Moradores e representantes de condomínios discutem reabertura das áreas de lazer

Segundo o GDF, cabe aos síndicos a liberação para que os condôminos utilizem as áreas comuns

Desde a reabertura do comércio durante a pandemia do novo coronavírus, moradores da capital federal discutem o retorno das atividades na área de lazer dos condomínios. Quem é contra ao retorno preocupa-se com a propagação da covid-19. Já outros moradores acreditam que a reabertura dos espaços facilitaria a realização de exercícios físicos e de atividades de lazer.

O morador do condomínio Tropical, em Águas Claras, Alexandre Félix, 48 anos, defende a reabertura. “A gente percebe que a pandemia está deixando muita gente dentro de casa com a saúde prejudicada. A reaberturas das áreas de lazer ajudaria a aliviar o estresse, com a prática de atividade físicas”, comentou o bombeiro.

Já para o presidente do Conselho de Segurança de Águas Claras (Conseg), Hoto Barros, o retorno deve ser gradativo e controlado. “É necessário abrir com bastante cautela. Cada condomínio tem uma realidade e é necessário encontrar uma alternativa para cada um”, disse.

A decisão, segundo o Governo do Distrito Federal, cabe aos representantes dos condomínios. Em nota, o GDF explicou que não interfere em decisões internas dos condomínios “cujas regras de funcionamento estão sujeitas à convenção e a decisões de assembleias de moradores”.

 
Assembleia

De acordo com o presidente da Associação dos Síndicos de Condomínios Comerciais e Residenciais do Distrito Federal (Assosíndicos-DF), Emerson Tormann, a recomendação é de que os síndicos façam uma assembleia para tomar as decisões com os moradores.

“Deve ser uma decisão da maioria, até para resguardar os síndicos da responsabilidade, caso haja a infecção de algum morador pelo novo coronavírus”, disse.

O representante também apontou para, caso algum condomínio opte pela reabertura das áreas de lazer, a necessidade da adoção das medidas de segurança. “O síndico tem que deixar claro que para esse retorno as pessoas devem respeitar as regras”, apontou.

O especialista em direito civil e do consumidor Leonardo Memória acrescentou que uma das opções é promover uma assembleia virtual para a tomada de decisão. “A melhor opção para os representantes dos condomínios é a de promover uma reunião com todos os moradores. Dá para fazer isso de forma virtual e discutir a questão”, disse.

Fonte: Correio Braziliense

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