folha de SP

Saiba como usar a cor vermelha na decoração de seu lar sem erros

Arquitetas Cristiane Schiavoni, Cris Paola e Ieda Korman dão dicas importantes sobre como utilizar a cor e suas nuances na decoração dos cômodos da residência de modo harmonioso e sem exageros.

Na decoração, o vermelho é considerada uma cor vibrante e intensa, que traz vida e personalidade ao ambientes, mas requer cuidado e cautela na aplicação.

Para acertar na hora de empregar o tom na decoração, as arquitetas Cristiane Schiavoni, Cris Paola e Ieda Korman dão as dicas. Confira!

Estude o ambiente

Cristiane Schiavoni recomenda que deve -se evitar usar o vermelho em espaços cujo objetivo seja, prioritariamente, trazer aconchego.

“Por ser uma cor estimulante, não é indicado empregar com muito destaque nos quartos. Mas, na cozinha e sala, o vermelho vai super bem”, explica.

A arquiteta Cris Paola ainda acrescenta que se o vermelho for a cor predominante no projeto, vale realizar um estudo de luz.

Quem ama vermelho, mas não deseja usar-lo com predominância do ambiente, pode investir na cor em objetos de casa, com lustres, quadros e criado mudo.

Outras Nuances

Para quem tem medo de ousar e apostar em um vermelho vibrante, vale investir nas nuances que transpõe entre vinho, marrom, laranja e, até mesmo amarelo, assim como em gradientes mais delicados e suaves, puxados para o magenta.

Fonte: Viva Cidade