Venda de imóveis cresce 80% no último trimestre

Na Loft, entre janeiro e dezembro de 2020, o volume de vendas de apartamentos cresceu mais de 70 vezes

A pandemia trouxe a necessidade de mudar de lar, o que contribuiu para a reação do mercado imobiliário mesmo em um ano tão complicado. Na startup Loft, por exemplo, entre janeiro e dezembro deste ano, o volume de vendas de apartamentos cresceu mais de 70 vezes na capital fluminense. Só no último trimestre, o aumento foi de quase 80%.

João Vianna, vice-presidente de Relações com o Mercado da Loft conta que, até praticamente seis meses atrás, o desempenho de vendas ainda era pequeno no Rio e que a empresa estava começando a estruturar as áreas. “Hoje, as transações mensais já representam cerca de 10% do que é verificado na Zona Sul do Rio e as vendas já representam 25% do volume da Loft”, afirma Vianna.

Segundo o executivo, o foco da operação é a Zona Sul. A startup iniciou o ano atuando em dois bairros e hoje está em 14, praticamente toda a região. Ele complementa ainda que, na hora de comprar um imóvel, os interessados levam em conta uma vizinhança tranquila e silenciosa, um local com garantia de segurança 24 horas e boas opções de mobilidade. Além disso, a quantidade de quartos é o ponto mais importante atualmente. Estes foram os principais itens apontados pela pesquisa recente feita pela empresa.

Fonte: O Dia

Síndico profissional

Síndico profissional – Pandemia faz crescer demanda. Veja por quê

Não é possível mensurar em números, mas a pandemia fez crescer a demanda pela contratação de síndicos profissionais nos condomínios residenciais, é o que afirmam especialistas no assunto ouvidos por A TARDE.

No centro da causa, sete meses de confinamento, vizinhos com ânimos acirrados, muitos conflitos para gerenciar e morador que fazia as vezes de administrador pedindo para deixar o cargo.

Síndica profissional especialista em implantação de condomínio e gestão de contratos, Linda Carvalho conta que (entre os moradores) “ninguém quer mais ser síndico” e que, só em outubro, já conta com três solicitações de orçamento para prestação dos serviços. “Antigamente, síndico era aquele condômino aposentado, que podia colaborar. Hoje, exige conhecimento, trabalho, tempo e dedicação”.

Há cerca de um mês, Linda fechou contrato para administrar mais um condomínio, o quarto de sua carteira. Segundo ela, ainda faltava um ano para a gestão do síndico-condômino terminar, “mas, por conta de suas obrigações pessoais, trabalho, profissão, ele não estava mais conseguindo conciliar as atividades. Foi aí que decidiram pela contratação de um profissional. E essa procura tem sido grande”, diz.

“A dificuldade em se eleger um síndico morador está cada vez maior, porque para uma pessoa que não vive profissionalmente desse trabalho, que tem suas obrigações pessoais, falta tempo para ele dedicar ao condomínio a atenção que exige. Já o síndico profissional, como o nome diz, vai exercer a função de forma muito mais assertiva. Hoje, quando esse tipo de discussão chega à assembleia, ela é logo aprovada”.

Depois de trabalhar dez anos como síndica de um residencial, a administradora Fátima Nascimento resolveu, em 2018, abrir a própria empresa de gestão condominial.

Atualmente com quatro clientes – três residenciais e um empresarial – e dois colaboradores, Fátima destaca que “hoje condomínio deixou de ser condomínio e se tornou empresa”, exigindo do síndico “habilidades específicas”.

Segundo Fátima, na pandemia foi “comum ver gente assumindo a função de síndico e desistindo logo em seguida, principalmente pela questão da gestão de conflito”. “Porque agora na pandemia foi o que mais houve. Nesse período, por exemplo, recebi ligação das 6h30 da manhã até a meia-noite, diariamente, de condômino fazendo queixa, pedindo solução para a reclamação”.

“Do latido do cachorro do vizinho à obra de reforma fora do horário estipulado, passando pelo volume das lives que, muitas vezes, iam até mais tarde. Teve morador discutindo com funcionário, funcionário pedindo desligamento. Ou porque não houve coleta de lixo no horário acertado, ou porque tocaram na campainha muito forte. Motivos pequenos, mas que ganharam outra dimensão na pandemia”.

“E morador nenhum quer ter de administrar o seu próprio estresse, porque estamos todos vivendo o mesmo momento, e ainda ter de apaziguar os ânimos dos vizinhos, lidar com tudo isso. Pelo contrário”.

Fátima lembra ainda que, por conta da própria crise, outro “movimento” que aconteceu nos últimos meses foi de condomínio “trocando de empresa de gestão condominial grande por pequena”.

Seja buscando um “atendimento mais personalizado”, ou mesmo de forma a rever custos, conta Fátima, que conseguiu um novo contrato no início da pandemia, mas fez “várias consultorias nesse período”.

Para o presidente do Sindicato da Habitação na Bahia (Secovi), Kelsor Fernandes, de uma forma geral, a pandemia mexeu com o setor no sentido de que os condomínios precisaram se adaptar muito rapidamente às transformações, agravando alguns “problemas de convívio”, e minando a resistência de alguns. Mas fala que o morador-síndico “com pouco mais habilidade também conseguiu tocar o barco”.

‘Discutido e planejado’

Ainda de acordo com Fernandes, é preciso lembrar, contudo, que mudança de empresa de administração condominial “grande por pequena”; contratação do chamado serviço de portaria remota, entre outros dispositivos no intuito de reduzir as despesas de um residencial, tudo isso precisa ser amplamente discutido e planejado, “pois nem sempre representa economia de custo, quando não um gasto maior lá na frente”.

“As mudanças precisam ser bem pensadas, é preciso reunir o máximo de informação de determinado serviço, sob o risco de desvalorização do imóvel. Quando alguém chega para comprar um apartamento, ele vai olhar o imóvel, suas instalações, mas também a infraestrutura do lugar, a segurança, etc.”.

Responsável pela gestão de “mais de 200 condomínios, 60% deles residenciais, o sócio-diretor na Brandão & Sá, empresa de consultoria contábil e administração condominial, André Pimentel Sá afirma que foi “notória a procura por síndico profissional” agora na pandemia, até mesmo o serviço de auditoria do trabalho desenvolvido por eles.

“Dá muito mais tranquilidade para os moradores (contar com trabalho de um síndico especialista), diminui o estresse. Ao passo que aumenta a necessidade de acompanhar mais de perto o trabalho realizado pelos profissionais”, afirma.

Fonte: http://atarde.uol.com.br

 

Síndico pode tirar férias

Síndico pode tirar férias? Certamente. Como qualquer trabalhador, ele merece descanso, apesar de não ser um funcionário do condomínio.

Mas o que acontece quando o gestor fica fora por algum tempo? Quem assume suas funções?

O síndico pode tirar férias, mas não pode deixar o condomínio desamparado.

O primeiro passo é checar nas leis condominiais (regimento interno e convenção de condomínio) quais são as regras em caso de férias do síndico.

Algumas convenções apontam que o subsíndico assumirá as funções temporariamente.

Isso para os locais que possuem essa figura.

Em outras leis internas, há previsão no sentido de que o presidente do conselho fiscal será o responsável temporário pela administração do condomínio.

Porém, e se não houver nenhuma disposição sobre as férias do síndico?

O ideal é levar o tema para que a assembleia o discuta, para que a decisão seja coletiva.

Em seguida, o síndico deve adotar algumas providências para que tudo corra bem em sua ausência.

Providências do síndico antes de tirar férias

Antes das férias do síndico, é importante que ele tome algumas medidas para que o condomínio continue seu funcionamento regular na sua ausência.

Assim, também conseguirá, de fato, aproveitar os dias de folga sem ser acionado constantemente.

A primeira medida é notificar todos os interessados, inclusive condôminos.

Especialmente a administradora do condomínio (se houver), o subsíndico e os membros do conselho.

A administradora, inclusive, é quem conseguirá sanar eventuais dúvidas e problemas que aparecerem neste período.

Em caso de substituição temporária, é fundamental avisar também o substituto, para que ele se organize para não se ausentar ao mesmo tempo que o síndico.

Outra prática importante é conversar previamente com o zelador para que ele esteja no condomínio durante as férias do síndico.

Durante o papo, o síndico deve instruí-lo sobre como agir diante de imprevistos, como vazamento de gás ou cano estourado.

Ele deve ligar para a administradora ou deve chamar a polícia? É preciso saber por onde começar a resolver o problema.

Se o condomínio tiver síndico profissional, ele também deve realizar todos esses procedimentos.

É comum que ele tenha uma equipe auxiliar que tomará conta de tudo enquanto ele estiver ausente.

Assim, o síndico pode tirar férias tranquilamente.

Remuneração

O síndico não é funcionário do condomínio. Ou seja, não possui vínculo trabalhista, o que quer dizer que ele não é remunerado pelas leis celetistas.

Décimo terceiro salário, acréscimo de férias, nada disso é devido a ele.

Sua remuneração, quando existir, estará especificada no regimento interno ou na convenção.

Há casos em que ele só é isento do pagamento de taxa condominial.

Nesta última hipótese, pensando por analogia com os direitos trabalhistas, ele poderá ser isento da taxa condominial mesmo durante as férias.

Mas não há qualquer previsão legal sobre isso. Pode ser que exista nas leis condominiais.

No caso de síndico profissional, isso dependerá de seu contrato com o condomínio, que pode prever ou não cláusulas que tratam da remuneração durante a ausência.

O síndico pode tirar férias, mas, mesmo durante esse período, ele segue sendo o responsável pelo condomínio. O ideal é não deixar nenhuma pendência que demande sua presença.
FONTE: tudocondo

Individualização de água

Sabesp libera novas opções para instalação de hidrômetros

Medida temporária atende sugestões do Secovi-SP e da Abrasip, que serão levadas à comissão de revisão da NTS 277

A Sabesp autorizou novas opções de instalações de hidrômetros para empreendimentos com grande número de unidades por pavimento.

O texto atual da Norma Técnica NTS 277 – que estabelece critérios para implantação de medição individualizada em condomínios horizontais e verticais de São Paulo –, permite apenas a instalação de até seis hidrômetros dentro da caixa protetora.

Em atendimento a pleitos do Secovi-SP e Abrasip (Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais), a Sabesp deixa de limitar a quantidade de hidrômetros por caixa, contanto que sejam respeitadas algumas regras.

“De forma excepcional e temporária, até a revisão da NTS 277, estaremos aceitando e aprovando a instalação de hidrômetros compreendidos entre 30 cm do piso (laje ou revestimento), 30 cm do teto (laje ou forro) e 20 cm entre os hidrômetros”, informou, por meio de nota, Benemar Movikawa Tarifa, gerente do Departamento de Desenvolvimento Operacional e de Medidores da Sabesp, responsável pelo Proacqua (Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água).

O representante da Sabesp informa que as sugestões enviadas pelo Secovi-SP e Abrasip serão levadas para a comissão de revisão da NTS 277, que fixa requisitos mínimos a serem atendidos pelos agentes incorporadores e condomínios para implantação de medição e emissão de contas individuais pela empresa.

O diretor de Normalização da vice-presidência de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP, Paulo Rewald, explica que a iniciativa permite expansão da medição individualizada em São Paulo.

“Se antes trabalhávamos com um limite de seis equipamentos, agora, dependendo da altura do pé-direito do empreendimento, podemos expandir para um número bem maior de hidrômetros por caixa de medição, aumentando a mensuração individualizada das unidades habitacionais em São Paulo.”

Fonte: Assessoria de Comunicação do Secovi-SP.

 

Feirão virtual da casa própria oferece imóveis de R$ 100 mil a R$ 1 milhão

Um feirão virtual da casa própria oferece, de hoje até 28 de novembro, 16 mil imóveis para compra e aluguel no país todo. Os imóveis à venda têm preços entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão. Serão mais de 130 construtoras participantes. O evento é organizado por duas entidades do setor, a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e a Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil).

A maioria dos imóveis está nas regiões Sudeste, principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, e Nordeste, sobretudo no Ceará, em Sergipe e no Maranhão. Também há imóveis em Teresina, Palmas e Macapá.

Varandas gourmets e despesas pagas Há empresas que oferecem vantagens como varandas equipadas e pagamento do registro e do ITBI (Imposto de Transferência sobre Bens Imóveis). A Caixa Econômica Federal é o banco oficial do evento, com a promessa de facilitar a análise para financiamento imobiliária.

“Uma feira com facilidades de pagamento e bônus oferecidos por muitas empresas, como o custeio do ITBI, mostra uma junção de esforços do mercado imobiliário para que o brasileiro adquira sua casa”, disse o presidente da Cbic, José Carlos Martins. O presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, afirmou que a quantidade de imóveis oferecidos sinaliza recuperação do setor. “Há duas semanas, projetávamos 5.000 imóveis. Isso reforça o movimento de recuperação do setor”, declarou.

Fonte: Uol

Financiamento Imobiliário Fica 30% Mais Barato Com Redução De Juros

Com a Selic no menor patamar histórico, de 2% ao ano, as taxas de juros para o financiamento imobiliário também caíram e contribuíram para que a prestação da casa própria coubesse no bolso de mais brasileiros.

Segundo levantamento da plataforma imobiliária Kzas, o financiamento ficou até 30% mais barato para os consumidores brasileiros. Veja a simulação:

Um imóvel de R$ 500 mil, com entrada de R$ 100 mil, financiamento de R$ 400 mil e 360 meses para pagar. Em 2016, o mutuário pagaria uma parcela inicial de R$ 4.630,43. Agora, esse mesmo empréstimo começa com prestação de R$ 3.369,60.

“Como se trata de um financiamento longo, ao final do contrato, o mutuário terá economizado cerca de R$ 240 mil só com a  diferença na taxa de juros ”, calcula o CFO e co-fundador da plataforma Kzas, Eduardo Muszkat.  financiamento imobiliário

Em outra simulação, considerando um imóvel de R$ 950 mil e R$ 100 mil de financiamento, a parcela inicial cai de R$ 1.290,84 para R$ 903,34, considerando o pagamento em 360 meses. No fim do contrato, o mutuário terá desembolsado R$ 72,5 mil a menos com juros.

O valor da taxa de juros varia de acordo com a instituição financeira. A partir desta quinta-feira (22), a Caixa Econômica Federal reduziu a taxa de juros neste mês para o financiamento imobiliário e vai dar seis meses de carência aos compradores. Agora, a taxa está entre TR + 6,25% ao ano e TR + 8% ao ano. A taxa mínima é 2,5 pontos percentuais inferior à praticada em dezembro de 2018.

O analista da Guide Investimentos Caio Ventura diz que as taxas de juros brasileiras sempre foram altas ao longo da história, dificultando o acesso ao financiamento para muitos.

“Com a redução, temos uma impulsão importante na demanda, o que já é refletido na venda dos imóveis”, afirma Ventura. Para ele, apesar das taxas mais baixas, a novidade beneficia principalmente pessoas de classe média e alta, grupo de pessoas que conseguiram ter uma resiliência maior durante a pandemia.

A taxa de juros é um fator determinante na hora de adquirir um financiamento, mas não deve ser a única. Ventura orienta que o valor da parcela pode comprometer até, no máximo, 30% da renda.

O co-fundador de Kzas, Eduardo Muszkat, afirma que uma boa alternativa para se beneficiar das taxas baixas do momento é adquirir um financiamento com taxa fixa. “Se a taxa de juros ficar mais baixa, você faz a portabilidade, se aumentar, você fica fixo”, diz Muszkat.

Muszakt diz que é um bom momento para comprar, porque existe uma perspectiva de aumento da inflação e, consequentemente, de juros. “É importante se dar conta de que essa redução nas taxas de juros que os bancos estão fazendo, com toda a questão de que o mercado está retomando, em relação ao que veio, existe uma perspectiva de inflação”, diz. financiamento imobiliário

A economista da Toro Investimentos Paloma Brum afirma que, além das questões racionais, a compra de um imóvel próprio muitas vezes envolve um sonho, que também deve ser levado em conta. Para conquistar o sonho, no entanto, é preciso ter disciplina.

“Eu acredito que ela vai precisar ter uma disciplina muito grande em relação aos gastos. Às vezes a pessoa assume um financiamento, acha que vai ter capacidade de renda, mas ela que a pessoa está tão focada na compra, que ela esquece que pode precisar de outras coisas”, explica Brum.

Situações planejáveis, como o pagamento da faculdade para os filhos no longo prazo, devem ser consideradas para não chegar ao ponto de ter mais dívidas do que pode bancar.

Aluguel x financiamento

Brum explica que é importante avaliar o custo do aluguel e da parcela do financiamento imobiliário para decidir assumir a dívida.

Segundo Brum, há alguns anos, pessoas de renda mais alta conseguiam deixar o dinheiro guardado, rendendo e, com o rendimento, pagar o aluguel, já que as taxas de juros no país eram altas e os títulos públicos e privados rendiam muito mais. No entanto, atualmente, é praticamente impossível realizar esta operação, mesmo para quem tem um montante alto poupado.

Além disso, os contratos de aluguel são calculados pelo IGP-M, indicador de inflação que tem mostrado sinais de alta. A prévia de outubro, por exemplo, apontou variação de 20,56% nos últimos 12 meses, percentual que pode ser utilizado para a renovação do contrato de aluguel. financiamento imobiliário

“Então você vai pagar aluguel agora e, se for levar na regra do contrato, está tendo um aumento de 20,56% e quando a gente olha a rentabilidade da Selic, a conta não fecha”, explica Brum. Apesar do percentual alto, a especialista afirma que dificilmente será utilizado em sua totalidade para os reajustes, porque o país passa por um período de crise.

Com o aluguel pesando no bolso, pode ser que muitas pessoas optem pelo financiamento imobiliário. Entender o mercado de atuação também é fundamental. Como o financiamento imobiliário tende a ter prazos muito longos, é interessante saber se há estabilidade profissional antes de assinar o contrato de compra.

Dicas para comprar um financiamento

O ideal é que o comprador se organize para dar uma entrada com o maior valor possível, assim vai financiar um montante menor e, consequentemente, pagar menos juros para compra do imóvel.

“Eu acho que também quando falamos de pessoa física o ideal seria avaliar o quanto o banco está disposto a financiar. Cada instituição vai ter um percentual e um prazo, que é sempre importante você considerar que quanto mais tempo pagar, mais caro você vai pagar”, explica Ventura.

Para facilitar a compra do imóvel próprio, a orientação de Muszakt é que o consumidor poupe todos os meses para fazer a compra que sonha quando encontrar o local certo. Dessa forma, terá um montante maior para a entrada e vai financiar uma parcela menor do valor do imóvel.

Para que o financiamento valha a pena, Brum orienta que o consumidor pesquise sobre a capacidade de valorização do imóvel. “O imóvel tem que ter uma perspectiva de valorização a longo do tempo maior do que a taxa de juros do financiamento”, afirma. A especialista diz que é importante analisar o local do imóvel, se o bairro está em crescimento e quais as perspectivas futuras do mercado imobiliário para aquela localidade

Fonte: R7

Pandemia faz crescer demanda por síndicos profissionais

Fábio Bittencourt

Não é possível mensurar em números, mas a pandemia fez crescer a demanda pela contratação de síndicos profissionais nos condomínios residenciais, é o que afirmam especialistas no assunto ouvidos por A TARDE. No centro da causa, sete meses de confinamento, vizinhos com ânimos acirrados, muitos conflitos para gerenciar e morador que fazia as vezes de administrador pedindo para deixar o cargo.

Síndica profissional especialista em implantação de condomínio e gestão de contratos, Linda Carvalho conta que (entre os moradores) “ninguém quer mais ser síndico” e que, só em outubro, já conta com três solicitações de orçamento para prestação dos serviços. “Antigamente, síndico era aquele condômino aposentado, que podia colaborar. Hoje, exige conhecimento, trabalho, tempo e dedicação”.

Há cerca de um mês, Linda fechou contrato para administrar mais um condomínio, o quarto de sua carteira. Segundo ela, ainda faltava um ano para a gestão do síndico-condômino terminar, “mas, por conta de suas obrigações pessoais, trabalho, profissão, ele não estava mais conseguindo conciliar as atividades. Foi aí que decidiram pela contratação de um profissional. E essa procura tem sido grande”, diz.

“A dificuldade em se eleger um síndico morador está cada vez maior, porque para uma pessoa que não vive profissionalmente desse trabalho, que tem suas obrigações pessoais, falta tempo para ele dedicar ao condomínio a atenção que exige. Já o síndico profissional, como o nome diz, vai exercer a função de forma muito mais assertiva. Hoje, quando esse tipo de discussão chega à assembleia, ela é logo aprovada”.

Depois de trabalhar dez anos como síndica de um residencial, a administradora Fátima Nascimento resolveu, em 2018, abrir a própria empresa de gestão condominial. Atualmente com quatro clientes – três residenciais e um empresarial – e dois colaboradores, Fátima destaca que “hoje condomínio deixou de ser condomínio e se tornou empresa”, exigindo do síndico “habilidades específicas”.

Segundo Fátima, na pandemia foi “comum ver gente assumindo a função de síndico e desistindo logo em seguida, principalmente pela questão da gestão de conflito”. “Porque agora na pandemia foi o que mais houve. Nesse período, por exemplo, recebi ligação das 6h30 da manhã até a meia-noite, diariamente, de condômino fazendo queixa, pedindo solução para a reclamação”.

“Do latido do cachorro do vizinho à obra de reforma fora do horário estipulado, passando pelo volume das lives que, muitas vezes, iam até mais tarde. Teve morador discutindo com funcionário, funcionário pedindo desligamento. Ou porque não houve coleta de lixo no horário acertado, ou porque tocaram na campainha muito forte. Motivos pequenos, mas que ganharam outra dimensão na pandemia”.

“E morador nenhum quer ter de administrar o seu próprio estresse, porque estamos todos vivendo o mesmo momento, e ainda ter de apaziguar os ânimos dos vizinhos, lidar com tudo isso. Pelo contrário”.

Fátima lembra ainda que, por conta da própria crise, outro “movimento” que aconteceu nos últimos meses foi de condomínio “trocando de empresa de gestão condominial grande por pequena”. Seja buscando um “atendimento mais personalizado”, ou mesmo de forma a rever custos, conta Fátima, que conseguiu um novo contrato no início da pandemia, mas fez “várias consultorias nesse período”.

Para o presidente do Sindicato da Habitação na Bahia (Secovi), Kelsor Fernandes, de uma forma geral, a pandemia mexeu com o setor no sentido de que os condomínios precisaram se adaptar muito rapidamente às transformações, agravando alguns “problemas de convívio”, e minando a resistência de alguns. Mas fala que o morador-síndico “com pouco mais habilidade também conseguiu tocar o barco”.

Ainda de acordo com Fernandes, é preciso lembrar, contudo, que mudança de empresa de administração condominial “grande por pequena”; contratação do chamado serviço de portaria remota, entre outros dispositivos no intuito de reduzir as despesas de um residencial, tudo isso precisa ser amplamente discutido e planejado, “pois nem sempre representa economia de custo, quando não um gasto maior lá na frente”.

“As mudanças precisam ser bem pensadas, é preciso reunir o máximo de informação de determinado serviço, sob o risco de desvalorização do imóvel. Quando alguém chega para comprar um apartamento, ele vai olhar o imóvel, suas instalações, mas também a infraestrutura do lugar, a segurança, etc.”.

Responsável pela gestão de “mais de 200 condomínios, 60% deles residenciais, o sócio-diretor na Brandão & Sá, empresa de consultoria contábil e administração condominial, André Pimentel Sá afirma que foi “notória a procura por síndico profissional” agora na pandemia, até mesmo o serviço de auditoria do trabalho desenvolvido por eles.

“Dá muito mais tranquilidade para os moradores (contar com o trabalho de um síndico especialista), diminui o estresse. Ao passo que aumenta a necessidade de acompanhar mais de perto o trabalho realizado pelos profissionais”, afirma.

Fonte: A TARDE

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Aluguéis Podem Ser Reajustados Em 20,9%. Veja Como Negociar.

Índice Corresponde À Variação Acumulada Nos Últimos 12 Meses E Vale Para Contratos De Locação Residencial Corrigidos Pelo IGP-M Com Aniversário Em Novembro – Aluguéis

Inquilinos cujo contrato de locação vence em novembro podem se surpreender com o novo valor, que poderá ser reajustado em 20,93% de acordo com a correção do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), um dos principais indicadores para reajustes contratuais. Medido pela Fundação Getúlio Vargas, ele leva em conta a alta de 3,23% no mês de outubro, e que fecha o comportamento dos preços no período de 12 meses, entre novembro de 2019 e outubro de 2020. 

Apesar da alta, Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, esclarece que a lei não obriga o reajuste. “É obrigatória a inserção de um índice de reajuste no contrato de locação. Entretanto, a aplicação ou não é uma prerrogativa do proprietário. Caso contrário, o não pagamento por parte do inquilino será configurado como infração contratual”.

A recomendação do Secovi-SP é negociar. “Locador e locatário podem chegar a um acordo que seja vantajoso para ambas as partes. Se o imóvel é ocupado por um bom inquilino, que sempre cumpriu em dia suas obrigações contratuais, o proprietário vai preferir negociar a ter de arcar com custos como condomínio e IPTU. E, ainda, ter de buscar um novo inquilino”, afirma Sartori. Aluguéis

O maior volume de negociação, segundo o Secovi-SP, ocorreu entre abril e agosto deste ano. Sondagem realizada pela entidade com as imobiliárias da Rede Secovi de Imóveis mostrou que, em média, 50% dos inquilinos solicitaram a renegociação do aluguel entre os meses de abril e agosto de 2020.

“Os acordos continuam ocorrendo, apesar de ser em menor volume, tendo em vista que o comércio voltou a funcionar e alguns setores passaram a recontratar. Mas o descolamento do IGP-M pode ocasionar negociações mais restritas, relativas ao aumento provocado pelo reajuste”, diz Sartori.

Fonte: City News

A Transição Administrativa e o Papel do Conselho

Todo condomínio passa em algum momento pela transição administrativa, que além da entrega das pastas de prestação de contas e demais documentos ao síndico eleito, em muitos casos, também há substituição da administradora de condomínios.

Neste caso a gestão usualmente elabora uma carta com a relação de todos os documentos que estão sendo repassados, via protocolo, como forma de resguardar o síndico que sai sobre questionamentos futuros.

É muito comum ocorrer em alguns condomínios à chamada “transição administrativa confiável”, quando uma reunião entre as duas gestões venha conferir e emprestar legitimidade aos documentos, bem como confiabilidade nas informações compartilhadas. A experiência prática demonstra que acima das disputas políticas, todos são condôminos não sendo de bom senso desavenças e rixas que possam causar desassossegos e desuniões inconciliáveis.

Para esses momentos as Convenções Condominiais podem prever normas de transição e o tempo de guarda de documentos para verificação de qualquer condômino em caso de dúvidas. Os prazos de arquivamento dos documentos são variáveis de acordo com a sua relevância, ou mesmo por tempo indeterminado, não prevendo a lei a possibilidade de descarte.

Acostumada com essas transições administrativas, aconselhamos ao grupo gestor eleito que ao suspeitar ou constatar possíveis irregularidades nas documentações e na forma de administrar o condomínio, solicite ao síndico anterior esclarecimentos. Mas nunca esqueça os membros do conselho que durante a gestão assinaram as pastas de prestação de contas e verificaram os documentos recomendando aos condôminos a aprovação das contas.

A experiência comprova que a falta de conhecimento básico para muitos condôminos eleitos para compor o conselho fiscal ou consultivo, e o comportamento relapso de outros, não afasta em hipótese nenhuma o que se espera desse órgão importantíssimo: o dever de verificar o destino e correção das importâncias arrecadadas e se as prioridades deliberadas pelas assembleias foram observadas.

As Convenções Condominiais podem valer-se da legislação em vigor legitimando aos conselheiros eleitos funções que deveriam ser indispensáveis, respondendo neste caso em pé de igualdade com o síndico nas omissões de verificar o destino do dinheiro dos demais condôminos e moradores.

Defendemos a ideia da criação de dois modelos básicos de conselho: O consultivo como órgão de assessoramento ao síndico em questões rotineiras como contratação de serviços, resolução de conflitos entre os condôminos, decisão sobre aplicação de multas e outros assuntos, sendo um apêndice de grande destaque na comunidade condominial. E o fiscal, que deixaria de ser facultativo como prevê o Código Civil, passando a ser obrigatório com importante missão de analisar com minúcia toda a movimentação financeira.

Na linha das sugestões de ouvir o síndico anterior que não apresentou nenhum esclarecimento justificável, cabe convocar os conselheiros eleitos para analisar as irregularidades e chegar a um consenso se as falhas podem ser reparadas e se não houve má fé. Reservando a convocação de uma Assembleia Geral somente para deliberar em último momento se medidas judiciais serão tomadas.

O próprio Poder Judiciário incentiva o esgotamento da resolução dos conflitos dentro da própria comunidade condominial.

E mesmo que infrutífera as tentativas de solução para o caso concreto, ainda haverá o recurso da utilização das Câmaras de Mediações ou Arbitragens, concedendo ao síndico o exercício de expor os fatos e fazer demonstrações que possam afastar suspeitas para esclarecer eventuais dúvidas, reservando como último recurso à via judicial onde ocorrerá inevitavelmente dispêndio de tempo e dinheiro com custas processuais.

Fonte: Ao Síndico

QuintoAndar compra SíndicoNet, startup de serviços para condomínios

A imobiliária digital vai investir em tecnologia para que a startup possa acelerar sua expansão. O valor da transação não foi divulgado

O unicórnio brasileiro QuintoAndar, que atua como uma imobiliária digital, anuncia ter adquirido a operação da startup SíndicoNet, especializada em serviços para condomínios. Os sócios da empresa adquirida, Julio Paim, Marjorie Albuquerque e André Agostinho, continuarão liderando o negócio. O valor da transação não foi divulgado. 

O SíndicoNet foi criado há 20 anos para ser um portal de comunicação e serviços para síndicos e administradores de condomínios. A plataforma da empresa tem mais de 1 milhão de acessos por mês. Além de conteúdo para a capacitação de profissionais, ela oferece acesso ao CoteiBem, um marketplace de serviços de manutenção predial com mais de 5.000 fornecedores cadastrados. 

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“Essa é uma oportunidade única para o SíndicoNet. Vamos absorver e trocar muito conhecimento e experiências com o QuintoAndar, que é referência em inovação e visão de mercado. A ideia é canalizar isso na evolução do nosso produto e no que a gente oferece aos nossos clientes”, diz Júlio Paim, presidente do SíndicoNet.

Com a aquisição, o QuintoAndar vai investir em tecnologia para fortalecer o modelo de negócio da empresa e ampliar sua atuação no mercado nacional. “A experiência deles é a sua principal força e estamos confiantes que, com nosso apoio, o SíndicoNet vai poder oferecer um serviço ainda melhor a seus clientes”, diz Gabriel Braga, presidente e cofundador do QuintoAndar. 

Criada em 2013, o QuintoAndar ganhou popularidade com um sistema online de aluguéis de imóveis. Em setembro de 2019, a empresa recebeu um investimento de 250 milhões de dólares liderado pelo grupo japonês Softbank, o que a alçou à condição de unicórnio, jargão do mercado para startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares.

A companhia tem hoje mais de 30 bilhões de reais em ativos sob administração e opera em 30 cidades do país. Em agosto, a empresa iniciou sua operação de venda e compra de imóveis no Rio de Janeiro. Na época, anunciou também que seu negócio já havia recuperado os patamares pré-pandemia.

Fonte: EXAME