Feirão virtual da casa própria oferece imóveis de R$ 100 mil a R$ 1 milhão

Um feirão virtual da casa própria oferece, de hoje até 28 de novembro, 16 mil imóveis para compra e aluguel no país todo. Os imóveis à venda têm preços entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão. Serão mais de 130 construtoras participantes. O evento é organizado por duas entidades do setor, a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e a Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil).

A maioria dos imóveis está nas regiões Sudeste, principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, e Nordeste, sobretudo no Ceará, em Sergipe e no Maranhão. Também há imóveis em Teresina, Palmas e Macapá.

Varandas gourmets e despesas pagas Há empresas que oferecem vantagens como varandas equipadas e pagamento do registro e do ITBI (Imposto de Transferência sobre Bens Imóveis). A Caixa Econômica Federal é o banco oficial do evento, com a promessa de facilitar a análise para financiamento imobiliária.

“Uma feira com facilidades de pagamento e bônus oferecidos por muitas empresas, como o custeio do ITBI, mostra uma junção de esforços do mercado imobiliário para que o brasileiro adquira sua casa”, disse o presidente da Cbic, José Carlos Martins. O presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, afirmou que a quantidade de imóveis oferecidos sinaliza recuperação do setor. “Há duas semanas, projetávamos 5.000 imóveis. Isso reforça o movimento de recuperação do setor”, declarou.

Fonte: Uol

Pandemia faz crescer demanda por síndicos profissionais

Fábio Bittencourt

Não é possível mensurar em números, mas a pandemia fez crescer a demanda pela contratação de síndicos profissionais nos condomínios residenciais, é o que afirmam especialistas no assunto ouvidos por A TARDE. No centro da causa, sete meses de confinamento, vizinhos com ânimos acirrados, muitos conflitos para gerenciar e morador que fazia as vezes de administrador pedindo para deixar o cargo.

Síndica profissional especialista em implantação de condomínio e gestão de contratos, Linda Carvalho conta que (entre os moradores) “ninguém quer mais ser síndico” e que, só em outubro, já conta com três solicitações de orçamento para prestação dos serviços. “Antigamente, síndico era aquele condômino aposentado, que podia colaborar. Hoje, exige conhecimento, trabalho, tempo e dedicação”.

Há cerca de um mês, Linda fechou contrato para administrar mais um condomínio, o quarto de sua carteira. Segundo ela, ainda faltava um ano para a gestão do síndico-condômino terminar, “mas, por conta de suas obrigações pessoais, trabalho, profissão, ele não estava mais conseguindo conciliar as atividades. Foi aí que decidiram pela contratação de um profissional. E essa procura tem sido grande”, diz.

“A dificuldade em se eleger um síndico morador está cada vez maior, porque para uma pessoa que não vive profissionalmente desse trabalho, que tem suas obrigações pessoais, falta tempo para ele dedicar ao condomínio a atenção que exige. Já o síndico profissional, como o nome diz, vai exercer a função de forma muito mais assertiva. Hoje, quando esse tipo de discussão chega à assembleia, ela é logo aprovada”.

Depois de trabalhar dez anos como síndica de um residencial, a administradora Fátima Nascimento resolveu, em 2018, abrir a própria empresa de gestão condominial. Atualmente com quatro clientes – três residenciais e um empresarial – e dois colaboradores, Fátima destaca que “hoje condomínio deixou de ser condomínio e se tornou empresa”, exigindo do síndico “habilidades específicas”.

Segundo Fátima, na pandemia foi “comum ver gente assumindo a função de síndico e desistindo logo em seguida, principalmente pela questão da gestão de conflito”. “Porque agora na pandemia foi o que mais houve. Nesse período, por exemplo, recebi ligação das 6h30 da manhã até a meia-noite, diariamente, de condômino fazendo queixa, pedindo solução para a reclamação”.

“Do latido do cachorro do vizinho à obra de reforma fora do horário estipulado, passando pelo volume das lives que, muitas vezes, iam até mais tarde. Teve morador discutindo com funcionário, funcionário pedindo desligamento. Ou porque não houve coleta de lixo no horário acertado, ou porque tocaram na campainha muito forte. Motivos pequenos, mas que ganharam outra dimensão na pandemia”.

“E morador nenhum quer ter de administrar o seu próprio estresse, porque estamos todos vivendo o mesmo momento, e ainda ter de apaziguar os ânimos dos vizinhos, lidar com tudo isso. Pelo contrário”.

Fátima lembra ainda que, por conta da própria crise, outro “movimento” que aconteceu nos últimos meses foi de condomínio “trocando de empresa de gestão condominial grande por pequena”. Seja buscando um “atendimento mais personalizado”, ou mesmo de forma a rever custos, conta Fátima, que conseguiu um novo contrato no início da pandemia, mas fez “várias consultorias nesse período”.

Para o presidente do Sindicato da Habitação na Bahia (Secovi), Kelsor Fernandes, de uma forma geral, a pandemia mexeu com o setor no sentido de que os condomínios precisaram se adaptar muito rapidamente às transformações, agravando alguns “problemas de convívio”, e minando a resistência de alguns. Mas fala que o morador-síndico “com pouco mais habilidade também conseguiu tocar o barco”.

Ainda de acordo com Fernandes, é preciso lembrar, contudo, que mudança de empresa de administração condominial “grande por pequena”; contratação do chamado serviço de portaria remota, entre outros dispositivos no intuito de reduzir as despesas de um residencial, tudo isso precisa ser amplamente discutido e planejado, “pois nem sempre representa economia de custo, quando não um gasto maior lá na frente”.

“As mudanças precisam ser bem pensadas, é preciso reunir o máximo de informação de determinado serviço, sob o risco de desvalorização do imóvel. Quando alguém chega para comprar um apartamento, ele vai olhar o imóvel, suas instalações, mas também a infraestrutura do lugar, a segurança, etc.”.

Responsável pela gestão de “mais de 200 condomínios, 60% deles residenciais, o sócio-diretor na Brandão & Sá, empresa de consultoria contábil e administração condominial, André Pimentel Sá afirma que foi “notória a procura por síndico profissional” agora na pandemia, até mesmo o serviço de auditoria do trabalho desenvolvido por eles.

“Dá muito mais tranquilidade para os moradores (contar com o trabalho de um síndico especialista), diminui o estresse. Ao passo que aumenta a necessidade de acompanhar mais de perto o trabalho realizado pelos profissionais”, afirma.

Fonte: A TARDE

Neymar compra cobertura em prédio mais alto da América Latina

Preço estimado pela cobertura do prédio residencial de 81 andares em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, é de R$ 4,7 milhões

Balneário Camboriú, em Santa Catarina, vai ficar conhecida como a cidade onde fica o maior edifício residencial da América Latina. Os prédios terão, cada, 81 andares que chegam a 275 metros de altura e uma das coberturas foi comprada por Neymar, ainda na planta, por cerca de R$ 4,7 milhões.

Cada apartamento possui 257m2 de área privativa e possui quatro suítes, uma master e uma semi master, além de duas convencionais. O apartamento adquirido pelo craque também tem sala com vista para o mar, espaço gourmet, cozinha semi-integrada, lavabo, área de serviço e dependência de empregada.

A área de lazer possui 10 mil metros quadrados, com bistrô, piscina e bar molhado, além de dois helipontos com permissão para voos diurnos e noturnos. A expectativa da construtora é de que a obra, que passa por processos de acabamento, possa ser entregue em dezembro de 2020.

Fonte: Lance

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Balneário Camboriú, em Santa Catarina, vai ficar conhecida como a cidade onde fica o maior edifício residencial da América Latina (apelidada por alguns como a Dubai brasileira). Os prédios terão, cada, 81 andares que chegam a 275 metros de altura e uma das coberturas foi comprada por Neymar, ainda na planta, por cerca de R$ 4,7 milhões. Luan Santana também adquiriu unidade no mesmo empreendimento. . . . . . . Continua no site: SOLVITSC.COM Fonte: Lance #solvitsc #condominio #sindicos #sindicoprofissional #administracaodecondominios #gestaodecondominios #assembleia #reuniaodecondominio #love #seguranca #condominios #family #edificios #condominiocotia #convencao #regulamentointerno #conselho #corpodiretivo #administradoras #condominiosantoandre #condominiososasco #condominiosaudavel #love #neymar #cursosindico #cursogestor #orgulhodesersindico #oss

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Zona Sul realiza entregas com drones e robôs

Em parceria com a Ambev e com a startup carioca MyView, a rede de supermercados realizou sua primeira entrega via drone

Há alguns anos, seria impossível imaginar fazer compras pela internet e receber em casa por meio de drones e robôs, porém hoje isso já começa a fazer parte da realidade. Em parceria com a Ambev e com a startup carioca MyView, a rede de supermercados fluminense Zona Sul, realizou sua primeira entrega via drones, como teste inicial do projeto chamado Zona Sul + Rápido.

Em menos de 30 minutos, toda a operação aconteceu na loja do Zona Sul da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O pedido foi transportado de forma automatizada pelo drone aéreo MVD4-02, desenvolvido pela MyView, até dentro do condomínio Santa Mônica Jardins, no mesmo bairro. Depois, os produtos foram embarcados no drone terrestre MVD4 Ground 01, que completou a entrega na porta do morador, de forma autônoma, com monitoramento via 4G à distância. O voo foi realizado dentro da legislação vigente dos órgãos competentes (ANAC, DECEA e ANATEL).

“Provamos nessa operação que as entregas aéreas são possíveis com nosso equipamento e software em desenvolvimento, em voos de curta distância, com linha de visada. Com isso, podemos evoluir para uma próxima fase”, afirmou Luiz Paulo Cavedagne, COO da MyView , em nota, reforçando que seus drones terrestres já estão prontos para serem escalados de forma comercial.

Apesar do teste do drone aéreo ter sido positivo, inicialmente somente o drone terrestre (robô) será utilizado para transportar pedidos no Zona Sul Santa Mônica, na Barra, o que ocorrerá a partir do dia 30 de novembro. Os pedidos dessa modalidade de entregas deverão ter no máximo cinco volumes e ser realizados pelos canais de atendimento do supermercado. A entrega será integrada por dois modais: Robôs D4, que funcionam de forma automatizada, e agentes com patinetes elétricos.

Após o pedido ser realizado, o produto será embarcado no robô D4, fazendo o trajeto pelas calçadas, que deixará o produto próximo aos condomínios que serão atendidos inicialmente pelo projeto. Os produtos serão entregues aos Agentes Zona Sul D4, que finalizarão as entregas nas portas dos moradores, utilizando patinetes elétricos. Com previsão de lançamento em novembro, o serviço estará disponível, em um primeiro momento, em algumas lojas selecionadas da rede e terá 90 dias de testes.

“O projeto de entregas via drone faz parte de nosso olhar para o futuro, que é tão latente na empresa. A loja Santa Mônica foi pensada para ser sustentável e tecnológica: tem painéis solares, plantação de bananeiras, estação de carregador de carro elétrico, reaproveitamento da água de chuva e outras implementações, e agora recebe essa nova forma de consumo para o cliente”, comentou Renata Leta, diretora de marketing do Zona Sul, em nota.

Fonte: Meio e Mensagem

Alok vai iluminar o céu de BH nesta quinta (5); saiba onde será o show de luzes

O DJ Alok usou o Facebook ontem (29) para confirmar que trará até Belo Horizonte um show de luzes laser. A iniciativa é uma espécie de “aquecimento” para a live de fim de ano que o artista fará em 5 de dezembro. 

Além da capital mineira, outras oito cidades receberão o mesmo show. Segundo Alok, a escolha foi baseada em sugestões dadas por fãs. As cidades são: Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Goiânia, Salvador, Recife e Manaus.

“Para iluminar o caminho de um novo ciclo que se aproxima, escolhi 9 cidades (com a ajuda de vocês) que se conectarão simbolicamente através de um laser aquecendo o nosso encontro até 5 de dezembro, dia da nossa live especial de fim de ano”.

Confira as cidades que serão iluminadas:

1/11 PORTO ALEGRE 
2/11 FLORIANÓPOLIS 
4/11 RIO DE JANEIRO 
5/11 BELO HORIZONTE 
7/11 BRASÍLIA 
8/11 GOIÂNIA 
10/11 SALVADOR 
12/11 RECIFE 
14/11 MANAUS 

Fonte: BHAZ

 
 
 

 

Startup pretende evoluir os modelos de negociação dos imóveis, tanto aluguel como venda observando o comportamento dos clientes

Cofundador e CEO do QuintoAndar, Gabriel Braga, quer evoluir do aspecto transacional de aluguel de imóveis para acompanhar os movimentos de mudança de moradia do cliente

A casa, seja alugada ou adquirida, é o bem de maior desejo de aqusição pelas pessoas. Mas a transação em si – visitação, vizinhança, negociações com o corretor, imobiliária e cartório – sempre foi um problema para os dois lados: o proprietário/inquilino ou vendedor/comprador. O QuintoAndar, startup que começou a operar com a intermediação de aluguel de imóveis, se tornou unicórnio (que tem valor de mercado superior a US$ 1 bilhão) em setembro do ano passado, com aportes do japonês SoftBank e do norte-americano Dragoneer. Com isso, a marca passou ao patamar de maior atração tanto de consumidores quanto de empresas, para investimentos ou parcerias.

O cofundador e CEO do QuintoAndar, Gabriel Braga, participou da trilha CEO Talks no quarto e último dia do ProXXIma 2020, e detalha como a empresa, criada junto com André Penha em 2013, deve evoluir do aspecto transacional de intermediação de aluguel de imóveis para uma concepção mais ampla na vida do consumidor, em que a marca acompanhe os movimentos de mudança de moradia desse cliente, seja em aluguéis ou aquisições de casas. Braga passou pela experiência de trabalhar em outra startup que se tornou unicórnio em 2011, o Airbnb, e de lá trouxe a ideia de tentar algo novo, sobretudo a experiência e convicção de que o novo seria aceito pelo mundo. A experiência deu certo em sua própria empresa.

Ultrapassado o patamar de startup, agora o momento é de ampliar a confiança das pessoas na empresa. No nosso caso, a questão de confiança é muito importante para os dois lados (proprietário e inquilino), porque tem algo novo no processo que gera alguma insegurança. Na curva de crescimento (de uma startup), sempre tem os clientes mais curiosos e dispostos a experimentar, eles é que dão o primeiro passo para que uma inovação ou srtartup exista. Já o cliente médio não está tão empolgado, ele quer que resolvamos o seu problema”, diz Braga. O fato de ser unicórnio é apenas uma das métricas, mas não a principal, afirma. “Ajuda do ponto de vista de adoção pelo consumidor e na atração de talentos”, ressalta.

O fato de se tornar um unicórnio coincide, a partir deste ano, com a pandemia global da Covid-19, o que tem influenciado as pessoas a repensar suas moradias e adaptar o imóvel a esse estilo de vida, e não mais ao anterior, que remetia quase sempre a morar perto da empresa ou próximo a um meio de transporte eficiente como o metrô. “Em 2020, estamos dispostos a ficar mais longe do trabalho por causa do home office”, nota Braga. Portanto, há uma mudança da relação com o imóvel e perspectiva de se trabalhar a partir de qualquer lugar remotamente. “Se você pensa na sua casa, é algo que afeta sua qualidade de vida, é onde você gasta grande parte da sua renda, mas as pessoas usavam muito pouco a casa porque, principalmente nos grandes centros, ficavam pouco dentro de casa. No primeiro momento da pandemia, houve uma paralisia. Depois, as pessoas começaram a repensar, ajustar o orçamento porque a renda foi afetada. E essas mudanças serão cada vez mais frequentes, independentemente da pandemia”, prevê o CEO.

Se mudou a cabeça do consumidor em relação à moradia, também o QuintoAndar encara 2020 como uma nova fase para a marca: “Continuamos empolgados com o potencial do aluguel, mas ampliamos para uma visão de moradia mais ampla, de encontrar o imóvel, consegue fazer as transações ou algo novo entre esses dois tipos de transação – aluguel e alugador. Deveria haver outros tipos de transações e estamos trabalhando nisso. A maior parte das imobiliárias está muito focada em transacional. Pensamos em ter uma relação contínua com as pessoas após a transação conosco. No primeiro imóvel, no segundo…”, diz Braga.

Um dos componentes dessa nova fase, é investir em comunicação e marketing, inclusive com a contratação de um CMO (João Chueiri, que comandará as estruturas de branding & content, performance, insights, comms & PR e  product marketing e já trabalhou em empresas como AB-Inbev, Nike e agências como F/Nazca Saatchi & Saatchi e J. Walter Thompson). “Acreditamos no valor de um time multidisciplinar – design, gestão de produtos, engenharia, atendimento, marketing, operações –, cada um com uma visão diferente. A chance de fazer algo que funcione é maior por causa dessas pessoas. Faltava essa perna com alguém do background do CMO, que parte da construção de marca e como levaremos isso para o próximo nível, porque temos um produto legal que podemos vencer, com certeza, mas temos que levar para mais gente e criar marca top of mind e que tenha relação emocional mais profunda do que a transacional que o setor tem”, detalha o CEO do QuintoAndar.

Fonte: Evento ProXXIma

 

Home office impulsiona startups do setor imobiliário na pandemia

Empresas veem aumento de mais de 200% na demanda por aluguel e compra de imóveis

Contrariando as próprias expectativas iniciais, startups do setor imobiliário tiveram um aumento de suas carteiras no período da pandemia.

As chamadas proptechs, junção das palavras em inglês property technology, ou tecnologia imobiliária, representam apenas 1,25% das 13.307 empresas contabilizadas até hoje pela base de dados da Abstartups, entidade que reúne estatísticas do setor. 

Mas o segmento já produziu dois dos 12 unicórnios nacionais, ou seja, entraram para a seleta lista das startups que atingiram valor de mercado de US$ 1 bilhão. E, durante a pandemia, passado o primeiro susto, muitas delas viram os números cresceram.

“No começo foi um susto, as pessoas de repente pararam de alugar e comprar”, lembra André Penha, cofundador do QuintoAndar. O sobressalto não foi à toa: o modelo de negócio da startup prevê que o proprietário do imóvel locado por meio da plataforma receba seu dinheiro todo mês, mesmo  que o inquilino atrase. 

A empresa desembolsou mais de R$ 50 milhões em alugueis atrasados no período crítico da pandemia (de abril a setembro deste ano), o que equivale a aproximadamente 25% do que já precisou cobrir desde o início do programa de Proteção QuintoAndar, que assegura a cobertura.

Mas a busca por lares que servissem também como ambiente de trabalho , e o movimento de pessoas para longe dos centros, atrás de baratear gastos com moradia, acabou revertendo o processo. Só em setembro, foram fechados mais de 6 mil novos contratos, superando patamares pré-pandemia.

Desde a primeira semana de abril até a última de setembro, houve um aumento de 184% no número de imóveis anunciados no site e no aplicativo. Já o número de buscas teve um salto de 229%. Essa movimentação gerou um total de 440 novos contratos assinados na última semana de agosto, ante 100 da primeira semana de abril. A plataforma informa que um dos imóveis ali listados é alugado a cada sete minutos. “Estamos muito maiores hoje que antes da pandemia”, garante Penha.

Da mesma forma, Mate Pencz, cofundador da Loft, outro unicórnio brasileiro, viu a retomada da procura e das vendas em junho passado. “Começamos a perceber que estávamos em patamares superiores ao mês de março, que até então havia sido nosso recorde, e desde então tem sido um novo recorde todo mês, com crescimento de 10%, 20% e até 30%”, afirma. 

No total, Pencz conta que o volume de vendas no terceiro trimestre aumentou cerca de 220% em relação ao segundo. “Este aumento é muito maior do que o registrado na comparação com o ano passado, que girou em torno de 70%”,  diz o empresário.

Para Pencz, esse crescimento está diretamente ligado ao cenário financeiro. “Entendemos que o motivo são as melhores condições em décadas no Brasil para se adquirir um imóvel, com juros no piso histórico e acesso facilitado ao financiamento”, explica.

Para ampliar a oferta de serviços oferecidos aos clientes, o empresário conta que a Loft adquiriu, em setembro, a Invest Mais. “Com ela, nos tornamos uma das cinco maiores originadoras de financiamento do mercado secundário, que inclui todos os apartamentos menos os lançamentos”, diz. Ele projeta que, com a aquisição, a operação de crédito da empresa supere R$ 1 bilhão ao ano.

O aumento na movimentação do mercado de moradia não foi sentido apenas entre os unicórnios, mas também por startups menores, como a Coliiv. 

Voltada para intermediar o compartilhamento de imóveis por meio da análise dos perfis dos candidatos, a empresa criada por Veronique Forat e Marta Monteiro foi surpreendida pela pandemia em pleno processo de reformulação de sua plataforma. 

“Continuamos a receber uma demanda orgânica, porque nossa campanha de captação de usuários para valer só começará em novembro”, 

Voltada para intermediar o compartilhamento de imóveis por meio da análise dos perfis dos candidatos, a empresa criada por Veronique Forat e Marta Monteiro foi surpreendida pela pandemia em pleno processo de reformulação de sua plataforma.

“Continuamos a receber uma demanda orgânica, porque nossa campanha de captação de usuários para valer só começará em novembro”, explica Veronique. “Mas em nenhum momento diminuiu a procura, ao contrário, o número de perfis e cadastramentos só aumentou”, garante ela.

A Coliiv recebeu aporte de investimentos e mentoria da Potato Valley Ventures, fundo de investimentos especializado em construtechs e proptechs, que hoje detém 25% do capital da startup.

A empresa conta com uma base de mais de 10 mil usuários de todas as idades e já contabilizou mais de 1.000 matches nos últimos três anos – sendo que na maior parte desse tempo, o cruzamento dos perfis era feito manualmente, sem o uso de tecnologia. “Fazíamos tudo à mão, em planilhas Excel, cada match nos tomava até duas horas, o algoritmo éramos nós”, lembra Veronique. 

Ela credita a esse olhar pessoal o sucesso da empreitada. Desde que começaram, mais de 90% dos usuários da plataforma confirmaram que realmente combinam com seus matches. “Nosso diferencial é a capacidade de juntar pessoas que tenham afinidades para morar juntas, o que não é fácil”, explica. 

Agora, a startup se prepara para escalar no mercado, com o desenvolvimento de ferramentas digitais que aperfeiçoam o processo e permitem incluir novas ferramentas.

Fonte: Folha de São Paulo

 

 

Drone que entrega compras, reconhecimento facial e sensor de aglomeração: tecnologias ganham destaque durante a pandemia

Empresas que oferecem soluções tecnológicas para os desafios que surgem com a pandemia do coronavírus estão se destacando no mercado.

Um drone que funciona como robô e entrega compras, pagamento por reconhecimento facial e um sensor que avisa shoppings e lojistas quando os locais estão cheios são algumas das ideias que têm feito sucesso.

Robô entregador

Três empreendedores do Rio de Janeiro se inspiraram nas máquinas de ficção científica para criar drones terrestres que fazem entregas de compras dentro de condomínios.

O aparelho é resultado de dois anos de pesquisa e teve investimento de R$ 1,2 milhão. O uso é indicado para condomínios em que a portaria esteja, pelo menos, a 150 metros de distância da casa do morador.

O objetivo da criação é oferecer comodidade para esses moradores, mas a pandemia aumentou a procura pelo serviço.

Pagamento com distanciamento

Dois empresários de Florianópolis criaram uma solução perfeita para tempos de isolamento social: um aplicativo para pagamento por reconhecimento facial, em que o cliente não precisar encostar em nada.

Ele foi desenvolvido para acabar com a demora e as filas nos caixas, mas a procura pelo serviço aumentou cerca de 20 vezes com a pandemia. A startup recebeu um investimento de R$ 3 milhões para expandir as operações.

O consumidor baixa o app, faz o cadastro e escolhe um meio de pagamento. Depois, basta ir a qualquer estabelecimento que tenha o dispositivo instalado e realizar a compra.

Sem aglomeração

Uma startup de São Paulo criou um sistema que avisa automaticamente donos da lojas e shoppings quando os locais estão mais cheios do que deveriam. O serviço ajuda empresários a evitar aglomerações com a reabertura do comércio durante a pandemia.

Atualmente, 250 estabelecimentos espalhados pelo país já usam este controle. “A câmera pelo fluxo consegue dizer: tem tantas pessoas no seu estabelecimento e, caso esse limite seja extrapolado, o gerente da loja recebe um SMS e instantaneamente pode pedir que o acesso seja pausado ou que as pessoas aguardem até que o fluxo seja regularizado”, explica Flávia Pini, dona da startup.

Fonte: G1

Novo ‘Condomínio do Idoso’ será construído em Uberlândia

Uberlândia vai contar com uma nova unidade habitacional destinada à pessoas da terceira idade. O prefeito Odelmo Leão assinou, nesta quarta-feira (12), a ordem de serviço para construção da segunda unidade do Condomínio do Idoso, no Bairro Laranjeiras.

O investimento é de R$ 1,07 milhão, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação. Atualmente, a cidade já conta com uma unidade que fica no Bairro Guarani.

O estrutura contará com oito habitações, que abrigam uma pessoa ou um casal, e será construída toda a infraestrutura do condomínio, contando com guarita, setor administrativo, vias internas, muro, sistema de proteção contra incêndio, entre outros recursos.

Segundo a Prefeitura, todas as casas serão acessíveis, com área construída de 31,42 m², com sala, cozinha, quarto, banheiro, varanda e quintal na área externa. A intenção é que, após essa etapa, o projeto seja ampliado, com a construção de mais 20 chalés, beneficiando outras 40 famílias.

O Condomínio do Idoso ficará perto de Centros Educacionais de Assistência Integrada ao Idoso (Ceai) e as obras serão executadas pela empresa vencedora do processo licitatório, MGF Construções e Soluções Ambientais. Não foi informado o início e prazo para fim da construção.

A cidade já conta com um Condomínio do Idoso, inaugurado em 2008 no Bairro Guarani, com 24 chalés.

Os critérios utilizados para a seleção dos moradores é ter mais de 60 anos, estar cadastrado na Sedesth, comprovar que não possui outro meio para manutenção da moradia (incluindo o sustento por outros familiares), ser independente para atividades de vida diária, possuir autonomia física e mental.

Fonte: G1

A importância do Certificado Digital para condomínios

Certificado Digital para condomínio? Será mesmo que ele é necessário? É o que você descobrirá lendo este artigo.
 
O uso do Certificado Digital tem assumido uma forma cada vez mais presente na realidade de profissionais, empresas e pessoas comuns. Reflexo da transformação digital e do crescimento da adesão aos meios eletrônicos para a execução de tarefas, a Certificação tem ganhado espaço na sociedade, em razão da grande contribuição que dá em um tema de interesse geral: a segurança no uso dos meios digitais.
 
Nesse cenário, o próprio Poder Público tem sido um dos grandes utilizadores e incentivadores do uso do Certificado Digital, incluindo essa tecnologia em diferentes serviços públicos, sites e plataformas de dados governamentais, como é o caso do e-CAC e do canal “Conectividade Social”.
 
Essa nova realidade, sem dúvida, impacta a rotina de todas as pessoas, sejam físicas, sejam jurídicas. Os condomínios são um exemplo disso. Atualmente, o Certificado Digital é necessário para unidades condominiais. Você sabe por quê? Preparamos este artigo para esclarecer. Acompanhe!
 
O que é o Certificado Digital para condomínio?

 

Tecnicamente, o Certificado Digital para condomínio é na verdade um Certificado e-CNPJ convencional, sem nenhum tipo de especificidade. Sua função primordial — e não exclusiva — é garantir a identificação eletrônica e incontestável do condomínio em relações e transações travadas em ambientes digitais, como portais de órgãos públicos.
 
Embora a legislação brasileira não seja clara quanto à natureza jurídica do condomínio edilício, não se pode dizer que se trata de uma pessoa física, já que o condomínio não é pessoa natural, como um humano.
 
No entanto, também não se pode dizer que se trata de uma pessoa jurídica, já que a constituição de um condomínio não segue as mesmas regras estabelecidas legalmente para a criação e registro de uma empresa, por exemplo.
 
Mesmo assim, o Certificado Digital para condomínio, para todos os efeitos, é um e-CNPJ, idêntico ao que é emitido por sociedades empresárias. O que muda é apenas a forma como o Certificado poderá ser utilizado.
 
Por que é necessário que condomínios tenham Certificação Digital?
 
Desde o ano de 2013, o Certificado Digital se tornou uma ferramenta obrigatória para a regularidade dos condomínios. Isso porque foi a partir dessa data que o Certificado passou a ser indispensável para o acesso ao canal “Conectividade Social”, da Caixa Econômica Federal.
 
Dessa forma, sem o Certificado Digital e, consequentemente, sem acesso ao portal de serviços da Caixa, desde então o síndico não consegue mais transmitir dados e informações importantes, relacionadas aos empregados do condomínio — como os referentes ao FGTS, à Previdência Social e direitos trabalhistas, por exemplo.
 
Um dos efeitos diretos dessa impossibilidade de acesso ao canal Conectividade Social é o descumprimento de obrigações impostas por lei ao condomínio, cominando na incidência de penalidades, multas e outras restrições com os órgãos públicos — o que é extremamente prejudicial.
 
Além disso, o uso do Certificado Digital para condomínio abre uma série de novas possibilidades e promove a desburocratização de processos. A exemplo, se o condomínio terceiriza a sua contabilidade, mas quer ter acesso às informações de pagamento do FGTS, por exemplo, o síndico pode acessar esses dados com o Certificado do condomínio.
 
No mesmo sentido, o Certificado Digital também garante ao síndico o acesso amplo ao Portal e-CAC, da Receita Federal. Nesse ambiente digital, é possível consultar a existência de dívidas com a União, pendências tributárias, emitir certidões e acompanhar o trâmite de processos administrativos, além de muitos outros serviços importantes. Ou seja, é fundamental para manter a visibilidade e transparência ao gestor do condomínio.
O Certificado Digital é necessário para todos os condomínios?
 
Essa é uma dúvida bastante comum e pertinente quando o assunto envolve o Certificado Digital para condomínio. Alguns síndicos, pelo fato de o condomínio ser pequeno e não contar com empregados, acreditam que o Certificado Digital não é uma ferramenta essencial e até dispensável.
 
No entanto, esse é um erro. A exigência estabelecida pela Caixa Econômica Federal, lá em 2013, se aplica a todos os condomínios existentes no país. Assim, ainda que o condomínio não tenha funcionários, o Certificado Digital pode ser muito útil para o lançamento de informações no canal Conectividade Social no caso de pagamentos feitos a prestadores de serviço autônomos, por exemplo.
 
Além disso, a ferramenta também é usada no encaminhamento de informações para a declaração de Imposto de Renda. Todos essas facilidades do Certificado Digital e funcionalidades justificam a sua adoção pelos condomínios.
 
Como o síndico pode providenciar o Certificado Digital?
 
A aquisição e emissão do Certificado Digital são processos relativamente simples e que podem ser executados pelo próprio síndico do condomínio. O passo inicial é ir em busca de uma Autoridade Certificadora licenciada pelo Instituto de Tecnologia da Informação (ITI), como a Soluti, e efetuar a compra do Certificado Digital — que nesse caso é o modelo e-CNPJ.
 
A vantagem de adquirir o Certificado Digital junto à Soluti é que o processo de compra pode ser feito online, a partir da Loja Soluti. Basta acessar a página, escolher o Certificado, definir a mídia a ser utilizada, o prazo de validade e finalizar a compra. O pagamento pode ser feito tanto com cartão de crédito como via boleto.
 
Concluída a compra, será encaminhado um e-mail de confirmação, contendo algumas informações e instruções para a etapa de emissão do Certificado, que é feita presencialmente, em uma das unidades Soluti ou em uma Autoridade de Registro parceira, presentes em diversos pontos espalhados por todo o Brasil.
 
Vale destacar, ainda, que a Soluti também disponibiliza um sistema de agendamento da validação presencial. Assim, o síndico pode agendar o atendimento no local e horário que tiver disponibilidade, bastando acessar a página de agendamento.
 
Por fim, é importante mencionar que a emissão do Certificado Digital pelo síndico exige alguns documentos específicos. Nesse sentido, na etapa de validação presencial, é preciso apresentar a convenção do condomínio e a ata de eleição originais, comprovando que é realmente o síndico.
 
O processo de emissão de Certificado da Soluti é bem simples. Não se exige nenhuma cópia de documento autenticado, mas apenas alguns documentos pessoais originais. Há ainda a possibilidade de um Agente de Registro Soluti ir até o síndico proceder com a validação, caso seja necessário.
 
Por fim, o Certificado Digital para condomínio, como vimos, não é uma exigência recente. No entanto, ainda existem unidades condominiais e síndicos que não conhecem essa obrigatoriedade e, mais do que isso, não têm conhecimentos das vantagens e possibilidades que a tecnologia de Certificação traz para a regularidade de um condomínio. Por isso, um dos papéis do contador que presta serviços para condomínios é orientar seus clientes sobre esse tema.
 
Fonte: Abrassp