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Aluguéis Podem Ser Reajustados Em 20,9%. Veja Como Negociar.

Índice Corresponde À Variação Acumulada Nos Últimos 12 Meses E Vale Para Contratos De Locação Residencial Corrigidos Pelo IGP-M Com Aniversário Em Novembro – Aluguéis

Inquilinos cujo contrato de locação vence em novembro podem se surpreender com o novo valor, que poderá ser reajustado em 20,93% de acordo com a correção do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), um dos principais indicadores para reajustes contratuais. Medido pela Fundação Getúlio Vargas, ele leva em conta a alta de 3,23% no mês de outubro, e que fecha o comportamento dos preços no período de 12 meses, entre novembro de 2019 e outubro de 2020. 

Apesar da alta, Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, esclarece que a lei não obriga o reajuste. “É obrigatória a inserção de um índice de reajuste no contrato de locação. Entretanto, a aplicação ou não é uma prerrogativa do proprietário. Caso contrário, o não pagamento por parte do inquilino será configurado como infração contratual”.

A recomendação do Secovi-SP é negociar. “Locador e locatário podem chegar a um acordo que seja vantajoso para ambas as partes. Se o imóvel é ocupado por um bom inquilino, que sempre cumpriu em dia suas obrigações contratuais, o proprietário vai preferir negociar a ter de arcar com custos como condomínio e IPTU. E, ainda, ter de buscar um novo inquilino”, afirma Sartori. Aluguéis

O maior volume de negociação, segundo o Secovi-SP, ocorreu entre abril e agosto deste ano. Sondagem realizada pela entidade com as imobiliárias da Rede Secovi de Imóveis mostrou que, em média, 50% dos inquilinos solicitaram a renegociação do aluguel entre os meses de abril e agosto de 2020.

“Os acordos continuam ocorrendo, apesar de ser em menor volume, tendo em vista que o comércio voltou a funcionar e alguns setores passaram a recontratar. Mas o descolamento do IGP-M pode ocasionar negociações mais restritas, relativas ao aumento provocado pelo reajuste”, diz Sartori.

Fonte: City News

PIX NÃO SUBSTITUI SEGURANÇA DO BOLETO NA LOCAÇÃO E NO CONDOMÍNIO

Forma de pagamento prevista no contrato prevalece

A novidade do PIX, que permitirá transferências de dinheiro e pagamentos instantâneos a qualquer hora ou dia, sem nenhum custo, tende substituir o DOC e o TED por gerar economia. Entretanto, o PIX não substituirá o boleto que se consagrou pela segurança ao permitir ao credor o controle célere do pagamento, que evita que o devedor pague valor diferente do contratado, e que acarreta ao devedor tranquilidade de não ser cobrado em duplicidade.

As imobiliárias que administram milhares de imóveis passaram a adotar os boletos em decorrência da solicitação dos inquilinos para evitarem custos com o deslocamento que era necessário para pagar a obrigação. Motivados pela comodidade e pelo transtorno de não ser possível encontrar o síndico em casa 24 horas para receber a taxa, os condomínios seguiram o mesmo caminho, ou seja, passaram a adotar o boleto que permite, inclusive, que o credor insira mensagens e orientações relevantes para a segurança da transação.

Portanto, caso o PIX não venha a oferecer um controle de pagamentos para as empresas que necessitam das informações que o sistema de boleto fornece, será impossível evitar os custos decorrentes da sua emissão. A inovação do PIX é boa para o mercado, mas, por outro lado, facilitará a fraude em diversas situações, podendo gerar prejuízo para quem fornecer, sem a devida cautela, a sua “chave de endereçamento”, que se origina de e-mail, CPF, telefone ou código de números e letras aleatório, chamado de “EVP”, do favorecido pela transferência. O sistema nem começou a funcionar e já circulam notícias de bancos ou terceiros se utilizando desses dados, sem autorização da pessoa, para criar chaves falsas ou à revelia do cliente.

Como de costume, haverá aqueles que insistirão em não pagar os custos de emissão do boleto bancário, tentando ignorar que assumiram tal compromisso ao assinarem o contrato, entre eles, o de locação, compra ou, no caso do condomínio, a ata da assembleia que aprovou que o credor receberá o crédito somente por meio do boleto que contém os dados que permitem o controle de quem se encontra inadimplente ou em dia.

Quanto à legalidade da tarifa que o banco cobra para emitir o boleto, o STJ pacificou o entendimento de que entre locador e inquilino não há relação de consumo, pois essa é regulada pela Lei do Inquilinato 8.245/1991. Por ser direito disponível, cabe ao inquilino assumir tal pagamento, com base no art. 327 do Código Civil, que trata “Do lugar do pagamento”, pois tal sistema foi adotado para facilitar a quitação do aluguel por parte do devedor. Além disso, o inciso VIII, do art. 22 da Lei 8.245/1991 permite a contratação que transfere essa taxa ao inquilino. Há inúmeras decisões judiciais confirmando as leis que regulam essas relações não se sujeitam a nenhuma resolução ou portaria do Banco Central.

Por todos serem obrigados a respeitar a CF, o ato jurídico perfeito, a hierarquia e a especialidade das normas, o contrato prevalece em prol da segurança jurídica.

Fonte: O Tempo

Manutenção elétrica pode reduzir custos e evitar tragédias em condomínios

Tanto nas unidades privativas quanto nas áreas comuns, a manutenção elétrica é uma questão indispensável para a segurança dos moradores, trabalhadores e demais pessoas que circulam pelo condomínio.

Para passar algumas dicas práticas, o Viva o Condomínio entrevistou a gerente comercial da empresa NQ Elétrica, Roberta Silva, para passar algumas informações úteis para procedimentos de segurança e economia de energia elétrica nos condomínios.

Viva o Condomínio: Quais os riscos da falta de manutenção elétrica nos condomínios?

NQ Elétrica: Superaquecimento de equipamentos, aumento de gasto com energia elétrica e manutenção corretiva, além do risco de incêndio em decorrência de um curto circuito.

VC: Qual a responsabilidade do síndico?

NQ: Cabe ao síndico contratar uma empresa qualificada e especializada para fazer uma vistoria periódica, conforme a idade do prédio, na rede elétrica da área comum do condomínio.

VC: Existem sinais de que o prédio precisa de manutenção?

NQ: Sim. Desligamento constante de disjuntores; oscilação de energia; queima constante de equipamentos, como bombas d’água e lâmpadas. Além disso, fiações expostas (o que pode ocasionar um choque elétrico).

VC: Quais medidas de prevenção o condomínio deve tomar?

NQ: Contratar uma empresa especializada e habilitada para fazer manutenção elétrica preventiva. Na hora da seleção, vale observar se os profissionais são habilitados nas certificações: NR10 (norma de segurança técnica); NR35 (norma para trabalho em altura); NBR5410 (norma que determina condições e regras para instalações elétricas). Além disso, a empresa contratada precisa ter o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) em dia, e também o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), com todos os documentos dentro da data de validade, pois alguns cursos têm data de validade (como por exemplo a NR10 e a NR35). A empresa também precisa do alvará de funcionamento. É de responsabilidade do contratante (no caso do condomínio, é do síndico) exigir a documentação, pois caso ocorra algum problema, como uma queda de altura do prestador de serviços (que não tem a NR35, por exemplo), o acidente é responsabilidade de quem o contratou.

VC: Moradores geralmente não sabem como agir em casos de incêndio. Além de divulgar os métodos de prevenção, o que pode ser feito caso haja uma emergência?

NQ: Nas áreas comuns do condomínio, é recomendado deixar bem visíveis informações como: número do corpo de bombeiros, localização de hidrantes, extintores de incêndio e saída de emergência.

Diante do pânico, os moradores se desesperam e tomam medidas que podem agravar ainda mais a situação.

Em caso de emergência, a recomendação é ligar para o corpo de bombeiros; acionar a chamada de emergência; manter-se em lugar visível para que possa ser socorrido pelos bombeiros. Em hipótese alguma pegar o elevador, pois em caso de incêndio, há o corte de energia e a vítima pode ficar presa.

VC: É possível economizar na conta de energia elétrica através da manutenção preventiva?

NQ: Sim. Através da manutenção preventiva é possível encontrar diversas soluções. Nossa empresa desenvolveu o filtro capacitivo, que protege e otimiza a rede elétrica local contra distorções causadas por surtos, gerando qualidade na energia elétrica e, por consequência, maior desempenho e durabilidade de equipamentos.

Com a instalação do filtro capacitivo, a energia circulante dentro do condomínio torna-se mais eficiente e a rede fica protegida de descargas elétricas e das correntes harmônicas indesejadas, pois elas são as responsáveis pelo aumento no gasto com energia elétrica e consequentemente redução da vida útil de equipamentos, como bomba d’água e lâmpadas. Ao instalar o filtro capacitivo, a energia chega limpa até rede elétrica do condomínio, reduzindo de 8 a 20% o consumo mensal.

Por: Redação Viva o Condomínio

Ex-síndico é condenado a prestar contas da sua gestão em condomínio

A prestação de contas da sua administração é dever inerente do síndico de condomínio, e nela deve-se especificar as receitas, despesas e eventuais investimentos.

Dessa forma, a 6ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis condenou um ex-síndico, que não prestava contas do seu condomínio adequadamente, a apresentar as informações necessárias.

O condomínio ajuizou uma ação de exigir contas devido a irregularidades na prestação de contas do período em que o homem ocupou a função de síndico. Alguns gastos não teriam sido comprovados com as devidas notas fiscais. Isso levou o conselho consultor do condomínio a rejeitar contas apresentadas em assembleia ocorrida depois de ele ter renunciado ao cargo.

Na sentença, o juiz Celso Henrique de Castro Baptista Vallim destacou estar decidindo apenas sobre a obrigatoriedade da prestação de contas. A discussão acerca dos valores ocorre apenas em uma segunda fase desse tipo de processo.

Clique aqui para ler a decisão
5012127-06.2019.8.24.0023

Fonte: Conjur

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Vizinhos transformam grupo de WhatsApp do condomínio em marketplace

O  comércio de porta em porta desapareceu no Brasil na década de 1990, quando os  shopping centers ganharam a atenção dos consumidores. Mas a pandemia pode ter retomado algumas relações de compra e venda do passado. Isso tem acontecido num condomínio residencial, na Zona Oeste de São Paulo. 

Vizinhos têm fortalecido suas relações com a pandemia, comprando e trocando produtos entre si. Desde o início do isolamento social, em março, o grupo de WhatsApp do condomínio – que antes servia para trocar dicas sobre serviços do bairro e conversar sobre questões do prédio – se tornou uma vitrine virtual, pela qual os moradores interagem para, depois, comprar uns dos outros de porta em porta.

“E fazer ‘escambo’ também: já troquei máscaras por cachaça, bolos, tortas e outras coisas”, diz a moradora Sueli Tubosaka. Sueli é representante comercial do ramo de tecelagem e, com a pandemia, seu trabalho parou. “Meus clientes são confecções, atacadistas, varejistas e lojistas de roupas prontas”, explica ela. Assim, surgiu a ideia de costurar máscaras e cachecóis.

“Uma amiga me emprestou uma máquina de costura, comecei a fazer máscaras em tecido com as amostras que tinha, para mim e para minha família. Foi aí que veio a ideia de vender”, diz Sueli. A moradora pretende retomar a carreira no ramo de comércio de tecidos após o fim da pandemia, mas acredita que o fenômeno das vendas no grupo do condomínio deve perdurar.

Essa é a mesma impressão de Pedro Moraes, outro morador do condomínio. “Além de promover uma maior interação entre a comunidade, é uma ótima forma de colaborar com pessoas que vendem seus produtos”. Pedro e sua família tocavam o restaurante Casa do Barão. Quando a pandemia começou, tiveram de fechar as portas e começaram a apostar na venda dos pratos sob encomenda no grupo do condomínio.

“Esse comércio comunitário foi uma solução encontrada pelas pessoas para poder se ajudar economicamente e se manter em casa pela saúde”, afirma Pedro. Além das vendas no condomínio, o restaurante também migrou para o delivery.

Não só quem teve o trabalho paralisado teve de se reinventar na pandemia. A vizinha Isabel Cacais, que é aposentada, usou o tempo de isolamento para desenvolver habilidades e acabou gerando renda com isso.

“Sempre tive vontade de fazer sabonetes, sais de banho e produtos de beleza. Comecei a pedir os materiais pela internet, produzir e a vender no grupo”. Depois da pandemia, ela espera vender os produtos em salões de beleza.

A professora de economia da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, Nadja Heiderich, comenta sobre o caso do comércio comunitário no grupo de vizinhos.

“Existe uma relação de confiança, de fidelidade entre as pessoas, você conhece quem e como está fazendo determinado produto. É também uma maneira de fidelizar clientes, e a exclusividade é algo que as pessoas gostam. Além disso, o preço não é tão diferente dos comércios e negócios ditos tradicionais”, aponta a economista.

Ela explica que esse tipo de relação de comércio desapareceu no Brasil há 30 anos, com o surgimento de shopping centers e que pandemia trouxe uma mudança de hábitos ao consumidor. “Há uma mudança do modelo de consumo das pessoas, voltada mais para o e-commerce, não mais na loja física. A grande maioria das pessoas, principalmente os mais jovens, vai adotar sistemas digitais para compras”, diz ela.

Fonte: IG

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Importância do Síndico na recuperação das Lojas da Galeria do Rock

A Galeria do Rock é uma referência cultural em São Paulo, que, apesar do nome, virou palco para várias tribos e estilos de música. São sete andares de lojas de discos, moda, esportes. O PEGN foi conferir como a pandemia do coronavírus afetou os negócios dos comerciantes.

As mudanças já começam na entrada. Grade dos dois lados, seguranças na porta, totem de álcool gel e medição de temperatura. Tudo para garantir a segurança dos frequentadores e lojistas lá dentro.

Antonio de Souza Neto, conhecido como Toninho, era lojista e virou síndico do conjunto nos anos 90, época difícil para a galeria do rock. Das 450 lojas, apenas 60 estavam abertas. “Nada funcionava. Água, luz, telefone, iluminação, as pessoas entravam e saíam a qualquer hora. Tinha brigas, confusões, uso de drogas”, relembra.

Mas a marca era forte. Quatro anos depois de um trabalho de recuperação, a galeria inteira estava na ativa. Só que o síndico afirma que a crise econômica dos últimos anos já tinha diminuído esse número. Agora, com a pandemia, seis lojas não resistiram e fecharam os negócios.

A galeria recebia mais de 500 mil pessoas por mês antes da quarentena fechar tudo por quase três meses.

Dono de uma loja de moda hip hop há 22, o empresário Robson Marques viu o faturamento cair 80%. Ele vende de bonés e esse é um produto que o cliente não quer comprar online. As vendas pela internet garantiram apenas o pagamento das contas. Foi um trabalho de formiguinha na gestão do negócio que segurou a barra da loja fechada.

“Tive isenção total de aluguel. Eu não tenho do que reclamar. Marca, fornecedores, tive um ótimo retorno em negociações, boletos prorrogados”, conta Robson.

“Eu conversei muito com proprietários, locadores, eles facilitaram muito. Não cobraram durante o fechamento, reduziu pela metade as locações. E mesmo assim, se a pessoa tem dificuldades, eles estão facilitando”, explica o síndico Antonio.

A loja do Walter Thiago é tão famosa que virou ponto turístico dentro da galeria. Só de vinis, ela reúne cerca de cinco mil. Um paraíso pra quem gosta de rock e pop

Walter já tinha uma operação online mais estruturada e conseguiu manter 50% do faturamento. Ele diz que desde a reabertura, em junho, os clientes estão voltando: “Muita coisa mudou, mas a gente tá conseguindo superar isso e dando a volta por cima, no dia a dia a gente tá sentindo que tá dando uma melhorada”.

“Esse encantamento fez com que a galeria sobrevivesse. No primeiro dia foi tão lindo, porque teve gente que disse: ‘eu tô vindo aqui pra gastar e poder ajudar a galeria’. A solidariedade foi tão mágica, tão fantástica, que é impressionante”, comemora Antonio.

Fonte: G1

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Condomínio é condenado por rescisão antecipada de contrato de vigilância

O juiz de Direito Anderson Fabrício da Cruz, de São Bernardo do Campo/SP, julgou improcedente ação de rescisão contratual ajuizada por condomínio contra empresa de terceirização de vigilância.

Em virtude de supostos furtos ocorridos no condomínio, a ação foi ajuizada requerendo a rescisão contratual sem a aplicação de multa, além de ressarcimentos dos supostos furtos.

O magistrado, porém, afirmou que não restou comprovado qualquer vício na prestação dos serviços das rés que ensejasse a resolução dos contratos por suas culpas exclusivas.

A leitura e interpretação dos contratos objeto da lide demonstra nitidamente que a prestação de serviços acertada entre as partes (controle de acesso, limpeza e vigilância) envolvia uma obrigação de meio e não de resultado, não tendo o autor juntado aos autos qualquer prova em contrário.

Assim, prosseguiu o julgador, as rés não estavam obrigadas a efetivamente impedirem a ocorrência de algum sinistro nas dependências do condomínio.

Desta forma, a simples consumação de furtos por terceiros no local não constitui ilícito contratual, pois, não há provas que os crimes foram cometidos após evidente negligência dos funcionários contratados pelas rés.”

Segundo consta na sentença, dada a extensão territorial do condomínio, o grande número de unidades autônomas e, em consequência, de moradores, visitantes e prestadores de serviços, “não seria razoável e também violaria a boa-fé objetiva exigir das rés uma obrigação de resultado, mormente, tendo em vista que a avença envolveu a contratação de somente um mísero posto de vigilante que, por óbvio, não seria capaz de vigiar integralmente toda a área comum do condomínio”.

Então, o juiz concluiu que a ocorrência dos supostos furtos não pode ser considerada um ilícito contratual. Ao julgar a reconvenção, apontou que o autor optou pela resilição do contrato dentro do prazo de vigência, o que atrai a aplicação da cláusula penal.

Além disso, o autor deverá restituir às rés o benefício previsto na cláusula de fidelização e arcar com o pagamento dos serviços prestados no período, sob pena de enriquecimento sem causa.”

Com a decisão, o condomínio deverá pagar às rés reconvintes valor superior a R$ 750 mil. O escritório Lasas, Lafani & Salomão Sociedade de Advogados representou as rés na causa.

Fonte: Migalhas

Mulher No Mercado Imobiliário: Saiba Como Elas Conquistaram Esse Espaço!

O Mês De Março É Propício Para Lembrarmos Da Luta Feminina Por Seu Espaço Na Sociedade Como Um Todo. Esse Período Foi Eleito Para Fazermos Reflexões Sobre As Conquistas Das Mulheres E Toda Sua Evolução Ao Longo Das Últimas Décadas. Aproveitamos A Oportunidade Para Discorrer Um Pouco Sobre O Posicionamento Da Mulher No Mercado Imobiliário.

O mês de março é propício para lembrarmos da luta feminina por seu espaço na sociedade como um todo. Esse período foi eleito para fazermos reflexões sobre as conquistas das mulheres e toda sua evolução ao longo das últimas décadas. Aproveitamos a oportunidade para discorrer um pouco sobre o posicionamento da mulher no mercado imobiliário.

Sabemos que nem sempre a atuação feminina foi bem aceita no mercado imobiliário. Houve um tempo em que a mulher era proibida de ocupar esse espaço, o que durou até o ano de 1958. A proibição era prevista pelo artigo 37 da Lei nº 556, de 25 de julho de 1850 (Código Comercial Brasileiro), que foi revogado, abrindo caminho para o exercício da profissão no Brasil.

Contudo, muitas adversidades persistem, mas são aos poucos derrubadas. Os resultados práticos têm demonstrado o quanto a participação da mulher no mercado imobiliário é significativo e importante. Neste post, você confere esse cenário!

Os Principais Desafios Enfrentados Pelas Mulheres No Mercado Imobiliário

A presença feminina no mercado imobiliário já é bastante expressiva. Segundo uma pesquisa realizada no Estado de Minas Gerais, em 2016, essa porcentagem chegava a 48%. Tal representatividade certamente resulta da luta diária e incansável pelos direitos que são inerentes a todo ser humano, independentemente da de sua condição.

Contudo, nada disso foi fácil. Os obstáculos sempre existiram e continuam desafiando o cotidiano de todas as mulheres, seja porque precisam conquistar algo ou porque já alcançaram uma posição cobiçada e de alta responsabilidade. Mas, quais são os principais desafios que ainda persistem nessa luta? Vejamos a seguir.

Dupla Jornada

O que parece ser algo superado para algumas mulheres ainda é uma dura realidade para a maioria, mesmo aquelas que já detêm certa estabilidade financeira. A dupla jornada não é algo simples de lidar, muito menos de eliminar da rotina feminina.

Infelizmente, um número altíssimo de mulheres ainda precisa se preocupar, na maior parte do tempo, com a educação dos filhos e tudo que envolve essa missão, o cuidado com a casa, o marido e até a gestão das contas domésticas.

Isso sem falar daquelas que enfrentam um trânsito absurdo nas grandes cidades, dependem de transporte público lotado e chegam tarde em casa para começar uma nova etapa de trabalho, dessa vez, com os afazeres domésticos.

Preconceito

As mulheres corretoras de imóveis já sofreram preconceitos escancarados, inclusive, na própria lei, como citamos no início. No entanto, já é notório que essas barreiras vêm cedendo à medida que o tempo passa e a convivência entre homens e mulheres se torna mais igualitária.

É evidente que ainda há muito a ser feito. Não basta eliminar um artigo disposto em uma lei do século XIX. As principais atitudes e tomadas de consciência devem emergir do convívio social e da mudança dos costumes, o que está acontecendo, apesar de tantos casos inaceitáveis de agressão às mulheres que ganharam destaque ultimamente.

No mercado de trabalho, em especial no segmento imobiliário, é do conhecimento de todos que atuam nesse setor que a influência feminina é muito positiva e lucrativa para os negócios — embora ainda estejamos dando alguns tropeços, o pior em termos de preconceito já passou.

Como Pode Ser A Atuação Da Mulher No Mercado Imobiliário

Diante de tantas lutas e desafios, preparar-se para enfrentar o mercado é uma saída razoável e segura. É importante ter capacitação e conhecimento, principalmente em como vencer as adversidades da profissão de corretora e conseguir destaque na área. Com base nisso, é interessante conferir algumas dicas que preparamos para ajudar a dar impulso ao sucesso da sua carreira!

Providencie Um Registro No CRECI

Para quem deseja se profissionalizar no ramo imobiliário, o primeiro passo é conseguir um registro no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), o que é fundamental para o exercício da ocupação de corretor. No entanto, é importante atentar para a condição do CRECI de cada Estado, já que a regularização pode ser diferente de região para região.

Desenvolva Competências Humanas

Muitas carreiras exigem habilidades específicas dos profissionais para lidar com os mais variados tipos de pessoas. No mercado imobiliário, isso é particularmente importante, tanto em relação aos clientes, quanto aos colegas de trabalho, o que exige jogo de cintura para enfrentar situações inesperadas a qualquer momento do dia.

Estamos falando de empatia e inteligência emocional. Sim, é um assunto que está em alta e muita gente discute sobre isso em todas as rodas de conversa. Não é para menos, afinal, trata-se de um tema sério, que faz toda a diferença nas relações interpessoais quando bem trabalhado.

Portanto, corretores imobiliários devem estar preparados para críticas e elogios e saber administrar as duas situações com a mesma ponderação. De qualquer maneira, existem algumas condutas que podem ser desenvolvidas e bem usadas para encantar os clientes e fechar negócios com mais facilidade, como proatividade, motivação, carisma, comprometimento e empatia.

Além dessas qualidades, o espírito de liderança também tem um peso muito grande em profissões como a de corretora de imóveis e, hoje em dia, muitas mulheres assumem funções de liderança com bastante desenvoltura.

Seminário Mulheres No Mercado Imobiliário

O evento totalmente focado no publico feminino acontecerá em São Paulo no dia 27/03 e trará palestras e painéis para você adquirir conhecimentos técnicos e teóricos, além de compartilhar experiências e fazer parcerias com corretoras de imóveis de todo o Brasil.

Domine Os Conhecimentos Técnicos Da Área

Conhecer as bases técnicas de qualquer profissão é uma condição indispensável. Na área imobiliária, não é diferente. Procure dominar o conhecimento técnico necessário para progredir e se destacar no seu ramo, afinal, é dessa forma que você conseguirá ter autoridade naquilo que atua.

Lembre-se de que a capacitação constante é vital para o sucesso de qualquer profissional e costuma ser levado muito a sério pelas mulheres. Aliás, foi dessa forma que muitas conseguiram ultrapassar a marca de homens bem-sucedidos no mercado de trabalho.

O alto nível de escolaridade feminino foi responsável por boa parte dessa superação. No setor imobiliário, isso também está presente, já que as mulheres costumam se preocupar mais profundamente com o perfil das pessoas, sobre o que elas sentem, pensam e esperam encontrar. Sendo assim, invista a fundo nesses quesitos.

Para complementar, faça cursos de aperfeiçoamento e considere a opção de investir em um software de gestão para melhorar o desempenho do seu trabalho e valorizar mais o tempo.

Seja Organizada

Manter a agenda organizada é um requisito essencial para qualquer corretor de imóveis, logo, a dica é a mesma para as mulheres. Ter uma boa organização ajuda a cumprir as atividades com mais efetividade, além da pontualidade nos compromissos e nas reuniões de equipe. A eficiência da gestão da carteira de clientes também é um ponto crucial, uma vez que auxilia no entendimento de cada uma das etapas do atendimento.

O dinamismo é outra característica que dá bastante suporte na organização diária, já que a adaptação às diferentes circunstâncias é constantemente exigida nesse segmento de atuação.

Aposte Na Tecnologia

No ramo de imóveis, investir em tecnologia se tornou primordial para ajudar a atrair mais clientes, melhorar os processos e ganhar tempo e visibilidade. A internet oferece diversas opções, entre sites, plataformas online, blogs, redes sociais e portais.

A chegada da era digital mudou drasticamente o comportamento de compra das pessoas, que passaram a pesquisar e adquirir serviços e produtos de todo tipo pela web. Hoje, é possível comprar absolutamente tudo pela internet, de forma cômoda (sem sair de casa), rápida e segura.

Para as mulheres corretoras, essa forma de apresentar seus imóveis também é um grande facilitador, uma vez que encurta caminhos e dá muito mais amplitude aos negócios. Para enriquecer a sua estratégia de marketing, mantenha um site bem elaborado e personalizado. Conecte-o a um blog, onde você poderá oferecer conteúdo relevante para o seu público-alvo e, assim, chamar a atenção dele para o que o seu negócio tem a oferecer. Um detalhe importante é que tudo isso pode ser feito por baixíssimo custo, por meio de templates gratuitos facilmente encontrados na web.

Vale também apostar em uma plataforma online para expor os imóveis com o máximo de descrições possível, fotos de qualidade e de maneira atrativa. O Imovelweb é uma excelente opção que pode exercer um papel importante na carreira da mulher no mercado imobiliário. Acesse e comece a exibir o seu catálogo o quanto antes!

Fonte: Imovelweb

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Compra e venda de imóveis cresce quase 10% em São Paulo e no Rio

Levantamento do Registro de Imóveis do Brasil, realizado com dados de cartórios, aponta que o número de registros de compra e venda de imóveis subiu 9,7% em São Paulo e 9,2% no Rio de Janeiro, no acumulado de janeiro a novembro de 2019, em relação a igual período de 2018.

Nos últimos 12 meses, terminados em novembro passado, as altas foram de 10,5% em São Paulo e 5,4% no Rio. Os dados se referem a compra e venda de imóveis novos e usados.

Na capital paulista, no ano de 2018 foram registradas compra e venda de 116.060 imóveis contra 126.155 nos 12 meses seguintes (dezembro 2018 a novembro 2019). O movimento no setor imobiliário foi bem menos intenso na capital fluminense, que vem sofrendo com a sistemática desvalorização de imóveis, embora ainda tenha os bairros mais caros do Brasil.

O total de registros de compra e venda de imóveis no Rio foi de 46.635 em 2018, ante 50.470 em 2019. Em 2012, num dos momentos de ápice do mercado, o número de registros chegou a 64.454 no Rio.

O mercado imobiliário, assim como outros setores ligados ao mercado interno, estão entre as maiores apostas de analistas para bom desempenho na bolsa neste ano. Inclusive, incorporadoras já anunciaram que vão abrir capital na bolsa (a estreia conhecida como IPO).

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a queda de juros, o estoque de imóveis, e melhor confiança no setor de construção civil fazem com que este seja um bom ano para compra de imóveis.

A entidade aponta ainda que, em São Paulo os preços estão 20% abaixo da maior média de valores que já atingiram em 2014. No Rio, a desvalorização é maior, com valor 33% mais barato que o pico de preços, há cinco anos.

Inadimplência

Ainda conforme os dados do Registro de Imóveis do Brasil, a inadimplência que leva ao extremo da perda do imóvel caiu 40,2% em São Paulo no ano de 2019. Isso significa que a tomada do imóvel por falta de pagamento da dívida caiu. Nos últimos 12 meses findos em novembro, a queda desse tipo de ação de tomada de bem caiu 34%.

Fonte: Valor Investe Globo
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Concorrência entre bancos facilita a compra da casa própria

Em um mercado de acirrada e crescente concorrência entre os agentes financeiros, o apelo na oferta de crédito imobiliário pelos bancos tem ido além da redução das taxas de juro.

Processo de corte que, tudo indica, levaram os juros próximos do piso nesse segmento depois que a Caixa Econômica baixou a taxa de uma de suas linhas de financiamento imobiliário para 6,50% ao ano.

A queda dos juros cobrados no financiamento habitacional, de acordo com os bancos, é um movimento que acompanhar a descida da taxa básica de juros, a Selic, que alcançou a mínima histórica de baixa. Está em 4,50% ao ano e pode recuar mais um pouco em fevereiro.

Além dos ajustes nos juros cobrados do mutuário, alguns bancos têm acenado também, na disputa para a atração de clientes, com estímulos adicionais. Ampliar o valor do limite de crédito imobiliário a ser concedido ao comprador é um deles.

Na virada deste ano, o Santander Brasil passou a financiar até 90% do valor de imóvel em compra com financiamento contratado na modalidade ‘(Sistema de Amortização Constante) de parcelas atualizáveis.

Nele, o valor da prestação é maior nas parcelas iniciais e vai diminuindo ao longo do tempo. E nessa toada de mensalidades com valor decrescente, o mutuário chega ao fim do contrato com a dívida quitada.

Com a ampliação do volume financiado, de 80% para 90%, o candidato a mutuário será beneficiado com a exigência de um valor inicial menor na entrada. Em vez de ser equivalente a 20% do valor do imóvel, ele terá de desembolsar metade disso, 10%, para negociar o empréstimo com o banco.

Em um imóvel avaliado em R$ 500 mil, o candidato entregará, em vez de R$ 100 mil, uma poupança de R$ 50 mil.

O financiamento de até 90% do valor do imóvel vale para a compra de unidades residenciais a partir de R$ 90 mil e até R$ 1,5 milhão pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com recursos da caderneta de poupança.

As taxas de juro variam e podem chegar à mínima de 7,99% ao ano mais Taxa Referencial (TR), que está zerada no momento e assim pode permanecer enquanto a Selic continuar baixa. O mutuário poderá quitar o crédito imobiliário em até 35 anos ou 420 meses.

A comprovação de renda para análise de crédito e para ter acesso ao financiamento, de acordo com o Santander, pode ser feita com a soma de rendimentos de outras pessoas, mesmo sem relação de parentesco. É permitido o uso também dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A aprovação do empréstimo está condicionada a uma verificação de crédito personalizada. Os interessados podem simular o financiamento imobiliário por meio do site do banco.

O aumento do volume de crédito habitacional concedido pelo Santander facilitará a vida do candidato à compra financiada de imóvel, que precisará de valor menor para dar como entrada, mas exigirá algumas  contrapartidas.

Uma delas é o valor da prestação mais elevado, porque será calculado sobre um valor de financiamento maior.

Novidades

Ainda em meio à concorrência entre bancos na disputa por clientes para a concessão de crédito imobiliário, a Caixa Econômica Federal realiza estudos para a redução de taxas cobradas de mutuários antigos que contraíram empréstimos antes da atual temporada de redução dos juros.

A iniciativa teria duplo objetivo: conter a migração de mutuários para outros bancos, pelo sistema de portabilidade, movimento que ganha força no mercado de financiamento de imóvel, e também atrair contratos feitos em outros bancos com a oferta de melhores condições, principalmente juros mais baixos, ao mutuário que migra de agente financeiro.

Dados do site do Banco Central apontam que entre 2016 e 2019 – período que a taxa Selic recuou de 14,50% ao ano para 4,50% e derrubou também os juros do crédito imobiliário – o volume de financiamentos habitacionais transferidos de um banco para outro passou de R$ 8,8 milhões para R$ 1,5 bilhão.

A expectativa de especialistas do setor é que a portabilidade desse tipo de contrato continue em alta em 2020.Está em gestação também na Caixa uma linha de crédito habitacional com prestações prefixadas. O mutuário saberá quanto vai pagar do começo ao fim do contrato.

Dependendo do que vier a ser a sua taxa de juro, essa modalidade pode ser interessante porque traz como principal vantagem a possibilidade de planejamento para a compra do imóvel.

Fonte: Estadão