Conflitos em condomínios crescem 400% após pandemia: veja dez problemas típicos

A pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil em março do ano passado, impondo o isolamento social. À medida que escolas e ambientes de trabalho, em geral, foram esvaziados, os brasileiros estiveram mais do que nunca dentro de suas casas. Ironicamente, para quem vive em prédios, a convivência com os vizinhos aumentou. Os problemas, portanto, foram intensificados. Na Equilibre Gestão de Conflitos, uma câmara de mediação e arbitragem que atua para famílias, empresas e condomínios, a procura por parte dos edifícios cresceu 400% no período.

— Na pandemia, o nível de estresse e intolerância, principalmente por conta do barulho de vizinhos, está batendo todos os recordes .Contra ânimos exaltados, as ferramentas adequadas são um bom diálogo e técnica. A mediação é a nossa proposta para resolver esses conflitos sem que a pessoa precise brigar na Justiça — afirma a mediadora privada e judicial Ana Esteves Kaiuca, também diretora da Equilibre Gestão de Conflitos.

Professor no Sindicato de Habitação (Secovi Rio) e síndico profissional, Fernando Santos divide em dois momentos o impacto da pandemia nos conflitos condominiais. Nos primeiros meses, ele conta, houve muita discussão sobre o que fazer com as obras já em andamento.

— Primeiramente, houve pânico de não saber como lidar com os vírus e as precauções que eram necessárias. As obras tiveram que parar, de forma geral. Mas ao mesmo tempo em que ninguém queria estranhos circulando nos prédios, havia impasses, pois tinha gente fazendo reforma para se mudar ou trabalhos que não podiam ser interrompidos, como impermeabilização. E ninguém tinha noção do quanto isso ia durar — explica ele, que atuou por diversas vezes na mediação de interesses envolvidos nesses trabalhos: — Passados três a seis meses, os principais problemas já eram os distúrbios relacionados a home office.

Segundo ele, antes da pandemia, a comunidade não estava habituada a lidar com o trabalho dentro de casa:

— As obras são incômodas neste sentido, porque geram barulho. Por isso, em prédios comerciais, as intervenções são feitas no turno da noite. Mas, nos prédios residenciais, não há essa alternativa, já que neste período os moradores dormem.

Além dos conflitos por obras, o EXTRA listou, com a ajuda de especialistas, outros nove problemas que mais apareceram nos livros de registros e em grupos de WhatsApp de moradores (confira a lista abaixo). As situações pediram muito jogo de cintura dos síndicos e dos administradores de imóveis, que lotaram turmas da Equilibre Gestão de Conflitos, segundo a diretora Ana Esteves Kaiuca:

— A gente nem tinha turmas de mediação condominial. Nosso foco era capacitações para profissionais de organizações e empresas. Mas quando os problemas aumentaram, criamos cursos e workshops para este universo, que ficaram cheios. Muitas pessoas também entraram no ramo na pandemia, pois viram oportunidades.

O que fazer diante de um incômodo

Mesmo conflitos que ocorriam antes da pandemia, como sapatos deixados no hall, viraram incômodos maiores nestes tempos. Crianças dentro de casa, parentes doentes e até desemprego e salário reduzido são fatores que mexem com o psicológico dos moradores e dificultam uma simples e boa conversa entre as partes envolvidas. Esta, aliás, deve ser a primeira medida adotada diante de um problema, aponta o síndico Fernando Santos.

— O ideal é que os vizinhos se falem e resolvam entre si as questões. Contem, por exemplo, para um vizinho que estiver fazendo obra, se tiverem uma reunião importante em determinado dia e horário. É difícil impôr uma regra geral nos prédios agora, pois são muitos contextos diferentes. A mediação de conflitos tem sido muito ponto a ponto. E a atuação do síndico está em estimular que as pessoas se falem com um grau de civilidade adequada e um ter compreensão com o outro.

Diante da reincidência dos problemas, síndicos podem emitir circulares para os moradores, a fim de conscientizar o coletivo. Multas e sanções a serem aplicadas dependem das convenções de condomínios e decisões de assembleias.

Ação na Justiça exige que se prove alegação

Na hora da raiva, é comum vir a ideia de levar logo o caso à Justiça para resolver a contenda. No entanto, tal saída nunca é a melhor no primeiro momento, garante a advogada Mariana Freitas de Souza. Os motivos principais para isso são três: processos são demorados, custam muito dinheiro e não quer dizer que a decisão vai ser favorável ao autor da ação. Além disso, há um fator complicador: é necessário provar ao tribunal a alegação de que o vizinho está errado.

— Se o problema é o som de uma festa, por exemplo, a pessoa vai precisar comprovar que o barulho é mais alto do que o permitido. Isso exige perícia técnica enquanto o ruído é produzido. Ou seja, é impossível, porque até a ação ser ajuizada, e o perito ser chamado, a festa acabou — exemplifica: — E esses são os casos que mais vão parar na Justiça.

A opção mais indicada para pôr fim do conflito é a mediação, cujo resultado é um acordo entre as partes. Com a ajuda do mediador, dá para chegar a uma solução consensual em horas ou poucos dias.

— Os vizinhos podem procurar um mediador que trabalhe por conta própria ou seja vinculado a uma câmara de mediação — orienta Mariana, especialista no assunto.

 

Fonte: Extra

Agressão a entregador

Morador de condomínio no DF avançou carro na vítima

Polícia investiga agressão a entregador em condomínio de Santa Maria

O entregador saía da quadra 101, do condomínio Total Ville, quando teve a bicicleta amassada por um carro. O motorista teria, ainda, agredido a vítima com um soco

A 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) investiga a agressão a um adolescente, de 16 anos, na quadra 101 do condomínio Total Ville, em Santa Maria, Brasília (DF).

A vítima estava trabalhando, realizando entregas para uma distribuidora de bebidas, quando sofreu a violência. O caso ocorreu na última sexta-feira (14/8).

Segundo relato da vítima, em condição de anonimato, ele estava saindo da rua onde fica a casa de um cliente, de bicicleta, quando se deparou com dois carros manobrando na via. O veículo prata estava deixando a vaga, e o vermelho entrava para estacionar. 

“O motorista do carro prata acabou parando, tomando a faixa e a rampa de acesso de cadeirantes. Nesse momento, questionei como poderia passar no local, se não havia nenhuma passagem. O condutor se irritou, e passou a vir com o carro para cima de mim”, conta.

Assustado, o adolescente relembra que saltou da bicicleta, “porque o veículo veio com tudo e amassou ela. Fiquei assustado, sem entender o motivo daquela violência.” Acompanhado de uma mulher e outro homem, o motorista desceu do veículo e agrediu o jovem com um soco no rosto.

Investigação

Segundo o delegado Rodrigo Telho, chefe da 33ª Delegacia de Polícia, o caso é investigado pela unidade. Até o momento, a vítima e a mãe prestaram depoimento. “De fato, o adolescente relata o dano material e agressão física. Nós já temos a placa do veículo envolvido na confusão e estamos identificando o motorista e os passageiros”, explica. 

“Como trata-se de um crime de menor potencial ofensivo, o suspeito pode responder, inicialmente, por lesão corporal ou vias de fato. Ainda, pode ser autuado por injúria, porque xingou a vítima em meio a confusão”, finaliza o investigador. 

A reportagem entrou em contato com o síndico do Total Ville, que confirmou a agressão ao entregador. “Estaremos auxiliando no for preciso quando formos acionados pela polícia ou pelo judiciário. Quando à vítima, estamos em contato com a mãe dela, para dar suporte e auxílio necessário”, afirmou Marcos Paulo, síndico do condomínio.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br

Criança morre após passar pela tela de proteção de janela e cair de quarto andar de prédio em BH

Menino de 9 anos caiu por volta de 10h30 desta quarta-feira (19).

Uma criança de 9 anos morreu depois de cair do 4º andar de um prédio, de uma altura aproximada de 16 metros, no bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Segundo os bombeiros, o menino passou pela tela de proteção que havia na janela do apartamento.

O acidente aconteceu por volta de 10h30 desta quarta-feira (19), em um prédio na Avenida Arthur Bernardes, bem próximo à Barragem Santa Lúcia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os militares foram chamados para socorrer a vítima, mas quando eles chegaram, um médico que passava pelo local já havia atestado a morte.

Segundo as informações passadas pelo major Mauro Júnior, do 22º Batalhão da Polícia Militar, o menino estava em casa com uma empregada. Mais cedo, ele tentou sair de casa sozinho, mas foi impedido pelo porteiro. Pouco depois que subiu de novo para o apartamento, a empregada relatou que escutou um barulho e um grito, e descobriu que ele havia caído da janela. Ela acionou o pai da criança e a Polícia Militar.

O major também disse que encontrou uma tesoura no parapeito da janela.

A perícia técnica chegou por volta de 11h50. Parentes da criança e a empregada que estava no apartamento com ele estavam no local, muito emocionados.

A Polícia Civil informou que a será instaurado um inquérito policial para apurar o caso.

FONTE: G1

 

 

Síndica é presa por furto de energia elétrica em condomínio no Centro do Rio

Ela impedia a inspeção do medidor do prédio desde 2017. Nesse tempo, condomínio deixou de pagar mais de R$ 45 mil em contas de luz.

A síndica de um condomínio residencial no Centro do Rio foi presa na tarde de terça-feira (11), depois que funcionários da Light finalmente conseguiram entrar no prédio e constatar a fraude na caixa de luz. Com o “gato” instalado no relógio medidor desde 2017, o condomínio deixou de pagar mais de R$ 45 mil em contas.

O “gato”, segundo a Light, beneficiava os moradores dos seis apartamentos do condomínio. Nesses três anos eles não pagaram pelo consumo de energia nas áreas comuns do prédio, que era de aproximadamente R$ 1.200 mensais. O mecanismo impedia o registro do consumo.

Durante todo esse tempo, a síndica impediu a inspeção na caixa de luz do prédio. Na terça-feira, os técnicos só conseguiram entrar no edifício com o auxílio da Polícia Militar. Peritos da Polícia Civil que estiveram no local confirmaram a fraude.

A síndica, que não teve o nome divulgado, foi levada para a 5ª DP (Mem de Sá). Furto de energia é crime previsto no Código Penal, com pena de até oito anos de prisão.

FONTE:G1

O valor, dedicação e múltiplos papéis do síndico

Mesmo com tantas responsabilidades, a categoria ainda é vista algumas vezes com maus olhos, mas vale reforçar que o trabalho não é nada simples

Por Roberto Piernikarz*

síndico, sendo um profissional ou morador voluntário, é talvez o personagem mais importante de um condomínio. É ele ou ela que luta para valorizar o patrimônio do condomínio, zelando por uma gestão profissional, analisando contratos, tentando diminuir custos e tomando decisões pela maior qualidade de vida possível para os condôminos.

Segundo o novo Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003, as funções e deveres do síndico envolvem 9 tópicos (veja a tabela** ao  fim do texto). 

Algumas dessas funções são bem delicadas, como cobrar dos condôminos as suas contribuições, impor e cobrar as multas devidas, prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas, e realizar o seguro da edificação.

  • O que o síndico pode ou não fazer

A responsabilidade é enorme: o síndico responde civil ou criminalmente por tudo o que acontece no condomínio. Tem que fazer a gestão de segurança, de limpeza, do efetivo de funcionários. Ele vai ser responsabilizado, por exemplo, se acontecerem acidentes ou ocorrências por negligência na manutenção do elevador ou do sistema contra incêndio.

Além disso, o síndico é mediador de conflitos, está ali para que as pessoas sigam as regras e tenham um bom convívio onde moram. 

Esse papel é fundamental também nas assembleias, onde muitas vezes é preciso lidar com os ânimos exaltados de moradores que divergem em discussões e votações importantes. 

Resumindo, o síndico é o representante geral e legal do condomínio, é o responsável por tomar as principais decisões. 

Mesmo com todos esses papéis, a categoria ainda é vista algumas vezes com maus olhos. São considerados por alguns condôminos carrascos severos nos procedimentos dos condomínios, suspeitos em negociações, entre outras considerações quase sempre injustificadas.

Para amparar, auxiliar e aprovar as decisões do síndico, a convenção de cada condomínio indica a formação de um corpo diretivo. Ele é formado pelo próprio síndico, por um subsíndico e, geralmente, há ainda um conselho de pelo menos três moradores.

O conselho deve aprovar a parte fiscal, o caixa de cada mês e outras medidas e contas importantes. Tudo que o síndico precisa aprovar tem que passar pela conferência do conselho. 

  • Atribuições do subsíndico e conselho fiscal do condomínio

Com tantas funções e responsabilidades, por que alguém deseja ser síndico? 

O advogado contratual Igor Solé, 36 anos, síndico e morador de um condomínio em Pinheiros, revela a razão da sua escolha:

“O síndico anterior estava negligenciando os cuidados com a manutenção e conservação do prédio. As áreas comuns estavam mal cuidadas, havia problemas elétricos, de pintura, da conservação em geral. Isso estava desvalorizando o condomínio e depreciando o valor do imóvel.”

Na resposta do advogado Igor está talvez a essência do trabalho do síndico: zelar pelo condomínio e qualidade de vida dos moradores

É esse profissional ou morador abnegado que cuida com muita atenção e cuidado do lar dos condôminos, do dia até de noite. 

(**) Lei 4.591/64 – Artigo 1.348:

Compete ao síndico:

I – convocar a assembleia dos condôminos;

II – representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III – dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

IV – cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia;

V – diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

VI – elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII – cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;

VIII – prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;

IX – realizar o seguro da edificação.

Fonte: Síndiconet

Novo ‘Condomínio do Idoso’ será construído em Uberlândia

Uberlândia vai contar com uma nova unidade habitacional destinada à pessoas da terceira idade. O prefeito Odelmo Leão assinou, nesta quarta-feira (12), a ordem de serviço para construção da segunda unidade do Condomínio do Idoso, no Bairro Laranjeiras.

O investimento é de R$ 1,07 milhão, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação. Atualmente, a cidade já conta com uma unidade que fica no Bairro Guarani.

O estrutura contará com oito habitações, que abrigam uma pessoa ou um casal, e será construída toda a infraestrutura do condomínio, contando com guarita, setor administrativo, vias internas, muro, sistema de proteção contra incêndio, entre outros recursos.

Segundo a Prefeitura, todas as casas serão acessíveis, com área construída de 31,42 m², com sala, cozinha, quarto, banheiro, varanda e quintal na área externa. A intenção é que, após essa etapa, o projeto seja ampliado, com a construção de mais 20 chalés, beneficiando outras 40 famílias.

O Condomínio do Idoso ficará perto de Centros Educacionais de Assistência Integrada ao Idoso (Ceai) e as obras serão executadas pela empresa vencedora do processo licitatório, MGF Construções e Soluções Ambientais. Não foi informado o início e prazo para fim da construção.

A cidade já conta com um Condomínio do Idoso, inaugurado em 2008 no Bairro Guarani, com 24 chalés.

Os critérios utilizados para a seleção dos moradores é ter mais de 60 anos, estar cadastrado na Sedesth, comprovar que não possui outro meio para manutenção da moradia (incluindo o sustento por outros familiares), ser independente para atividades de vida diária, possuir autonomia física e mental.

Fonte: G1

Morador é preso após destruir a portaria e agredir funcionários de prédio, em Goiânia

Imagens mostram que, durante a prisão, suspeito ainda tentou subornar os policiais com R$ 2 mil. Trabalhador agredido está traumatizado: ‘Me ameaçou de morte’.

Um homem foi preso após causar uma confusão no prédio onde mora, em Goiânia. De acordo com a Polícia Militar, o homem ameaçou e agrediu funcionários, além de destruir a recepção do local. Um vídeo mostra que, durante a abordagem, o suspeito tentou subornar os policiais (veja acima).

Como nome do suspeito não foi divulgado, o G1 não conseguiu contato com a defesa dele.

A prisão aconteceu na madrugada desta sexta-feira (31), em um prédio no Setor Bueno. Uma gravação feita por dois policiais mostra que o suspeito tenta subornar a equipe com R$ 2 mil, sendo R$ 1 mil para cada um dos PMs.

“Fica bom para vocês? Tira a algema e deixa eu dormir, amanhã vocês vêm buscar o dinheiro. Fica bom R$ 2 mil?”, pergunta aos policiais.

Outro vídeo mostra quando o homem quebra a recepção e agride funcionários. Um deles, que não quis se identificar, disse à TV Anhanguera que o suspeito jogou garrafas de vidro e uma garrafa térmica neles, além de os ofender verbalmente. O funcionário afirma que está traumatizado.

“Ele deu um tapa no rosto do meu colega, me ameaçou de morte. Disse que ia me matar para aprender que eu não era ninguém no mundo perto dele. Dá um misto de medo, eu não quero voltar para lá, dá um misto de revolta”, relata.

Testemunhas contaram à polícia que a confusão começou porque o morador foi orientado a não apertar os botões ou forçar o elevador porque havia o risco de dar uma pane. Segundo elas, o suspeito estava bêbado e acompanhado de quatro amigos.
De acordo com o soldado Natanael da Silva Costa, o homem já tem passagens por sequestro, porte de arma e receptação. “Ele vai responder pelo crime de injúria, ameaça e corrupção ativa”, afirma.

FONTE: G1

Vizinho é preso após jogar gás de pimenta em obra no andar de cima e 4 passam mal nos Jardins

Segundo o Corpo de Bombeiros, o vizinho estava irritado com a obra do apartamento acima do dele. Operários que trabalhavam na obra foram levados ao Incor com intoxicação.

Um homem foi preso após jogar gás de pimenta por baixo da porta de um apartamento vizinho em obras em um edifício no Jardim Paulista, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (10). Quatro operários que trabalhavam na obra passaram mal e foram socorridos.

Ele foi liberado após assinar um termo circunstanciado de ocorrência, pois o delegado considerou que os crimes imputados são classificados como de menor potencial ofensivo, como lesão corporal, porte de droga (maconha foi encontrada no apartamento) e periclitação da vida e da saúde.

Os bombeiros foram acionados para atender a ocorrência por volta das 16h45 na rua José Maria Lisboa, altura do número 1000, junto com a Polícia Militar. Segundo os bombeiros, o homem mora no 16° andar do edifício e a obra ocorria no 17°.

“Não se trata de arma química. É uma ocorrência policial e a Polícia Militar já está no local junto com os Bombeiros”, esclareceu o capitão André Elias, do Corpo de Bombeiros.

Ao menos onze viaturas do Corpo de Bombeiros participaram do atendimento no endereço. Inicialmente, os bombeiros informaram que pelo menos vinte pessoas passaram mal, mas ao final da ocorrência, disseram que apenas quatro foram atendidas com sintomas de intoxicação, três delas foram transferidas para o hospital Incor, e o outro foi atendido no local e liberado.

A ocorrência será registrada no 78º DP, na rua Estados Unidos. Todas as vítimas receberam alta médica.

Histórico de conflitos

Vizinhos e funcionários afirmam que o autor do ataque já tem histórico de desavenças no edifício. Leonardo Nunes, funcionário do prédio, disse que as pessoas desceram pelo elevador pedindo socorro.

“Já entraram no elevador tossindo, vomitando e desceram para o térreo, que é o andar que trabalhamos. Assim que abriram a porta do elevador já empesteou o térreo aqui. Como se fosse um gás de pimenta, era muito forte, pegava muito a garganta”, declarou.

Roberto de Abreu, síndico do prédio, afirma que o morador é reincidente. “Não é a primeira vez que ele tomou essa atitude. Na vez passada a agente já tinha feito Boletim de Ocorrência, porém, dessa vez parece que foi uma atuação tão rápida que três pessoas que estavam trabalhando passaram extremamente mal, tiveram de ser internadas rapidamente e houve toda essa confusão

FONTE: G1

Entregador sofre ofensas racistas em condomínio de Valinhos

Nas imagens, é possível ver que morador aponta para a própria pele e diz que o motoboy tem ‘inveja disso aqui’. Profissional registrou boletim de ocorrê

Um entregador que trabalha para aplicativos de serviços de alimentação sofreu agressões verbais e racismo por parte de um morador de um condomínio de casas em Valinhos (SP). Um vídeo mostra o momento em que o homem ofende o profissional e diz que ele tem “inveja disso aqui”, apontando para a própria pele.

O profissional registrou um boletim de ocorrência para denunciar as agressões e o crime de racismo. O caso aconteceu no dia 31 de julho e as imagens começaram a circular na internet nesta sexta-feira (7). Na ocasião, a Guarda Municipal foi chamada e encaminhou todos para a Delegacia de Valinhos. O condomínio fica no bairro Chácaras Silvania.

 

Fonte: G1

 

Subsíndica indenizará por ofender porteiro: “sou advogada, seu pobretão”

A subsíndica de um condomínio, que é advogada, terá que indenizar o porteiro por lhe proferir ofensas. O trabalhador teria ido averiguar ocorrência de som alto, quando a causídica disse: “Você não tem capacidade, está aqui porque é parente. Eu sou advogada! Que medo do seu processo! Eu vou te pagar sua indenização, seu pobretão!”. Ao decidir, a 9ª câmara Cível do TJ/MG reformou sentença.

Consta nos autos que o porteiro foi solicitado por condôminos que reclamavam do som alto na área da piscina e, assim sendo, em desconformidade com o regimento interno. O trabalhador alegou que ao se dirigir à proprietária da caixa de som foi interceptado pela subsíndica, que passou a gritar e a ameaçá-lo dizendo que ela poderia demiti-lo a qualquer momento e que ele só tinha aquele emprego por causa de parentes.

Diante das ofensas, o trabalhador começou a gravar em áudio e informou à subsíndica da gravação, que tomou seu celular para tentar apagar a gravação, ameaçando, inclusive, quebrar o objeto. Após reaver o celular, o porteiro informou que buscaria a Justiça, e teve como resposta: “Eu sou subsíndica geral! Você não tem capacidade, está aqui porque é parente. Eu sou advogada, querido! Que medo do seu processo! Eu vou te pagar sua indenização, seu pobretão!”.

O porteiro teve seus pedidos negados em primeira instância. No recurso ao TJ/MG, alegou que as gravações em áudio e vídeo comprovam a conduta agressiva da subsíndica e o ataque a sua honra.

O relator do acórdão, desembargador Pedro Bernardes, concluiu que a mulher dirigiu fortes agressões verbais ao porteiro, que estava em posição de subordinação e em seu local de trabalho. Para o magistrado, a situação feriu a honra do funcionário, que em momento algum revidou as ofensas.

Sendo assim, o colegiado, por unanimidade, condenou a advogada ao pagamento de indenização por danos morais em R$ 5 mil.

Fonte: Migalhas