Incêndio em vegetação ameaça condomínio às margens da BR-040 em Juiz de Fora

A Central de Operações Bombeiro Militar informou que equipes foram encaminhadas para combater o fogo.

Uma área verde às margens da BR-040 pegou fogo no final da tarde desta segunda-feira (14) no Bairro Salvaterra, em Juiz de Fora. O incêndio cresceu em proporção e ameaça atingir um condomínio residencial próximo ao local.

Ao G1, a Central de Operações Bombeiro Militar (Cobom) informou que equipes foram encaminhadas para combater o incêndio. Até as 18h15, no entanto, os militares não haviam chegado ao local e as chamas eram combatidas por moradores.

A equipe de reportagem da TV Integração acompanha a ocorrência no local e flagrou uma grande área queimada, com a propagação das chamas devido ao vento. O fogo se expandiu e chegou ao muro do condomínio. Até o momento, não há registro de feridos.

Fonte: G1

 

Sustentabilidade em condomínios pode gerar economia e vantagens para os moradores

A sustentabilidade é uma tendência cada vez mais forte entre os condomínios, sejam eles comerciais ou residenciais.

Há várias possibilidades, desde a implantação de medidas relativamente simples, como coleta seletiva de lixo ou reuso de água da chuva, até a instalação de programas completos de sustentabilidade, com a ajuda de profissionais especializados – as regras valem tanto para condomínios já estabelecidos quanto para imóveis novos. Para que os gestores possam conhecer o conceito e evitar qualquer problema ou decepção na hora de implantar um projeto desse tipo em seu condomínio, entrevistamos Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, que atua nessa área. Confira abaixo a entrevista:

Quais as principais ações a serem tomadas por um condomínio que decidiu empreender um programa de sustentabilidade?
Em primeiro lugar é preciso realizar um diagnóstico, para determinar o nível de sustentabilidade que o condomínio já possui e o que pode ser feito para aumentá-lo, reduzindo custos e melhorando os ambientes para os condôminos. O controle do tabaco, a coleta seletiva, a utilização de metais sanitários eficientes, a implantação de capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas e a limpeza “verde”, com o uso de produtos sem cloro, são passos simples, porém importantes para a adesão à sustentabilidade.

Qual o custo médio para a implantação de um programa desse tipo?
Em condomínios residenciais, o diagnóstico inicial pode custar cerca de R$ 5 mil. Somente depois desse levantamento é que é possível se fazer uma estimativa de custos totais.

Quais são as questões mais comuns a serem observadas?
São diversas medidas, e cada condomínio apresenta necessidades específicas. Mas, de uma maneira geral, as principais ações são as seguintes:

– Racionalização no consumo da água: implantação de medidas de consumo racional, como torneiras e válvulas de descargas eficientes, controle de consumo por área (sanitários, paisagismo etc), reuso da água da chuva, implantação de paisagismo com baixas necessidades hídricas e irrigação controlada, além de medidores individuais.

– Qualidade do ar no interior do condomínio: proibição do fumo nas áreas internas do empreendimento e nas áreas externas próximas às entradas, utilização de tintas, colas, vernizes e carpetes com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, instalação de sensores de CO2 em áreas de grande concentração de pessoas.

– Desempenho de energia: medidas de acompanhamento da performance dos sistemas e gerenciamento do consumo, treinamento para a equipe que garanta a otimizada dos sistemas, compra de equipamentos de baixo consumo (em caso de novas aquisições), que tenham selos Procel ou Energy Star. Além disso, também é possível verificar a possibilidade de comprar energias renováveis (eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, biomassa, PCH) que causem baixo impacto ambiental, seja por geração local ou através de compra de produtores, e estabelecer um procedimento para documentar as reduções de emissão de CO2.

– Implantar um Manual de Boas Práticas preditivas, que pode ser distribuído aos condôminos.

– Estabelecer procedimento para criação de espaços com acessibilidade universal;

– Implantar uma política de compras e de limpeza sustentável: utilizar produtos de limpeza de baixa toxicidade e adquirir equipamentos eficientes; implantar capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas; estabelecer procedimento para garantia do desempenho acústico mínimo; estabelecer procedimento para a documentação de impacto na produtividade;e, em alguns casos, estabelecer procedimento para a criação sala(s) de alívio e recuperação.

– Implantar uma política de reciclagem de lixo, com separação, armazenagem e coleta de quaisquer tipos de recicláveis.

Quais são as principais vantagens que o condomínio tira de um programa de sustentabilidade interno?
As vantagens são inúmeras. A principal é a redução de custos, graças principalmente à otimização energética e ao melhor aproveitamento da água. Os impactos na vida dos moradores vão desde a saúde, por meio da utilização de materiais com baixos índices de Compostos Orgânicos Voláteis [poluentes atmosféricos nocivos à saúde] e do controle da qualidade do ar, até a conscientização para a preservação dos recursos naturais que podem ser colocados em prática no dia-a-dia, como a coleta seletiva.

De acordo com estudos do US Green Building Council (USGBC), entidade dos EUA responsável pela certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, critério mundial mais utilizado atualmente, as construções verdes apresentam ganho em produtividade dos funcionários, que pode chegar a 16%, reduzem em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico, além de diminuir a poluição gerada pela construção e pela operação do empreendimento. No caso dos condomínios, os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada.

Quais são as principais diferenças entre edifícios residenciais e comerciais?
Nos edifícios comerciais, a produtividade dos ocupantes é uma necessidade – segundo estudos, a sustentabilidade pode tornar os colaboradores até 16% mais produtivos. No edifício residencial, o que interessa é o menor valor da taxa de condomínio, a melhor qualidade do ambiente e o maior valor de revenda do imóvel.

Hoje ouvimos falar bastante de “green buildings”. Há alguma vantagem para o condomínio ser certificado com um selo desse tipo? Há incentivos governamentais, por exemplo?
No momento, no Brasil, ainda não há incentivos governamentais para que os edifícios s tornem “verdes” ou recebam a certificação. Entretanto, os próprios projetos sustentáveis se viabilizam, pelos próprios benefícios que eles proporcionam.

Já existem empresas certificadoras de sustentabilidade em condomínios no Brasil?

A certificação se dá por organismos independentes, como o Green Building Council Brasil.

Para ser efetivo, como deve funcionar um sistema de coleta seletiva de lixo? A Prefeitura, por exemplo, realiza essa coleta ou é necessário entrar em contato com outras entidades? Quem realiza esse tipo de serviço?
A principal preocupação deve ser evitar que materiais recicláveis possam acabar em aterros sanitários. Além disso, deve-se também preocupar-se com a inclusão social. Existem cooperativas que recebem os materiais e fazem a sua separação e venda para as empresas. Para mais informações, consulte o site do Instituto Brasil Ambiental (IBA).

Quantos condomínios sustentáveis existem hoje no Brasil?
Já existem quatro empreendimentos certificados e da ordem de 100 em processo de certificação, sendo a maioria em São Paulo.

Fonte: Viva o Condomínio

 

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Justiça condena prefeitura a tirar jardim vertical sem manutenção da parede de prédio no Minhocão

A Justiça de São Paulo decidiu em segunda instância que a Prefeitura de São Paulo deve retirar o jardim vertical do Edifício Bonfim, que fica no entorno do Minhocão, no Centro de São Paulo. Se não fizer isso, deve pagar multa diária no valor de R$ 1 mil, a contar do dia 25 de fevereiro deste ano, com limite de R$ 200 mil. Não cabe recurso.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Município, disse que foi notificada da decisão e analisa as medidas cabíveis.

Dos sete prédios, três continuam fazendo a manutenção por conta própria. Os outros quatro ingressaram na prefeitura com o pedido de retirada. Três deles entraram na Justiça: os edifícios Bonfim, Santa Filomena e o Minerva. O edifício Santos ainda não entrou com processo na Justiça.

A decisão é do dia 18 de fevereiro e julgou procedente o pedido liminar feito pelo condomínio Bonfim. Além desse pedido liminar para a retirada do jardim vertical, o condomínio tinha feito outras exigências, mas a Justiça ainda não tinha dado parecer.

Nesta quarta-feira (04.03.2020), o juiz de primeira instância decidiu que o processo promovido pelo condomínio Bonfim é procedente. Além de manter a decisão liminar, o juiz condenou a prefeitura a ressarcir os valores desembolsados pelo condomínio com despesas de água e energia desde janeiro de 2018 a abril de 2019.

A prefeitura ainda terá que pagar custas judiciais, honorários dos advogados e juros. Essa decisão ainda cabe recurso. O condomínio entrou na Justiça em 9 de dezembro de 2019.

A Secretaria de Verde e Meio Ambiente e quatro condomínios (Santa Filomena, Bonfim, Minerva e Santos) assinaram o acordo de cooperação no dia 23 de junho de 2016.

A empresa Movimento 90° fez o ressarcimento de água e luz aos condôminos até janeiro de 2018. De lá para cá, os condôminos arcaram com as despesas.

Em abril de 2019, a bomba de água usada na irrigação das plantas do Edifício Bonfim quebrou e ninguém fez o conserto. Resultado: as plantas morreram e há risco de incêndio. Foi isso que foi apresentado na liminar, inclusive, com laudo pericial.

Com relação ao edifício Santa Filomena, eles também ingressaram na Justiça. A primeira instância decidiu no dia 8 de janeiro deste ano que a prefeitura deveria retirar em 30 dias o jardim vertical do condomínio. Se não, terá que pagar uma multa diária de R$ 1 mil com limite de R$ 100 mil. A prefeitura recorreu neste processo.

Já o edifício Minerva entrou na Justiça no dia 13 de fevereiro deste ano, mas ainda não há decisão em primeira instância.

Histórico

Moradores de prédios na região do Minhocão decidiram ir à Justiça em julho do ano passado para retirar os jardins verticais que foram instalados nas paredes dos edifícios. As plantas começaram a morrer por falta de manutenção.

Ao todo são sete murais de plantas que começaram a ser instalados em 2015, em uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a iniciativa privada.

Os moradores notificaram a Prefeitura de São Paulo e a empresa Movimento 90 graus responsável pela instalação dos murais e recebeu como resposta que o prazo de duração do projeto só termina em janeiro de 2020. Só que na conta dos síndicos, o prazo acabou.

“Nós tivemos como promessa um valor de patrocínio, água de reuso para o condomínio, reembolso de algumas contas, como água e energia elétrica e valorização dos imóveis. E não ocorreu nada disso”, disse Wendel Cardoso da Silva, síndico de um dos prédios.

Segundo Wendel, seu prédio já tem um prejuízo de mais de R$ 20 mil só com água e energia gastos com a manutenção das plantas. Ele também afirma que os apartamentos estão mofados. “Nós acionamos a prefeitura, e eles ficaram de enviar uma pessoa e até hoje nada foi feito”, disse.

No prédio Santa Filomena há muitas folhas secas e infestação de animais. “A gente teve muita infestação de gafanhoto, grilo e tal, que entrava pelos apartamentos”, disse o síndico Marco Antônio Mendo.

Para os moradores, a manutenção foi ainda mais prejudicada quando o jardim vertical da Avenida 23 de Maio, criado em 2017, foi instalado. O mural da via também está com folhas secas e falhas.

O movimento 90 grais disse, em nota, que desde 2016, a responsabilidade de fazer a manutenção dos paredões verdes da região central é da Prefeitura de São Paulo.

A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente diz que está tomando as providências para retirar os jardins dos prédios que não querem mantê-los. Sobre o corredor verde da 23 de Maio, a administração disse que uma nova empresa foi habilitada e começou a fazer a manutenção das plantas em 1º de junho.

Fonte: G1

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Jacaré entra em condomínio, pula na piscina e surpreende moradores

Um condomínio residencial, localizado na Zona Oeste de Manaus, recebeu uma visita inusitada na manhã desta quarta-feira (5). Pouco antes das 6 horas, a equipe de segurança flagrou o momento em que um jacaré entra na piscina da área de lazer do lugar, no bairro Nova Esperança. O animal foi resgatado pelo síndico. “Foi tranquilo”, disse ele.

No dia 3, outro jacaré foi flagrado na Avenida Efigênio Salles, bairro Aleixo, Zona Centro-Sul de Manaus. Por volta de 4h, um motorista passou pelo local, encontrou o jacaré em frente a um supermercado, desceu do veículo e registrou em fotos e vídeos.

Imagens registradas pelos funcionários, mostram o animal – da espécie caiman crocodilus, conhecido popularmente como jacaré tinga – de aproximadamente 1,5 m de comprimento no fundo da piscina, enquanto um homem tenta capturá-lo com o auxílio de um cabo de madeira e uma corda.

Quem aparece no vídeo é o síndico do condomínio, Matheus Vilela Vargas, que foi acionado pela equipe por volta das 5h30, após presenciar a invasão. Ele contou ao G1 que, apesar de o residencial ficar a cerca de 30 metros de uma área de mata, esta foi a primeira vez que aconteceu uma cena como esta.

“Não sei se ele estava fugindo de alguma coisa, algum predador, mas ele teve que se espremer em um espaço pequeno na grade para conseguir entrar. Tem um igarapé atrás do condomínio, uma área de mata com outros jacarés, capivaras, cobras, várias animais”, explicou Matheus. Ele acrescentou ainda que o animal foi devolvido, sem ferimentos, ao local de mata depois do resgate.

Ele afirmou que, antes de pegar o animal, tentou entrar em contato com o órgão ambiental responsável, no entanto, como teria que esperar por cerca de duas horas, decidiu pegar por conta própria. Matheus contou que não teve medo e já possuía um pouco de prática nesse tipo de ação. “Eu já servi ao exército, já peguei jacarés algumas vezes, então foi tranquilo”, contou.

Durante a captura, conforme relato do síndico, o animal se debateu algumas vezes, na tentativa de fugir, mas não se mostrou agressivo. Diante de tanta construção ao redor da área verde, para Matheus já era de se esperar que fatos como este pudesse acontecer. “Sabe Deus como esses animais conseguem sobreviver aqui, no meio de ruas e prédios, mas nós fazemos a preservação da mata”, disse.

Ele afirma que o espaço verde está registrado como área de preservação do condomínio, e os moradores são proibidos de fazer qualquer tipo de construção que possa invadir o terreno.

Em relação à questão de segurança dos condôminos, para que ninguém venha a ficar ferido ao se deparar com algum animal, ou possa oferecer ameaça aos bichos, o síndico esclarece que a propriedade possui cercas e grades de proteção devidamente instaladas.

“Ele passou em um local de difícil acesso, mas, de qualquer forma, vou colocar mais umas telas para proteger onde ele passou”, afirmou.

De acordo com a bióloga da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Luciana Frazão, que analisou as imagens, a espécie é comum e fácil de ser encontrada nos igarapés urbanos de Manaus. A recorrência de chuvas na cidade causa um alagamento na região e normalmente provoca o deslocamento e dispersão dos jacarés.

Na avaliação da especialista, a contenção do animal foi feita de maneira correta pelo síndico, porém ressalta que é importante aguardar a chegada de um órgão ambiental para o resgate. “Não é considerada uma espécie agressiva, mas é importante respeitar o espaço dele. Se o animal se sentir ameaçado, ele pode morder”, explicou Luciana.

Fonte: G1 / R7

 

Aneel anuncia bandeira tarifária vermelha para novembro. Acréscimo na conta será de R$ 4 para cada 100 kWh consumidos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, hoje (25), que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1.

De acordo com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média histórica.

“O regime de chuvas regulares nessas regiões tem se revelado significativamente abaixo do padrão histórico. A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões afluentes aos principais reservatórios abaixo da média, o que repercute diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, elevando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, explicou a Aneel.

A agência disse ainda que nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da energia.

Sistema
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).

O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

No dia 21 de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

Fonte: Agência Brasil

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Jundiaí deve ganhar primeiro condomínio de empresas sustentável

Thera Park apresentou ao poder público de Jundiaí o projeto “verde” do condomínio empresarial.

Desenvolvimento econômico e sustentabilidade foram os principais temas da visita do prefeito Luiz Fernando Machado e integrantes da administração municipal ao Thera Park Jundiaí, no bairro Fazenda Grande, nesta sexta (18).

Em operação há sete anos na cidade, o condomínio de empresas tem como objetivo atuar em conjunto com as unidades de gestão para ser o primeiro condomínio sustentável da cidade, dentro de um projeto-piloto inédito.

A visita deu prosseguimento a uma agenda que teve início no último dia 3, durante o encontro semanal do prefeito com o setor produtivo.

Na ocasião, estiveram, no Paço Municipal, Carlos André de Moraes, sócio-proprietário, e Luiz Mariano Granja, gestor do Thera Park, que apresentaram ao prefeito o projeto “verde” do condomínio empresarial.

O prefeito destacou que Jundiaí tem inúmeros valores associados à sustentabilidade, e que as empresas só têm a ganhar investindo nessa ideia.

“O Thera Park foi pioneiro na implantação dessas ações na cidade, e isso ajuda não só o município, mas também a empresa: é um fator de competitividade cada vez mais valorizado por clientes e consumidores”, afirmou.

Luiz Fernando também ressaltou os índices que colaboraram para Jundiaí ter sido escolhida como a melhor do Brasil entre as cidades de médio porte no quesito custo-benefício para receber investimentos, em um ranking elaborado pelo grupo britânico Financial Times.

“O Município é nacionalmente conhecido por sua posição logística estratégica. Tem uma boa oferta de insumos como água e esgotos tratados, energia abundante, modais de transportes variados, infraestrutura social como serviços de saúde e educação de boa qualidade, além de mão de obra qualificada para atividades que exigem maiores especializações”, detalhou.

No encontro desta sexta, que reuniu os sócios-proprietários do Thera Park e empresas que utilizam os galpões, o gestor de Planejamento e Meio Ambiente, Sinésio Scarabello Filho, apresentou o projeto do IPTU Verde, ainda em discussão, que altera o código de obras para dar descontos no IPTU de empresas que adotem atitudes sustentáveis, como reciclagem de água e iluminação mais econômica.

Carlos André de Moraes, do Thera Park, ressaltou que o empreendimento já nasceu sustentável, mas que tem interesse em ser um projeto-piloto para outras iniciativas na cidade.

“Essa ideia existe no Thera Park desde seu projeto, em 2012, e estamos dispostos a atuar em parceria com a administração, porque isso só vem agregar valor ao negócio e à cidade”, afirmou. O Thera Park conta com 18 galpões para locação, utilizados principalmente por empresas de logística, totalizando 125 mil m2 de área construída, e conta com o selo Aqua – a primeira norma brasileira de certificação de construções sustentáveis.

Representando a L’Occitane, Rogério Alcantara, da área de supply chain, parabenizou a iniciativa. “Para nós da L’Occitane, a sustentabilidade é indispensável à continuidade do negócio. Desde já queremos registrar nosso apoio à iniciativa da Prefeitura”, afirmou.

Já Samuel Amorim Junior, da ID Logistics – empresa que aluga seis galpões no Thera Park – considerou muito proveitosa a reunião. “Não tinha ideia do potencial de Jundiaí”, disse.

Também estiveram presentes ao encontro o gestor de Governo e Finanças (UGGF), José Antonio Parimoschi, o de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (UGDECT), Messias Mercadante, e o gestor da Casa Civil (UGCC) ; a diretora do Fundo Social de Solidariedade, Francine Picardi, e diretores da UGGF e UGDECT.

Fonte: Tribuna de Jundiaí.