Justiça manda colocar tornozeleira eletrônica em mulher com covid-19 que burlou o isolamento em MS

Equipamento começou a ser usado após a mulher insistir em sair de casa e ter contato com outras pessoas. Prisão domiciliar dela foi decretada.

A mulher, de 42 anos, diagnosticada com covid-19 e que estava descumprindo a quarentena em Ponta Porã, região de fronteira com o Paraguai, começou a usar tornozeleira eletrônica nesta terça-feira (19), após a Justiça determinar a prisão domiciliar dela.

Uma equipe de profissionais de saúde acompanhados por policiais estiveram na casa dela para colocar o equipamento, não houve resistência. A sentença do juiz Marcelo Guimarães, determinou que ela use a tornozeleira até o fim da quarentena.

A Guarda Municipal, chegou a ficar de plantão durante toda esta segunda-feira (18) em frente a casa da mulher, para não permitir que ela descumprisse novamente o isolamento e coloque-se em risco a vida de outras pessoas, segundo a Secretária Municipal de Saúde.

“Foi a forma que encontramos para evitar que essa pessoa faça de novo o que ela já fez 2 vezes aqui em Ponta Porã, não iremos permitir que isso ocorra de novo […] Nós passamos o domingo procurando ela, fomos em vários endereços a não encontramos. Recebemos informação que ela estaria pelo centro da cidade, ou até cruzado a fronteira, estamos empenhados nesse caso” disse o secretário de Saúde de Ponta Porã, Patrick Derzi.

A mulher, que se diz autônoma, já havia desrespeitado a quarentena no dia anterior, quando a prefeitura de Ponta Porã registrou um boletim de ocorrência contra ela. Segundo a polícia, ela diagnosticada com covid-19 no dia 12 de maio, e desde então, orientada a permanecer em isolamento social em casa, onde seria atendida via telefone e aplicativo de mensagens pelo celular.

Fonte: G1

COVID-19 e geração de lixo nos condomínios: qual a relação?

No artigo, Alexandre Furlan aborda o aumento de resíduos nos residenciais, a correta separação dos recicláveis, o papel das cooperativas e a revisão de hábitos
Por Alexandre Furlan

COVID-19 mudou a realidade nos condomínios em diversos aspectos, inclusive na geração de resíduos. Por trabalhar há 11 anos com coleta seletiva e educação ambiental em condomínios residenciais, consegui perceber muitos pontos interessantes e, às vezes, preocupantes.

resíduo não diminuiu e nem aumentou. Ele somente se transportou de local! O resíduo foi do condomínio comercial, do colégio, do comércio para a casa das pessoas. Por isso gerou-se um aumento do lixo nos condomínios residenciais.

O coronavírus está desencadeando situação semelhante enfrentada todo o final de ano, quando geramos mais resíduos nas praias, onde vamos passar as festas, e menos na cidade, onde habitamos.

Resíduos dos aplicativos de delivery de comida e restaurantes

Apesar de muita gente cozinhar a própria comida, até mesmo para economizar, o uso de delivery aumentou muito, principalmente na casa de solteiros e pessoas que, normalmente, almoçavam fora.

O aumento na compra de refeições via entrega acabou influenciando negativamente nos resíduos. Em sua maior parte, essas embalagens não são recicladas:

  • isopor
  • plástico transparente
  • potinho de molho 

É urgente uma medida drástica para a proibição de certos plásticos ou a criação de embalagens retornáveis para aplicativos de delivery de comida.

Cooperativas pararam de coletar materiais recicláveis

As cooperativas de reciclagem são organizações normalmente compostas por ex-moradores de rua ou ex-catadores. Dentro de um galpão, fazem a triagem dos recicláveis (algumas fazem a coleta) e, posteriormente, vendem os materiais e dividem, igualmente, entre si o dinheiro.

Em um período normal, é um trabalho que já exige muito esforço físico e tem um retorno baixo por conta do valor dos recicláveis.

Apesar de o Decreto Estadual Nº 64.881 (São Paulo), referente à quarentena, pontuar que a Limpeza Urbana poderia continuar funcionando com os devidos cuidados, muitas cooperativas não fizeram um planejamento de adaptação e encerraram suas atividades do dia para a noite com a promessa que iriam receber doações e recursos financeiros para passar por este momento.

Apesar de muitas empresas estarem divulgando que estão doando cestas básicas e recursos financeiros para as cooperativas, em contato direto com as mesmas, percebo que esses recursos não estão chegando para a maioria delas. A única alternativa para essas pessoas é continuar trabalhando.

Além das cooperativas que encerraram atividades, muitas pararam de coletar recicláveis nos condomínios, gerando acumulo de materiais e vetores.

Moradores passaram a fazer a separação de resíduo reciclável

Outra coisa percebida foi que, em muitos casos, os resíduos gerados no dia a dia pelos moradores, eram separados e levados para os contêineres de reciclagem pelas funcionárias do lar.

Com a quarentena, muitas funcionárias pararam de ir trabalhar, o que gerou bastante confusão por parte dos moradores sobre como fazer a separação correta do lixo,. 

Dessa situação, extraímos a reflexão de como somos dependentes dos outros e, muitas vezes, terceirizamos tarefas que são de nossa responsabilidade.

O que fazer para ajudar?

  • Se no seu prédio existe a Coleta Seletiva, continue separando os recicláveis corretamente, pois essa população depende muito desses materiais.
  • Priorize empresas nos aplicativos de comida que utilizem menos embalagens ou possuem a opção de embalagem sustentável.
  • Se tiver dúvidas de como fazer a separação dos recicláveis, você pode assistir ao treinamento online da empresa em que atuo, gratuitamente.

É um fato que a COVID-19 é um dos maiores desafios que já enfrentamos e do qual iremos nos recordar para sempre. Porém, é um ótimo momento de rever hábitos e valores. 

FONTE: SINDICONET

 

Vizinha se oferece para fazer compras pra idosos em Brasília.

A exemplo do que aconteceu em Portugal, um recado simples e solidário apareceu em um prédio de Brasília pra ajudar idosos, durante a pandemia de coronavírus.

O recado fixado na porta de um edifício da Asa Norte, no Plano Piloto, diz:

“Se você tem + 60 anos, posso ir ao mercado p/ vc, sem problemas ou custo. Só me avisar antes p/ eu me programar. Ass. Fernanda, Apt 631.”

O texto curto, com as abreviações usadas nas redes sociais, foi escrito à mão, com letras grandes, em folhas de caderno. E foi de propósito para que não passasse despercebido.

Quem 

A autora, Fernanda Salvadé, sabia que, se recorresse ao computador para digitar um bilhete comum, seu recado seria apenas mais uma mensagem entre cartas e recados de condomínios que ninguém lê.

As letras redondas também tinham o propósito de facilitar a leitura de pessoas com dificuldades para enxergar.

Fernanda colou as folhas nos elevadores e na entrada do prédio no último domingo, 15.

“Resolvi fazer algo. Moro em um prédio que tem muitos idosos. Como os apartamentos são de um dormitório, muitos deles vivem sozinhos. Então, decidi que tinha que fazer alguma coisa”, disse Fernanda.

E outras ações parecidas estão se espalhando por Brasília.

O SóNotíciaBoa está recebendo mensagens de várias partes da capital e de outros lugares. E se é pra ajudar, a gente divulga aqui como forma de inspirar solidariedade em tempos difíceis.

Rio de Janeiro

Outro caso parecido aconteceu no Rio de Janeiro. O bilhete oferecendo ajuda a idosos foi postado no Instagram da atriz Débora Secco.

“Empatia, Precisamos cuidar e proteger uns aos outros”, escreveu Débora.

Além da solidariedade, a vizinha Inês deixou uma frase pra pensar:

“Ninguém é uma ilha”, escreveu.

Fonte:Só Notícia Boa

Italianos alegram quarentena cantando juntos nas janelas e sacadas. Veja o vídeo!

Nestes dias tão difíceis, especialmente para aqueles que estão em quarentena, um fato tem emocionado o mundo todo. Italianos “aprisionados” em seus apartamentos e casas em razão do Coronavírus, valem-se da música para, unidos, manterem acesas a fé e a esperança de dias melhores.

Nos vídeos abaixo, bem como em diversos outros postados nas redes sociais, eles aparecem tocando e cantando nas sacadas, nas janelas, no alto das casas e dos prédios… e os vizinhos cantam juntos para aumentar o coro. São verdadeiras serenatas ao ar livre.

Isso ocorre em diversas cidades, onde é possível ouvir vozes e instrumentos de percussão a ecoarem pelas ruas quase desertas…

Em uma das gravações, postada no Huff Post, podemos ver a cidade de Siena com as ruas completamente vazias e os moradores locais nas janelas cantando a tradicional “Canto della Verbena”.

Como não se emocionar?!

Fontes: Revista Pazes

Assista ao vídeo e veja que bela atitude !!!

OMS declara pandemia de coronavírus

Diretor-geral da OMS disse que declaração não muda o que a Organização e os países devem fazer para ‘detectar, proteger, tratar e reduzir a transmissão’ do novo coronavírus (Sars-Cov-2), causador da doença Covid-19. Ministro da Saúde brasileiro também afirmou que nada muda para o país.
Por Ardilhes Moreira e Lara Pinheiro, G1

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Segundo o órgão, o número de pacientes infectados, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, os diretores ressaltaram que a declaração não muda as orientações, e que os governos devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.

O ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a declaração de pandemia não muda a situação do país (veja detalhes mais abaixo nesta reportagem).

Na prática, o termo pandemia se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Nesta quarta, o G1 mostrou que cresceu o ritmo de disseminação do vírus e que metade dos países atingidos registraram os primeiros casos de Covid-19 nos últimos dez dias.

Nas últimas duas semanas, segundo a OMS, o número de casos fora da China aumentou 13 vezes e o número de países afetados triplicou. São mais de 118 mil casos ao redor do mundo e 4.291 mortes.

“A descrição da situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS da ameaça representada por esse vírus. Isso não muda o que a OMS está fazendo nem o que os países devem fazer” – Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS

Também o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, ressaltou que a declaração não significa que a OMS vá adotar novas recomendações no combate ao vírus.

“A declaração de uma pandemia não é como a de uma emergência internacional – é uma caracterização ou descrição de uma situação, não é uma mudança na situação. (…) Não é hora para os países seguirem apenas para a mitigação” – Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da OMS

Mitigação é a estratégia de saúde pública que busca sobretudo cuidar dos doentes e públicos prioritários. Como afirmaram os diretores, a OMS ainda acredita que a contenção da circulação do vírus precisa ser buscada por todos os países e é apontada como pilar das ações.

Declaração não muda nada para o Brasil, diz ministro da Saúde

Nesta tarde, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a declaração de pandemia já era esperada e queela, na prática, não muda nada para o Brasil. Ele retomou uma crítica que já tinha feito antes à OMS, afirmando que o órgão demorou para usar essa definição.

“Acho que a OMS demorou para decretar pandemia. Lá atrás, nós já tínhamos decretado emergência sanitária de interesse nacional”, disse Mandetta.

emergência sanitária no Brasil foi decretada no dia 4 de fevereiro – antes da confirmação do primeiro caso no país, no dia 26.

“Nós já temos casos confirmados dentro do país, temos transmissão local, não temos ainda transmissão sustentada – que pode ser a próxima etapa. E a cada etapa temos medidas adicionais que vão sendo decretadas”, acrescentou o ministro da Saúde.

Antes da declaração da pandemia, a definição de casos suspeitos usada no Brasil excluía viajantes que retornavam da África e Américas do Sul. Agora, segundo Mandetta, serão investigados como possíveis casos suspeitos pessoas que voltarem de qualquer viagem ao exterior e apresentarem febre e mais um sintoma (dificuldade respiratória, dor no corpo e/ou tosse).

Desistir é um erro, diz OMS

Os diretores da OMS ressaltaram ao longo das suas exposições que o quadro da circulação do novo coronavírus mostra que ainda é possível diminuir seus impactos e disseminação.

“Quando dizemos que a situação é de pandemia, não estamos dizendo que o mundo deve sair da contenção para a mitigação. Não estamos”, ressaltou Tedros. “Seria um erro abandonar a estratégia de contenção”.

Ele lembrou que 81 países não têm casos de Covid-19. “Eles devem fazer o máximo para evitar qualquer caso importado”, pediu.

Outros 57 países, disse Tedros, têm até 10 casos, e 90% das infecções do mundo vêm de 4 países: além da China, a Itália, o Irã e a Coreia do Sul têm as maiores quantidades de casos de Covid-19.

“Esse é o primeiro coronavírus a ser chamado de pandemia, mas também acreditamos que será o primeiro a ser contido ou controlado”, afirmou o diretor-geral da OMS.
O diretor de programas de emergência da entidade, Michael Ryan, lembrou de países como China, Singapura e Coreia do Sul como bons exemplos de lugares que conseguiram frear a disseminação do vírus, e reiterou a necessidade de tentar contê-lo.
“Não significa que vamos pará-lo completamente – o que significa é que existe uma chance real de de abaixar a curva [de transmissão] e reduzir o número de casos que o nosso sistema de saúde tem que administrar – e dar a ele a chance de salvar mais vidas”, disse Ryan.
Ele também alertou para o risco a ser evitado com o uso da palavra pandemia: as pessoas não devem usar a declaração como desculpa para desistir do combate e de tentativas de conter a circulação do vírus.
“Pandemia não é uma palavra para ser usada de maneira leviana ou descuidada. É uma palavra que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários” – Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretorgeral da OMS
Ryan criticou questionamentos sobre o custo de traçar os contatos que os pacientes diagnosticados tiveram.
“Traçar contatos não é caro, é uma intervenção muito básica de saúde pública. Envolve interromper a vida de uma proporção pequena da população – em termos de quarentena, isolamento de casos. E é muito duro para essas famílias individuais. Mas, por favor, me digam se isso é mais ou menos caro que medidas de distanciamento social que incluem bloquear áreas inteiras, cancelar todos os eventos esportivos, religiosos, fechar escolas. O que é mais caro?”, questionou.
“Se não tentar suprimir, pode sobrecarregar o sistema de saúde. Tem que haver esforços para frear a disseminação da infecção”, acrescentou Ryan.
Focos de ação dos países
De acordo com Tedros, os países precisam preparar respostas em áreas chaves: detectar, proteger, tratar, reduzir a transmissão, inovar e aprender.
Perguntado pelos jornalistas se há recomendação para fechar escolas e fronteiras, o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, avaliou que essas decisões têm sido tomadas com base na avaliação de risco dos países.
De acordo com ele, países com número menor de casos não alcançarão grande impacto com medidas de isolamento social.

FONTE:G1

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Nova lei de acessibilidade entra em vigor em janeiro/2020

A partir de 1º de janeiro de 2020, começou a valer um conjunto de regras claras sobre acessibilidade para as estruturas de áreas externas e internas, comuns e privativas, de edifícios comerciais e residenciais.

O Decreto 9.451 incrementa a lei de 2015, que institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência.

“Algumas construtoras já fazem uma proposta de planta adaptada, que fica disponível no estande de vendas e, quando alguém fala que existe essa demanda, eles apresentam a planta mais eficiente. Mas nem sempre tem a mesma qualidade do produto disponibilizado para os outros públicos”, conta a arquiteta e urbanista Elisa Prado.

Desde o ano 2000, a Constituição exige a desobstrução de barreiras em espaços de uso coletivo, em vias, prédios e meios de transporte, bem como alternativas aos entraves de qualquer natureza a pessoas com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial e também a seus acompanhantes.

Ainda que as construtoras tenham aderido às exigências em relação ao acesso das áreas comuns, equívocos e falta de planejamento universalizado ainda são desafios para que pessoas com mobilidade reduzida transitem e usufruam dos espaços.
 
Pilares, shafts e outros elementos estruturantes de um edifício impedem que se criem recuos de giro para cadeirantes, por exemplo. Portas estreitas e cômodos reduzidos impossibilitam não apenas o acesso, mas também a adaptação do espaço.
 
“A partir de agora, a pessoa com deficiência deve poder comprar qualquer apartamento em qualquer posição da planta, em qualquer andar, e ter a mesma qualidade. Se a obra não estiver iniciada, a pessoa pode solicitar e a construtora tem que entregar o espaço já com adaptações”, acrescenta Elisa Prado.

Pontos da legislação

Além de corrigir desníveis no piso, apresentando soluções para degraus, como rampas ou plataformas de elevação, banheiros coletivos largos e com barras de apoio, passagem alternativa às catracas e sinalização tátil (braile e relevo para elevadores), a lei passa a regulamentar as exigências para adaptabilidade de interiores, incluídos terraços e varandas, seguindo as diretrizes da Norma Brasileira descrita pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 9050/ABNT).

Barras de apoio

O banheiro deve contar com barras de apoio nas laterais da bacia sanitária, boxe do chuveiro, banheira ou vestiário, mas as barras também podem ser úteis nas laterais de pias ou no quarto, ao lado da cama.

Altura

É possível solicitar à construtora instalações com altura personalizada para interruptores de luz, tomadas elétricas e termostatos, pias, maçanetas, campainha e interfone, fundamentais ao uso de pessoas com nanismo, por exemplo. Sinalizações Nos elevadores, braile e relevo são essenciais. Mas alarmes sonoros também podem ser úteis, bem como piso podotátil, para guiar deficientes visuais ao longo de passagens ou orientá-los até a saída do ambiente.

Corredores

Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos. Para corredores de uso comum com extensão de até 4 metros, a largura mínima é de 90 centímetros. Já para corredores de uso público, a largura mínima é de 1,50 metro.

Portas

A norma estipula que as portas tenham pelo menos 80 centímetros de largura, mais 60 na lateral do batente e ao lado da maçaneta. Além disso, é necessário um espaço de transposição com um círculo de 1,50 metro de diâmetro para permitir a aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas.

Janelas

A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual, exceto em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade. Cada módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento, utilizando apenas uma das mãos.
Fonte: Estadão
 

 

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Corrida vertical no Farol Santander (Edifício Altino Arantes), 3° arranha céu mais alto de São Paulo

A etapa vertical do Santander Track&Field Run Series, que aconteceu domingo (15.12.2019) no Farol Santander testou os limites do corredores de rua.

A corrida vertical teve início no térreo e seguiu até o mirante, no 26º andar do edifício, passando por um total de 578 degraus. A programação iniciou às 07h30, com atividades para os participantes.

“Pelo segundo ano consecutivo estamos realizando esta edição exclusiva e muito divertida em um dos prédios mais icônicos da cidade de São Paulo. Iremos proporcionar uma estrutura diferenciada, um kit exclusivo com camiseta Track&Field e todo o conforto para que nossos atletas tenham a melhor experiência”, afirmou Leonardo Artigas Abucham, coordenador de Marketing da TF Sports, antes do evento.

O circuito, criado há 16 anos, ganhou ainda mais abrangência em 2018 com o novo acordo entre a TF Sports, empresa do grupo Track&Field, e o Santander Brasil. A Etapa Farol Santander faz parte das cerca de 240 provas a serem realizadas em diversas cidades do Brasil durante os três anos de vigência do contrato. Os clientes do Banco têm 25% de desconto nas inscrições para as corridas.

Fonte: Go! Running / Estadão

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Reservatório de água interditado em condomínio no Grogotó-MG

O reservatório de água que abastece um dos blocos de apartamentos do Condomínio Mantiqueira, no bairro Grogotó, foi interditado na tarde de segunda-feira (09). Moradores ouviram um estrondo e acionaram os Bombeiros.

O reservatório metálico, de aproximadamente 12 metros de altura e 2 metros de diâmetro, apresentou uma deformação na parte superior, em direção a rede elétrica. O síndico do condomínio, que acompanhou a vistoria, esclareceu que o reservatório é dividido em dois compartimentos, sendo que sua divisória localiza-se logo acima do ponto em que houve a deformação. Foi verificado através de inspeção que no compartimento superior havia uma quantidade considerável de água e que o compartimento inferior estava quase totalmente vazio, fato que pode ter ocasionado o colapso.

O registro que abastece o compartimento superior foi fechado e a água liberada para dentro do reservatório. Um engenheiro da Prefeitura foi acionado, também, e interditou a estrutura.

Fonte: Barbacena On-line

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Moradores de condomínio de São Carlos estão há 5 dias sem água: Criatividade e união para amenizar a situação.

Moradores de um condomínio no bairro Nova Santa Paula, em São Carlos (SP), estão sem água há cinco dias.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) informou que o problema começou por causa do conserto de um vazamento na Estação de Tratamento de água da Vila Pureza, que é responsável por 40% do abastecimento da cidade e, por isso, o fornecimento precisou ser interrompido.

A autarquia disse ainda que a estimativa era que fornecimento fosse normalizado na madrugada deste sábado (16.11.2019), mas não aconteceu por causa do alto consumo. A nova previsão é que seja normalizado até o fim da noite. Mais informações podem ser obtidas pelo número 0800 111064.

Após cinco dias sem água, os moradores do condomínio fizeram uma vaquinha e contrataram um caminhão pipa para encher a caixa d’água com 7 mil litros.

“O Saae disse que estava fazendo manutenção em determinados pontos da cidade. [A água] chega em torno de 12 metros, [mas] o prédio tem 15. Não tem força suficiente para chegar na caixa, então nossas caixas estão vazias, não tem água na torneira, não dá para tomar banho”, disse a digital influencer Rejane Toquio.

Como a água não chega ao condomínio em grande quantidade, ela não tem força suficiente para subir pelos encanamentos dos apartamentos e deixou os moradores sem água.

A digital influencer contou que, como o único acesso a água no condomínio tem sido a ducha da piscina, os moradores estão usando a área livre para usar o banheiro e a pia. “[Os moradores] descem com shampoo, sabonete, utilizam o chuveiro da piscina.”

“O jeito está sendo descer as escadas ir lá embaixo pegar água que sai da rua em um balde e trazer para dar um jeitinho de fazer alguma coisa, escovar os dentes, ir no banheiro e lavar alguma coisinha que é necessário às vezes. É cansativo, é chato. A gente reclama, liga lá, pede para virem resolver e nada, ninguém toma providência”, reclamou a estudante Luciane de Castro Romero.

Sem uma explicação do que aconteceu, os moradores que o problema seja solucionado. “É desgastante demais, você pagar tudo certinho, o condomínio ter tudo em ordem e você não ter água”, disse a digital influencer.

Fonte: G1

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Como a gentileza no dia a dia pode fazer você viver mais e servir de antídoto à polarização

O que a gentileza pode fazer por você? Talvez lhe dê um conforto ou sensação de bem-estar? Embora isso possa ser verdade, cientistas de um novo centro de pesquisa dizem que a gentileza pode fazer muito mais: é capaz de prolongar sua vida.

“Nossa observação parte do ponto de vista científico. Estamos falando da psicologia, da biologia e das interações sociais positivas”, diz Daniel Fessler, diretor do instituto Bedari Kindness da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos.

A noção de gentileza chegou às manchetes recentemente. Foi uma parte essencial do elogio do ex-presidente americano Barack Obama ao veterano parlamentar democrata Elijah Cummings, após sua morte no mês passado.

“Ser um homem forte inclui ser gentil. Não há nada de fraqueza na bondade e na compaixão. Não há nada de fraqueza em cuidar dos outros. Você não é um otário por ter integridade e tratar os outros com respeito”, disse Obama.

A comediante e apresentadora Ellen DeGeneres falou sobre gentileza ao tratar de sua amizade com o ex-presidente americano George W. Bush: “Quando digo: ‘Sejam gentis uns com os outros’, não quero dizer com apenas as pessoas que pensam da mesma maneira que você. Quero dizer: ‘Sejam gentis com todos’.”

Então, no Dia Mundial da Gentileza, 13 de novembro, examinamos o que realmente significa ser gentil — e perguntamos: por que isso é importante?

‘Vivemos em uma época nada gentil’

Isso pode ser uma questão de vida ou morte, dizem especialistas do instituto Bedari Kindness. Em seu trabalho, Fessler analisou como as pessoas podem ser motivadas a serem gentis, simplesmente testemunhando atos de bondade e descobrindo quem é afetado por essa “gentileza contagiosa”.

“Acho justo dizer que vivemos em uma época nada gentil. Tanto nos Estados Unidos quanto no mundo, estamos vendo um crescente conflito entre indivíduos que têm visões políticas diferentes ou seguem religiões diferentes.”

A gentileza, diz ele, são “os pensamentos, sentimentos e crenças associados a ações que pretendem beneficiar os outros, em que beneficiar os outros é um fim em si mesmo, não um meio para um fim”. E a falta de gentileza reflete, por outro lado, “uma falta de valorização do bem-estar dos outros”.

É algo familiar para quem já foi alvo de ataques nas redes sociais. Embora isso não seja “uma novidade”, Fessler diz que “as pessoas ficam mais propensas a serem agressivas e menos propensas a valorizar as preocupações e o bem-estar de outras pessoas quanto mais anônimas elas estão”.

O instituto que ele dirige foi fundado graças a uma doação de US$ 20 milhões (R$ 83,4 milhões) da Fundação Bedari, criada pelas filantropos Jennifer e Matthew Harris. Harris diz que são necessárias pesquisas “para entender por que a gentileza pode ser tão escassa neste mundo moderno” e para “superar a divisão entre ciência e espiritualidade”.

Alguns dos projetos do instituto incluem examinar antropologicamente como a bondade se espalha entre as pessoas, analisar sociologicamente como aqueles que se comportam mal podem ser persuadidos a serem gentis e pesquisar pelo viés da psicologia como a gentileza pode melhorar o humor e reduzir os sintomas de depressão.

Também oferece treinamento sobre atenção plena a alunos e comunidades carentes de Los Angeles.

Fessler diz que já sabemos como o estresse pode ser ruim, quando nos paralisa em uma situação desafiadora, em oposição ao estresse “bom” de atividades desafiadoras, mas satisfatórias, como a escalada.

“Viver com pessoas que o tratam, na melhor das hipóteses, com desrespeito ou falta de preocupação e, na pior das hipóteses, com hostilidade aberta, é ruim para você. Encurta sua vida, literalmente”, diz ele.

“Por outro lado, receber gentileza e bondade dos outros é a antítese da situação de estresse tóxico. E isso é bom para você.”

Mesmo interações aparentemente triviais, como um barista de uma cafeteria sorrindo e perguntando como uma pessoa está, podem melhorar o bem-estar de alguém.

“Ser gentil, pensar em como você pode ser gentil com os outros, reduz a pressão arterial. Tem benefícios terapêuticos e para o tratamento de depressão e ansiedade”, diz Fessler.

‘Mensagem urgente’

A médica da Universidade de Columbia Kelli Harding examinou o fenômeno em seu livro The Rabbit Effect (O efeito coelho, em tradução livre).

Ela diz que a gentileza beneficia “o sistema imunológico e a pressão sanguínea, e ajuda as pessoas a viverem mais e melhor”. “É incrível, porque existe uma fonte inesgotável e gratuita deste benefício e não há como exagerar na dose.”

Explicando o título de seu livro, ela afirma: “Ouvi falar de um estudo sobre coelhos, feito na década de 1970. Um conjunto de coelhos teve melhores resultados, e (os cientistas) queriam descobrir o que estava acontecendo. No fim, os coelhos que estavam se saindo melhor estavam sob os cuidados de um pesquisador realmente gentil. Como médica, fiquei absolutamente chocada. Parecia que havia uma mensagem urgente a se passada ali”.

A gentileza, diz ela, pode “mudar e ajudar as pessoas a encarar o mundo”.

Muitas vezes, é mais fácil ser gentil com os outros do que com nós mesmos, segundo Harding. “Existem muitas maneiras de promover a gentileza para conosco e os outros. No local de trabalho, na escola e em casa, ser gentil leva a melhores resultados”, diz ela.

“Na medicina, a tecnologia pode estar melhorando, mas você nunca pode replicar a gentileza de um cuidador solidário. A conexão entre saúde mental e saúde física é crítica.”

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Dicas para viver uma vida mais gentil

Gabriella Van Rij, especialista em gentileza

1. Comece a ouvir realmente os outros (em vez de já formular a resposta em sua cabeça);

2. Responda a grosserias com gentileza (se alguém estiver extremamente irritado com você, diga em tom amigável “você teve um dia difícil?”);

3. Inclua alguém que esteja marginalizado. Ao fazer isso, você valorizou esta pessoa — é desumano passar a vida sentindo-se invisível, indesejado e não amado;

4. Ação/reação. Entenda que, quando há falta de gentileza, a culpa não é sua. Quando você for alvo disso, respire fundo e dê um passo para trás.

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Darnell Hunt, reitor do departamento de ciências sociais da UCLA, diz que a ideia do novo instituto seria de um “antídoto para a atual política mundial, a violência e o conflito” que estão “enraizados em trabalhos acadêmicos sérios”.

“Acho que estamos vivendo um tempo em que há uma necessidade direta de explorar as coisas que nos tornam humanos e que têm potencial de levar a sociedades mais humanas”, diz ele.

“Estamos vivendo um momento de polarização política nos Estados Unidos e em outros lugares, com o aumento da urbanização levando a interações menos diretas entre as pessoas.”

Quando as pessoas veem atos gentis, são inspiradas a replicá-los, diz ele — mas ainda estamos tentando entender os mecanismos da gentileza.

“Não é o caso de nos colocarmos em uma torre de marfim. Queremos usar essa pesquisa sobre pessoas no mundo real para criar políticas concretas e fazer a diferença.” E esse “momento histórico é o momento certo para fazer isso”, diz ele.

Fonte: BBC Brasil