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Fachada de edifício desaba sobre carros e local é interditado em Fortaleza-CE

Parte da fachada de um prédio na Rua Lígia Monte, no Bairro Cocó, em Fortaleza, desabou e fez um buraco no subsolo do edifício, atingindo veículos que estavam estacionados no local. O Edifício Salinas foi interditado, e ninguém ficou ferido. Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar estão no local.

“O prédio já tem uma idade bem considerável e necessitava de manutenção. A gente observou que a fachada de um dos apartamentos veio a cair e veio a comprometer a parte do subsolo e atingiu dois veículos”, disse o coronel Marcos Gomes, do Corpo de Bombeiros.

Todos os moradores foram retirados do prédio. Segundo o coronel Gomes, pelo menos seis famílias moravam no edifício.

O local vai permanecer interditado para ser avaliado por técnicos da Defesa Civil de Fortaleza.

A queda da fachada ocorreu um mês após o desabamento do Edifício Andrea, também em Fortaleza, tragédia que matou nove pessoas. Sete pessoas foram resgatadas com vida sob os escombros da estrutura.

Fonte: G1

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Polícia investiga queda de menina de 2 anos do 4° andar de condomínio em Jacarepaguá

Uma menina de 2 anos caiu do quarto andar do prédio onde mora com a mãe e o padrasto em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, na última quinta-feira (14.11.2019). Ela foi socorrida inicialmente ao hospital das clínicas do bairro e depois foi transferida ao Serviço de Assistência Médico-Cirúrgica Infantil (Samci), no Andaraí, na Zona Norte da cidade.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o caso foi registrado na 32ª DP (Taquara) como lesão corporal culposa, e investigações estão em andamento para apuração do fato.

A mãe e o padrastro da criança deverão ser ouvidos na delegacia. Consta no boletim de ocorrência que eles estão na unidade de saúde acompanhando o tratamento da paciente, que sofreu traumatismo com afundamento frontal e várias lesões pelo corpo.

De acordo com testemunhas, ambos estavam no interior do imóvel quando a menina caiu, por volta das 10h30. No momento, o padrasto estaria arrumando o quarto do casal. Ao levar a roupa de cama para a área de serviço, ele ouviu gritos vindos do lado de fora do apartamento. Foi então olhar pela janela da sala o que estava acontecendo e viu sua enteada caída no chão.

O homem afirmou acreditar que a criança tenha entrado no cômodo, que estaria com a porta encostada, subido na cama e aberto a janela, que estaria fechada. A mãe estava em outra parte da casa e não presenciou a queda.

As janelas do apartamento não possuem grade ou tela de proteção. O local foi fechado para perícia e também houve isolamento da área externa.

O hospital informou não ter autorização para informar o estado de saúde da criança. No entanto, segundo Toni Marques, o pai dela, seu quadro continua grave, porém estável. Ela está reagindo bem, embora esteja em coma induzido.

Fonte: Extra

Esse caso não é o primeiro do ano, em outubro/19, uma menina de 10 anos cai do 10º andar em Belo Horizonte-MG.

Será que o poder público terá que intervir nestes casos? 

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Marquise de condomínio desaba nos Jardins e deixa um morto

Uma marquise de um prédio nos Jardins, Zona Oeste da cidade de São Paulo, desabou na noite desta quarta-feira (13.11.2019). Uma pessoa morreu.

Por volta das 19 horas, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado para atender a ocorrência da queda da estrutura de um prédio residencial na Rua Bela Cintra. Dois amigos foram atingidos pelo desmoronamento, segundo os bombeiros, sendo que Thiago Nery, de 17 anos, morreu. Ele não morava no edifício.

A outra vítima, João Tess Portugal, era morador do prédio, quebrou o tornozelo e sofreu escoriações. Ele foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde vai ser submetido a exames. Os dois jovens eram alunos do último ano do Colégio Santa Cruz.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Marcos Santana, a marquise tinha infiltrações e sinais de manutenções antigas.

Fonte: G1

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Síndico morre baleado após briga por vaga de garagem com guarda-civil

 

Uma discussão por causa de uma vaga de garagem terminou com a morte do síndico Paulo Vicente Vilhena Duarte, 56 anos, por volta da 0h05 desta terça-feira (05.11.2019), em Osasco (Grande SP). Ele teria sido baleado acidentalmente por um guarda-civil municipal, de 29 anos, que estava de folga.

Segundo relatado pelo guarda à polícia, ele e o síndico iniciaram uma discussão após a vítima alegar que a vaga de garagem era dele e não do GCM. Duarte teria apresentado um documento de 2011 para “provar” a posse da vaga.

Por conta disso, os dois iniciaram uma discussão, durante a qual o síndico teria tentado pegar a arma do guarda, que “teria disparado acidentalmente, atingindo o abdômen da vítima, onde o projétil ficou alojado”, diz trecho da ocorrência com a versão contada pelo GCM. 

Após o tiro, disparado por volta das 18h10 de segunda-feira (4), o guarda acionou socorro à vítima por telefone. Uma unidade de resgate dos bombeiros prestou os primeiros socorros ao síndico, que foi levado posteriormente ao hospital municipal Antônio Giglio por uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências). 

No local, ele foi submetido a uma cirurgia no intestino delgado. Porém, no início da madrugada desta terça, ele morreu. A causa preliminar da morte, segundo relatório de óbito, é “choque hipovolêmico” (quando se perde muito sangue, fazendo com que o coração deixe de ser capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo), que resultou em uma parada cardiorrespiratória.  

A arma do GCM, uma pistola calibre ponto 40, e 13 munições intactas foram apreendidas pela polícia. Ele foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). 

Outro lado

A Prefeitura de Osasco, gestão Rogério Lins (Pode), afirmou que afastou o GCM das ruas e que ele vai fazer serviços administrativos durante investigações da Polícia Civil e apuração da Corregedoria da GCM. O governo municipal confirmou a versão contada pelo guarda à polícia, de que o síndico teria tentado desarmar o GCM, após ambos discutirem por conta de uma vaga de garagem. 

Fonte: Tribunaonline / R7

 
 
 
 
 
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Edifício Andrea desaba em Fortaleza-CE e deixa vítima

Treze horas após o desabamento do Edifício Andrea, uma pessoa foi retirada dos escombros morta na noite desta terça-feira (15), no Dionísio Torres. A informação foi confirmada, no local, pelo Coronel Luís Eduardo Soares de Holanda, comandante do Corpo de Bombeiros, por volta das 23h56 desta terça-feira (15). 

 

A vítima foi identificada como Frederick Santana dos Santos, de 30 anos. “Ele não estava no prédio, estava trabalhando no mercadinho ao lado, que foi já um efeito colateral do desabamento do prédio que acabou atingindo a esse mercadinho. Ele é a nossa primeira vítima confirmada”, disse o coronel Holanda. 

 

Corpo de Bombeiros dá números oficiais da tragédia no Edifício Andrea:

1 morte;
8 seguem desaparecidos no escombros; e;
9 resgatados com vida. 

 

De acordo com informações do local, o homem retirado é o que estava descarregando o caminhão de água no mercantil vizinho ao prédio, quando houve o desabamento. Ele foi atingido e teve partes do corpo imprensado nos escombros. 

 

No momento do resgate, o Corpo de Bombeiros pediu silêncio às pessoas que estavam na região, para tentar escutar possíveis pedido de ajuda.

 

AMIGO ESPERAVA RESGATE

 

O outro entregador que descarregava o mesmo caminhão conseguiu correr a tempo e sobreviveu. Antônio Gomes Marcelino, 34 anos, disse, de manhã, que esperava que conseguissem retirar o amigo. “Ele não conseguiu sair. Traga notícias dele. Eu nasci de novo. Eu corri, estava em baixo, no comércio de frente”, disse Antonio.

 

Em nota, a Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a família da vítima já foi comunicada e que recebe acompanhamento psicológico e social. “Até o momento, nove pessoas foram resgatadas com vida dos escombros. Outras oito pessoas foram reportadas às autoridades como presentes no local durante o desabamento e seguem como desaparecidas. O trabalho de buscas continua 24 horas”, informa ainda a nota. 

 

PRIMEIRA VÍTIMA

 

Esta é a primeira vítima da tragédia que aconteceu no cruzamento das ruas Tibúrcio Cavalcante com Tomás Acioli. De manhã, os Bombeiros informaram que uma pessoa tinha morrido, mas a informação foi corrigida no início na noite de hoje, tanto pelos Bombeiros, como pelo governador Camilo Santana. Frederick, portanto, é a primeira vítima do desabamento do Edifício Andrea. 

 

Prefeitura de Fortaleza diz que prédio foi construído de maneira irregular

 

Não há registros oficiais do prédio, de acordo com a administração municipal. Até 1995, havia uma casa no terreno.

 

Segundo a prefeitura, até 1995 havia uma casa no lugar do Edifício Andrea, na Rua Tibúrcio Cavalcante. O primeiro imóvel foi erguido na década de 1970.

 

A administração municipal informou ainda que a construção irregular dos sete pavimentos é o motivo pelo qual não há registros oficiais do prédio.

 

Construção sem engenheiro responsável

 

Emanuel Maia Mota, presidente do Conselho Regional de Engenharia do Ceará (Crea-CE) afirmou, em uma entrevista coletiva, que também não tem registro ou nome de um engenheiro responsável pela construção do Edifício Andrea.

 

“Aqui no Crea a gente está constituindo uma comissão que vai levantar informações acerca da responsabilidade, dos profissionais que estavam ali na nuvem, digamos assim, de serviços a serem executados, e vamos repassar isso para a Defesa Civil, para a perícia, enfim”, afirmou ele.

 

“Em havendo algum tipo de culpabilidade, pode se ter até a suspensão do registro deste profissional e a questão de causas, os motivos, porque caiu, porque aconteceu isso, é responsabilidade da perícia forense fazer todas estas investigações e analises.” –Emanuel Maia Mota, presidente do Crea-CE

 

O Crea não quis comentar a imagem divulgada pelos vizinhos, que já temiam uma tragédia: na garagem do prédio, um vídeo feito na segunda-feira (14) mostra que as colunas de sustentação tinham as vigas à mostra. E uma delas estava coberta por um plástico.

 

Mota afirmou que foi registrada, nesta segunda-feira (14), uma Anotação de Responsabilidade Técnica informando uma reforma de recuperação de construções e pintura no Edifício Andrea, orçada em R$ 22.200. O documento é exigido sempre que condomínios ou donos de casas vão fazer uma obra no imóvel.

 

Fonte: Diário do Nordeste / G1
 

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Setembro amarelo – Mês de combate ao suicídio.

Suicídio: falar é o melhor caminho

Sempre delicado (e temido), o tema da morte e do luto muitas vezes não encontra lugar para ser discutido, sendo o suicídio com a mais alta rejeição, um tabu, um interdito, um segredo. Os próprios familiares da pessoa que se matou muitas vezes não encontram guarida e conforto, pois de alguma forma são estigmatizados ou, pior, culpabilizados pela tragédia ocorrida com eles.


Neste mês, há um destaque nacional para tal tema, Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio que foi criado por aqui pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). A fim de diminuir o tabu e o estigma, falar sobre suicídio é um importante meio, pois a pessoa que sofre pode ter espaço de escuta, ser encaminhada a lugares especializados, além de ajudar familiares e amigos.


No que se refere ao suicídio no condomínio, seja no apartamento da família ou nas dependências do prédio, há uma necessidade do gestor de estar preparado para lidar com a família, ajudá-los com as questões burocráticas, mas também com um conforto emocional, neste último caso, é preciso ter alguma qualificação no assunto.

Quando uma tragédia assola um condomínio, todos são de alguma forma tocados, mobilizados em menor ou maior grau, mesmo quando há uma morte por doença ou natural (seja no hospital ou em casa) de um morador. Os próprios funcionários também devem ser ouvidos.

Cabe ressaltar que o suicídio não tem causa única, ou seja, é multifatorial, cada caso um caso, mas devemos salientar que houve um aumento de suicídio em idosos. A população brasileira teve um envelhecimento significativo, isto é, há muitos moradores que são idosos e sozinhos, aumentando a chance de suicídio.


Falar sobre a morte e o morrer não é um assunto tranquilo, mas é muito necessário, que, além desse mês, possamos abrir um espaço importante para debater, falar e ouvir.

Rebeca Simão
CRP: 06/125257
Psicóloga Clínica
Atendimento psicológico para pessoas enlutadas

Idosa morre após cair em fosso de elevador de condomínio residencial

Uma idosa de 64 anos morreu na tarde do sábado (24/08/2019), após cair no fosso do elevador de um prédio residencial localizado na Avenida Garibaldi, em Salvador.

A vítima foi identificada como Maria de Fátima Nascimento Silva e morava no prédio. Conforme informações de testemunhas, a idosa abriu a porta do elevador mas o equipamento não estava parado no andar. 

“Ela disse que estava indo para o salão de beleza e quando abriu o elevador caiu lá embaixo, não conferiu se o elevador estava no andar”, disse Saint Laurent Souza, vizinho da vítima. 

Vizinhos da vítima relataram que ela caiu do terceiro andar, mas a altura equivale ao sexto andar por conta dos andares extras da garagem e área de lazer. 

Após a queda, a idosa ainda ficou consciente e gritou por socorro conforme relatou Saint Laurent. 

“Quando eu abri a porta do elevador ela estava lá no poço, em cima do elevador e estava consciente, conversou normal. Ela me deu o telefone do filho dela só que quando começou o resgate ela ficou inconsciente. 

O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreu a vítima. Ela foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, este foi o sexto acidente com elevador na capital baiana, em 2019.

Fonte: G1 Bahia

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Vazamento de gás pode ser a causa falecimento de família em condomínio de Santo André-SP

Família é encontrada morta em apartamento no ABC Paulista.

Polícia suspeita que óbitos estejam associados à asfixia por inalação de monóxido de carbono resultante da queima de gás do aquecedor. Caso lembra fatalidade de brasileiros no Chile.

 
Quatro pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas neste domingo (14/07/2019) em um apartamento na rua Haddock Lobo, na Vila Bastos, em Santo André (SP).
 
A polícia ainda investiga o motivo dos óbitos, mas, por não identificar sinais de arrombamento no imóvel, a suspeita é de que todos tenham falecido em decorrência de asfixia por inalação de gás.
 
A tragédia lembra o falecimento de uma família brasileira no Chile, em junho, vítima de intoxicação de gás.

As suspeitas do delegado responsável pelo caso, Roberto von Haydin, são de que o aquecedor a gás do apartamento tenha provocado as mortes.
 
A polícia não identificou uma chaminé acoplada ao aparelho e observou que as janelas estavam todas fechadas.
 
No apartamento, a perícia não encontrou sinais de arrombamento ou violência aos pontos de acesso ao imóvel.

Os quatro foram encontrados mortos pela irmã de um dos moradores, vizinha dos parentes.
 
Dois adultos, um adolescente e uma criança com ascendência oriental foram identificados sem vida quando a polícia chegou.
 
Uma mulher adulta estava no banheiro, dentro do box, com o chuveiro ainda ligado. No sofá, se encontravam um homem adulto e uma criança. Em um dos quartos, havia uma adolescente. 

A perícia acredita que as mortes ocorreram entre sexta-feira, quando a família voltou de uma viagem à Disney, e sábado.
 
O problema, suspeita a polícia, pode ter sido ocasionado no chuveiro. A concentração de monóxido de carbono resultante da queima do gás do aquecedor, sem a ventilação correta para expulsar a toxina, pode ter levado os quatro a óbito.
 

Fatalidade no condomínio do Chile

 
O caso lembra o da morte da família Souza e Kruger, em que seis brasileiros foram encontrados sem vida em um apartamento em Santiago, no Chile.
 
O imóvel havia sido alugado para comemorar o aniversário de uma das vítimas, que completaria 15 anos.
 
A suspeita de bombeiros chilenos era de que os óbitos teriam ocorrido devido a um vazamento de monóxido de carbono resultante de gás natural.

A morte da família é investigada no Chile pelos Carabineiros — o equivalente à Polícia Militar de Santiago — como negligência.
 
O apartamento alugado estava sem vistoria há 15 anos, segundo reportagens da imprensa local.
 
Uma das vítimas telefonou para a corporação informando que todos estavam passando mal e pediram por ajuda. O socorro não chegou, alegando não ter encontrado o endereço. Horas depois, foram encontrados todos mortos.
 

Família de Santo André

A perícia preliminar realizada no apartamento indica que o casal e os dois filhos, um de 3 anos e outro adolescente, tiveram mortes simultâneas.
 
A polícia suspeita que eles morreram após asfixia por monóxido de carbono, que afeta o corpo em poucos minutos.
 
O aquecedor de gás do apartamento, localizado no 12º andar, estava sem chaminés.

Uma medição feita pela perícia indiciou que havia mais monóxido de carbono do que o tolerável no apartamento. 

Hipótese mais provável

A hipótese mais provável é que, sem o cano e a chaminé, o monóxido de carbono proveniente da queima tenha sido lançado para dentro do apartamento.

Polícia suspeita que família morreu asfixiada por gás do aquecedor em Santo André

Segundo médicos, se as janelas do apartamento estivessem abertas, a família teria tido chance de sobreviver.

O pai, Roberto Utima, de 46 anos, foi encontrado deitado no sofá com o filho Enzo, de 3 anos no peito.

A mãe, Katia, estava caída do box com o chuveiro ligado. A filha adolescente, Barbara, estava na cama.

Um passarinho da família também faleceu.

“Se você dispõe de um equipamento que faz uma queima, ele tem que estar em um local adequado, com ventilação permanente, e os gases provenientes desta queima têm que ser levados ao exterior da residência através de um duto, o duto de exaustão”, afirma o tenente André Elias, do Corpo de Bombeiros.

Os kits para exaustão de gás são vendidos em lojas de materiais de construção por preços entre R$ 60,00 e R$ 70,00.

A Associação Brasileira de Aquecedores a Gás diz que “os dutos de exaustão de aparelhos projetados com essa estrutura precisam estar corretamente instalados e em bom estado de conservação, para garantir que o gás sejam levados para fora“.

Sem exaustor

Segundo o síndico do prédio, que mora no local há quase 20 anos, a construtora entregou as unidades com sistema de aquecimento elétrico.

Há dez anos, alguns moradores optaram pela conversão. Foi quando foi constatado que o apartamento de Roberto já tinha aquecedor a gás abastecido por um botijão – sem sistema de exaustão.

Foi refeito todo o trabalho lá. Não me lembro se houve necessidade de troca de equipamento porque era GLP ou se foi feita adaptação, mas a parte de exaustão foi feita pela Comgás.

E agora, infelizmente, entrando no apartamento, entramos e detectamos que estava sem sistema de exaustão. Por quê? Não sei, não tenho como responder por isso”, afirmou o síndico, Edson Ferrari.

Como funciona

O monóxido de carbono, resultante da queima, é um gás tóxico que não tem cheiro. Quando inalado, entra na corrente sanguínea e se une à hemoglobina, que é responsável pelo transporte do oxigênio. Em alguns segundos já começa a faltar oxigênio no cérebro, com efeitos imediatos.

(Os efeitos) vão depender da concentração a que é exposta o indivíduo. Têm alguns sintomas antes: começam a ter sintomas como turvação visual, cansaço, náusea, umas podem chegar a vomitar (…) e, conforme a concentração vai subindo, sintomas neurológicos vão se agravando, evoluindo para coma e, eventualmente, morte”, disse o toxicologista Alvaro Pulchinelli Junior.

 
 
 
Fonte: Correio Brasiliense / GloboNews
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Empresário e filha morrem em apartamento com possível vazamento de gás em Campos do Jordão

Homem de 57 anos e menina de 9 foram encontrados na noite de sábado, quando a temperatura chegou a 4ºC. Local passou por perícia que deve apontar motivo das mortes

SOROCABA – Um empresário de 57 anos e sua filha de 9 anos foram encontrados mortos no apartamento em que ele morava, na noite deste sábado, 8, em Campos de Jordão, no interior de São Paulo. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que pai e filha foram vítimas da inalação do gás que teria vazado de um aquecedor e morreram por asfixia.

No apartamento, em um condomínio da Vila Jaguaribe, havia um botijão de gás de cozinha acoplado ao equipamento. O laudo necroscópico, que deve confirmar a causa da morte, e o laudo da perícia feita no local devem ficar prontos em 30 dias.

O empresário Luiz Manoel Vasconcelos Rosa, dono de um comércio de artigos de couro, estava separado da mulher e passava o fim de com a filha Rebeka. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, a polícia foi acionada por volta das 19h, quando uma funcionária do empresário foi ao local, após não ter conseguido contato com ele pelo telefone. O Corpo de Bombeiros também foi mobilizado e pediu apoio ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A equipe médica constatou o óbito do empresário e da filha. Os corpos não tinham sinal de violência, mas o local estava totalmente fechado. Os corpos de pai e filha foram encontrados em cômodos diferentes – ela teria tentado sair do apartamento. Os bombeiros ventilaram o local e recolheram o botijão para análise. Na noite de sábado, a temperatura na cidade chegou a 4,1 ºC, frio que pode ter levado o empresário a acionar o sistema de aquecimento.

A Polícia Civil registrou a morte como suspeita, embora não houvesse sinal de arrombamento no apartamento. Imagens de câmeras de monitoramento e do circuito interno serão analisadas pela investigação.

Vasconcelos era um comerciante conhecido na cidade e tinha sido candidato a vereador pelo Partido Verde nas eleições de 2004. Seu corpo e o da filha foram velados na Câmara Municipal e sepultados no fim da tarde.

A Associação dos Amigos de Campos do Jordão (AME) divulgou nota lamentando a morte do empresário e de sua filha. “Luiz Manoel sempre demonstrou compromisso com Campos do Jordão e sua última iniciativa em prol da cidade foi ser um dos patrocinadores do Raid Solidário Ame Campos Alfa Romeo Club 2019, evento realizado em prol de entidades de assistência s idosos de Campos do Jordão”, diz a nota.

O prefeito da cidade, Fred Guidoni (PSDB), e a primeira-dama, Juliana Cintra, manifestaram “profundo pesar” pelo falecimento de Luiz Manoel e sua filha. “Nossos sentimentos e solidariedade à família e amigos. Que Deus conforte o coração de todos”, escreveu.

Família brasileira morreu intoxicada no Chile

No dia 22 de maio deste ano, os corpos de seis brasileiros foram encontrados em um apartamento alugado, em Santiago, capital do Chile. Conforme a investigação da polícia chilena, os brasileiros morreram por intoxicação por monóxido de carbono. Esse produto tóxico, segundo as autoridades chilenas, resultou da queima do gás usado no aquecimento do chuveiro e no sistema de calefação do apartamento. A família, um casal e seus dois filhos, de Biguaçu, na Grande Florianópolis, outro de Hortolândia, interior de São Paulo, tinha viajado para comemorar o aniversário de uma das vítimas, uma adolescente de 15 anos.

Fonte: Terra