Síndico de condomínio assume o ônus de conviver com críticas, decide JEC-SP

MICROPOLÍTICA NO PRÉDIO

Quando a crítica não ultrapassa os limites da liberdade de expressão, não se vislumbra ofensa ao direito de personalidade. Assim, a 2ª Vara do Juizado Especial Cível de São Paulo julgou improcedente pedido de danos morais por ofensas a honra.

A ação foi proposta pela síndica de um condomínio contra outra moradora do edifício. A autora alegou que a ré fazia declarações recorrentes contra sua imagem e honra, perante todo o condomínio, além de questionar sua integridade. Requereu a indenização por danos morais.

Na sentença, o juiz Fabio In Suk Chang considerou que as postagens da ré, tidas por ofensivas, apenas refletem opiniões pessoais a respeito de eventos da vida condominial, com poucas colocações diretas sobre a autora.

Dessa forma, para o magistrado, não há que se falar que as impressões a respeito da gestão da autora violam seu direito a personalidade. Segundo ele, mesmo que as opiniões veiculadas sejam negativas e infundadas, não é possível afastar o direito constitucional de liberdade de expressão, de acordo com precedentes do Tribunal de Justiça de São Paulo citados.

Além disso, Chang acolheu o argumento da ré de que aquele que se dispõe a ser síndico deve assumir o ônus de conviver com fiscalização e críticas, pois tal diretiva aplica-se a todos que exercem função de mandatários, seja no âmbito político, seja no de um condomínio. A defesa da ré foi feita pelo advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle.

1008234-08.2020.8.26.0016

Fonte: Conjur

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Briga por elevador de condomínio termina em socos e dentes quebrados

No vídeo, é possível ver que um homem está descendo pelo elevador quando um outro residente do prédio, entra. Logo que a porta se abre, um impasse começa. O que já estava no elevador tenta impedir que o outro entre.

Eles discutem e começa uma briga no corredor. O morador, que seria do segundo andar, dá um chute no outro, iniciando uma troca de socos, que só termina após o morador, que seria do segundo andar, cuspir os dentes que quebraram.

A briga ocorreu dentro de um condomínio em Águas Claras, no Distrito Federal. O caso foi registrado na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga).

No boletim de ocorrência registrado pelo morador do segundo andar, ele afirma ter sido vítima de lesão corporal e injúria, relatando que, ao tentar entrar no elevador, o morador gritou: “Saia do elevador, só pode descer um por vez”, em referência às medidas de afastamento social por causa do novo coronavírus.

Logo depois, disse o homem, começaram uma discussão onde o outro morador proferiu xingamentos sob gritos e desferiu um soco na boca, momento em que perdeu três dentes.

Já o morador do nono andar contou que, em razão da pandemia de Covid-19, solicitou que o homem aguardasse o próximo elevador, explicando que deveria permanecer uma família de cada vez, mas não foi ouvido.

Uma vez que não teve o pedido atendido, ele diz que saiu do elevador, mas deixou protesto ao vizinho por se negar a cumprir as regras, o que teria desencadeado xingamentos, além de o outro ter ido em direção a ele, tendo início um embate, onde acabou na tentativa de se defender, desferindo um soco.

Fonte: Diário Online / Síndico Legal

 

 

Festas particulares são desafio no enfrentamento ao coronavírus

Eventos particulares com estrutura de som e reunião de grande número de pessoas foram “desmanchados”
 
Aglomerações em festas particulares em casas e condomínios são o maior problema observado na cidade quanto ao enfrentamento ao coronavírus, conforme o secretário municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes, Wellington Cardoso Ramos. Em entrevista ao programa Pingo do J ontem, o titular da pasta revelou que 47 casos de reuniões domiciliares foram notificados em apenas um fim de semana de fiscalização este mês.
 
Cardoso avalia que as pessoas estão surpreendendo quanto à obediência das normas nas lojas da cidade. Porém, ainda é um grande desafio neste momento de pandemia conter as festas particulares para reunir amigos ou familiares em casa, principalmente nos fins de semana. “O maior problema nosso não está nem no comércio, mas em aglomerações provocadas por festas em casas, especialmente nos condomínios. Os moradores acham que por estar no ambiente condomínio e ter uma série de restrição na entrada estão protegidas em relação à fiscalização”, pondera.
 
Dos 47 casos notificados no fim de semana anterior, o secretário afirma que foram feitas advertências e também aplicadas multas aos moradores. Uma das ocorrências resultou inclusive em multa de R$5.700 ao anfitrião de um jantar com cerca de 20 pessoas em um condomínio de luxo da cidade.
 
O titular da pasta reforça a necessidade de conscientização das pessoas para o cumprimento das medidas de isolamento e distanciamento social para manter a situação da Covid-19 sob controle em Uberaba. Segundo ele, a cidade apresenta situação mais tranquila que muitos outros municípios do Brasil, mas as condições podem mudar se houver descuido na prevenção.
 
Endurecendo a punição contra festas particulares, decreto publicado em junho estabelece que promotor do evento e organização dos moradores serão responsabilizados e deverão arcar com multa em caso de celebrações notificadas em condomínios. A multa prevista é no valor de R$5.700. Além da multa, os infratores podem ser denunciados por crime de propagação de doença contagiosa, sujeito a pena de detenção de um mês a um ano.
 
A realização de eventos e festas, mesmo de caráter familiar, em chácaras, salões, residências, condomínios, repúblicas ou em quaisquer outros ambientes está proibida desde o fim de março. No entanto, inicialmente a penalidade era aplicada apenas aos proprietários ou responsáveis pelos espaços utilizados.
 
 
Fonte: Abrassp

Excesso de barulho aumentam em condomínios durante a pandemia

Em situações corriqueiras, o excesso de barulho já é um tema bem polêmico nos condomínios, agora com o isolamento social, está mais em evidência.

 

Com mais pessoas em seus lares, é inevitável a percepção de pequenas coisas no nosso dia a dia que não nos dávamos conta antes da pandemia.

O filho do vizinho que brinca arrastando as cadeiras, o outro jogando bola dentro do apartamento, o vizinho que precisa se manter em forma e adaptou o apartamento como uma mini academia, etc.

São tantas coisas que, até o nosso humor, sofre alterações. Há dias que estamos mais flexíveis aos problemas, outros nem tanto.

Como lidar com esse turbilhão de emoções que pode mudar de uma hora para outra? Neste momento, alcançar o ponto de equilíbrio é fundamental e um exercício diário.

Deve ser praticada a civilidade, o bom senso e o espírito de coletividade neste período tão complicado.

Em situações corriqueiras, o excesso de barulho já é um tema bem polêmico nos condomínios, agora com o isolamento social, está mais em evidência.
Há pessoas que reclamam de tudo, desde o choro de um bebê recém-nascido, até mesmo do barulho do liquidificador do vizinho.

É preciso ter calma e tentar encontrar a melhor forma de resolver a questão. Nem sempre a aplicação de multas ou advertências são as melhores soluções.

Todos os condomínios têm suas regras pré-estabelecidas pelo regulamento interno e, infelizmente, nem todos os moradores as conhecem.

Isso não os isenta das responsabilidades de cumprir as normas. O morador deve ir até a administração e tirar todas as dúvidas, procurar o síndico ou o administrador do seu condomínio.

Evite ligar ou falar diretamente com o vizinho, isso pode ser interpretado como uma afronta ou sobreposição de direito, a não ser que você tenha um bom relacionamento com ele e tenha certeza que será uma conversa amigável.
Após as 22h, evite arrastar móveis, assista TV com volume moderado, evite conversar alto nas varandas, e se tiver em confraternização dentro dos apartamentos, mantenha um tom moderado de conversa com as visitas.

Outra solução que vem sendo aplicada e com bons resultados é a liberação dos salões de festas, salões de jogos e outras áreas de uso comum, como um coworking, um espaço compartilhado para as pessoas trabalharem e conseguirem fazer suas reuniões virtuais e telefonemas.

Tudo isso mantendo o distanciamento entre as pessoas, uso de máscara e todos os meios de proteção contra a disseminação da COVID-19.

O mais importante neste momento é praticar a política da boa vizinhança, ser tolerante, se colocar no lugar do outro e ter respeito, essas são dicas infalíveis para um bom convívio em condomínio.

 

Fonte: Vivaocondominio

Porteiros(as) merecem atenção especial durante a pandemia

Profissionais da área devem ter condições adequadas de trabalho, ainda mais em época de pandemia.

 

Porteiros(as) são responsáveis por controlar a entrada e saída de pessoas, mercadorias e correspondências nos condomínios diariamente. Com a pandemia do novo coronavírus, foram necessárias algumas adaptações nas rotinas dos prédios e no desempenho deste serviço considerado essencial.

“A pandemia está deixando muito clara a importância do trabalhador de condomínio”, afirma Paulo Roberto Ferrari, presidente do Sindifícios (Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios de São Paulo).

Para ele, o cenário evidencia a necessidade de uma pessoa para ajudar e orientar, como porteiros e zeladores, em vez de substituí-los por máquinas.

Carlos Alberto Azevedo, assessor jurídico do Secovi-SP, diz que os porteiros são responsáveis por zelar pela ordem do condomínio, manter o espaço de trabalho limpo e higienizado, registrar as movimentações e orientar os outros com base nas regras dos prédios.

Ele explica que, na prática, esta função é ainda mais abrangente, pois o profissional se envolve na cultura do condomínio e pode participar de outras atividades, com gentilezas, por exemplo.

Alexandre Berthe, advogado especializado em direito condominial, afirma que é importante diferenciar gentilezas de obrigações. Quando o funcionário faz tarefas diárias que não são parte do seu trabalho em si, pode haver consequências na Justiça pelo desvio de funções.

Azevedo diz que é recomendável que os condomínios estabeleçam um regulamento prevendo quais são as competências do porteiro, que sejam compatíveis com a sua função, e um manual de operações com as regras do prédio. É importante que os profissionais recebam treinamento constantemente.

Segundo Ferrari, entre as dificuldades no dia a dia do trabalho dos porteiros está o descumprimento de regras por moradores que acabam resultando em conflitos. Quando os porteiros têm algum problema durante o trabalho, é necessário procurar um superior hierárquico, como zelador, síndico ou integrante do conselho. Ferrari lembra que o sindicato também atua com amparo legal para os profissionais.

De acordo com os especialistas, entre as mudanças provocadas pelo novo coronavírus está a limpeza de superfícies e objetos e o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas. “As regras de higiene estão sendo muito bem-vistas como forma de evitar a propagação [do vírus]”, afirma Berthe.

 

Fonte: Tododia

Deputado cria projeto que estabelece protocolo para o descarte de lixo doméstico

É de ciência de todos que o novo coronavírus é transmissível por contato direto ou indireto com uma pessoa infectada, podendo ser transportado em lixo, roupas, mãos contaminadas e superfície.

 

De acordo com as Recomendações para Saneamento Ambiental na Prevenção da COVID-19, elaboradas pelo Comitê Técnico da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS), o vírus pode sobreviver de 2 a 8 horas em alumínio; 4 a 5 dias em papel; e 4 dias em vidro.
 
Por isso, o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Delmasso (Republicanos), é autor do Projeto de Lei 1296/2020 que cria o protocolo de manejo e descarte de resíduos sólidos domésticos durante o estado de calamidade pública. O protocolo será exigido apenas em setores e condomínios residenciais.
 
A proposta determina que o descarte de resíduos como tecidos descartáveis, guardanapos, papéis higiênicos ou outro material, que tenham sido expostos a secreções corporais de pessoas com suspeita ou com sorologia positiva para contaminação pelo novo coronavírus (COVID-19) seja feito em recipiente próprio.
 
Assim como o local de descarte deve ser em área específica, isolada dos demais resíduos. Quando houver interrupção do serviço de coleta pública ou nos dias em que a coleta não for realizada, os resíduos não poderão ser descartados em vias públicas.
 
O condomínio ou o morador que descumprir a Lei poderá ser advertido quando for a primeira autuação da infração, e multa, quando da reincidência. O valor da multa será revertido em favor de fundos ou programas destinados ao aprimoramento da política distrital de resíduos sólidos.
 
“Essa medida é muito necessária porque, além de contribuir socialmente, também evita que outras pessoas sejam contaminadas. É cuidado que precisamos ter!” Disse, Delmasso.
 
Fonte: ABRASSP

Prefeitura dá autonomia a condomínios de SP para flexibilizar quarentena

Nota informa que cabe aos condomínios determinar regras internas quanto a uso de máscaras, autorizar obras e uso de áreas de lazer. Marcio Rachkorsky orienta

A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo divulgou na tarde de quinta-feira, 05/06, nota informando que os condomínios têm autonomia para deliberar a respeito da flexibilização da quarentena. 

A nota foi em resposta a questionamento do advogado e síndico profissional Marcio Rachkorsky, elaborado juntamente com Roberto Piernikarz, diretor de uma administradora de São Paulo, em vista da forte pressão que síndicos estão sofrendo por parte da coletividade, confinada, quanto ao fechamento de áreas comuns e de lazer.

Condomínios definem suas próprias regras de flexibilização da quarentena

O primeiro esclarecimento do advogado e síndico profissional Marcio Rachkorsky é que a prefeitura não “liberou geral”, como alguns podem estar pensando.

Embora transfira para o condomínio toda a responsabilidade quanto ao regramento, que deve ser compartilhada pelo síndico com conselho e condôminosa nota foi boa e esclarecedora, colocando um ponto final na discussão infindável de pessoas falando o que se aplica ou não aos condomínios.

“É importante destacar que a nota emitida pela Secretaria de Comunicação deixa muito claro que o faseamento de reabertura de atividades, instituído pela Prefeitura, NÃO se aplica aos condomínios e que cada empreendimento possui plena autonomia para definir suas próprias regras de flexibilização, sempre com cautela, razoabilidade e responsabilidade”, comenta Rachkorsky.

A nota da Prefeitura também recomenda, quando possível, a realização de  reuniões  virtuais, de forma que prevaleça a decisão da maioriaaliviando bastante o peso sob os ombros dos síndicos e conselheiros.

“Portanto, cada condomínio na cidade possui plena autonomia para tomar suas decisões, sempre lembrando dos cuidados e medidas necessárias ao combate contra o coronavírus“, diz o advogado e síndico profissional.

Marcio Rachkorsky orienta síndicos sobre como proceder de forma segura

Confira abaixo o passo a passo informado por Marcio Rachkorsky para o síndico estabelecer regras durante a quarentena de forma segura, respeitando a decisão da coletividade de cada condomínio. E lembra: “Não tem lei, cartilha, norma. Vai depender da sensibilidade de cada síndico.” 

  1. Síndico, conselho, administradora e jurídico do condomínio devem fazer um alinhamento sobre como o assunto vai ser tratado daqui para frente e estabelecer um mecanismo, a criação de um grupo para compartilhar a responsabilidade como síndico.
  2. Definição de ferramenta para colher a opinião dos condôminos. Rachkorsky recomenda o uso de enquetes, que podem ser aplicadas, por exemplo, pelo site da administradora do condomínio. “A enquete deve ser curta, com perguntas diretas e objetivas.” Exemplo: Você é a favor da liberação para retomada parcial de obras não emergenciais em unidades autônomas? ( ) SIM (  ) NÃO IMPORTANTE: embora não considere que seja necessário atingir um percentual mínimo de votantes, ele reforça que a enquete deve ser amplamente divulgada e conscientizar moradores que o resultado da consulta vai balizar os próximos passos.
  3. Criação das regras provisórias, a partir do resultado da enquete, pelo grupo estabelecido no primeiro passo. Regras vão nortear toda a flexibilização nos próximos meses. 

O síndico profissional destaca que os moradores devem ser informados que esse processo demanda de 7 a 10 dias entre reunião do conselho, aplicação da enquete, criação de regras, divulgação e operacionalização.  

“O comunicado explicativo aos moradores deve detalhar como serão as regras, os cuidados, as restrições. Deve deixar claro que, em caso de mau uso ou descumprimento efetivo das regras, o condomínio vai tomar medidas severas contra o infrator. E se as infrações chegarem em nível incontrolável, as regras podem ser revogadas a qualquer tempo sem necessidade de consulta aos moradores”, reforça Rachkorsky. 

Inteligência coletiva na criação das regras e tecnologia para viabilizar uso de áreas 

Ele destaca a força da inteligência coletiva nesse momento. “Em um condomínio onde atuo como síndico profissional, alguns moradores ligados às áreas de esporte e saúde se voluntariaram para a definição das regras e melhores cautelas”, conta.

Um educador físico explicou como fazer a gestão da academia e limpeza dos equipamentos. Para a piscina, um médico orientou sobre uso individual pelas famílias. “Com apoio técnico dos moradores, conseguimos customizar a flexibilização área por área”, comemora o especialista.

Ele menciona que foi fundamental tecnologia que a administradora ofereceu ao condomínio para viabilizar o uso das áreas de forma ordenada e segura. “As pessoas estão fazendo reserva pelo aplicativo, assim como já faziam para salão de festas e churrasqueira.”

Nota da Prefeitura de São Paulo 

A PREFEITURA DE SÃO PAULO ESCLARECE QUE A CONVENÇÃO E REGIMENTO INTERNO DOS CONDOMÍNIOS REÚNEM AS PRINCIPAIS REGRAS DE CONVIVÊNCIA E DE SUA ADMINISTRAÇÃO. CADA CONDOMÍNIO REDIGE AS SUAS REGRAS QUE DETERMINAM COMO DEVERÁ SER GERENCIADO, ORGANIZANDO A VIDA NO LOCAL E O TRABALHO DO SÍNDICO. A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS SURPREENDEU TAMBÉM OS CONDOMÍNIOS QUE ADOTARAM NOVAS REGRAS DE CONVIVÊNCIA.

A PREFEITURA TRABALHA POR UMA ABERTURA SEGURA DAS ATIVIDADES, MAS LEMBRA AOS CONDOMÍNIOS QUE A CIDADE CONTINUA EM QUARENTENA. DESDE O INÍCIO DO ISOLAMENTO SOCIAL, A PREFEITURA JÁ INSTITUIU POR DECRETO, INICIALMENTE, RECOMENDAÇÃO DE USO DE MÁSCARA E, POSTERIORMENTE, A OBRIGATORIEDADE DE MÁSCARA NO TRANSPORTE PÚBLICO. E INSISTE NA NECESSIDADE DO USO CONTÍNUO DE MÁSCARA POR TODOS.

A DECISÃO DE EXIGIR MÁSCARA NAS INSTALAÇÕES DO CONDOMÍNIO É PRERROGATIVA DE CADA UM. DA MESMA FORMA, CABE A CADA UM DECIDIR A RESPEITO DE OBRAS NAS UNIDADES HABITACIONAIS, OU SOBRE A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE ACADEMIA E DE PISCINA.

NO ENTANTO, A PREFEITURA ALERTA QUE NINGUÉM PODE ESQUECER QUE O VÍRUS AINDA ESTÁ AÍ. CONTINUA A PREOCUPAÇÃO EM EVITAR AGLOMERAÇÃO E EM PROPORCIONAR O DISTANCIAMENTO SOCIAL, BUSCANDO EVITAR A TRANSMISSÃO DO VÍRUS.

REUNIÕES VIRTUAIS, QUANDO POSSÍVEIS, O USO DE MÁSCARA, ÁLCOOL EM GEL E OUTRAS AÇÕES DE HIGIENE PESSOAL, SÃO BOAS PRÁTICAS RECOMENDÁVEIS.

Fonte: Síndiconet

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Vizinhos de Alok curtem live do DJ de camarote, porém outros se incomodaram

Antes mesmo da live do DJ Alok ir ao ar já havia provocado polêmica. Segundo o site Notícias da TV, o show on-line foi motivo de barraco no condomínio de luxo em que ele mora no bairro do Brooklin, em São Paulo.

Os vizinhos de Alok teriam discutido em um grupo do WhatsApp após o artista comentar sobre um “som potente” para a transmissão. “Se tem pessoas que não querem e tal, eu respeito. Não quero ser inconveniente, nem incomodar ninguém”, disse o DJ após a confusão.

O site teve acesso aos áudios que Alok enviou ao tal grupo. Ele sugere que todos os moradores participem da live: “Estou gravando esse áudio porque a Globo me convidou para fazer uma live streaming no próximo sábado, dia 2 de maio. Teve Roberto Carlos, teve Ivete e agora vai ser a nossa vez. Eu queria fazer um convite para vocês. Queria convidar todo mundo, quem tem interesse, claro, para participar da live”.

Ele ainda explicou que cada morador vai participar do seu apartamento, respeitando as normas de isolamento do coronavírus. “A gente tem a disponibilidade de um drone. Então, eu pensei do drone filmar a fachada do prédio. Vai estar na Globo, depois no Multishow, no Globoplay e YouTube. Vai ser multiplataforma, como foi a live da Ivete”, explicou.

Com a sugestão de um som “bem potente”, logo começou a confusão, com os vizinhos julgando que haveria muito barulho durante o show.

O DJ foi novamente ao grupo pedir pelo fim da briga e comentou que “não quer ser ferramente de discórdia”, além de a “intenção ser de união e celebração”. Ao site, Alok confirmou o ocorrido: “Os vizinhos foram muito cordiais e apenas pediram mais informações sobre como seria a live. Ao serem informados, ficou tudo resolvido”.

Após a realização o que se viu foi que padrão comportamental em condomínio, ou seja, os que gostaram ficaram muito felizes e os incomodados buscando meios de como emitir sanções e/ou coibir novas tentativas.

Depois de algumas polêmicas pelo caminho, parece que os vizinhos do DJ Alok se prepararam para curtir a live show do artista. Transmitida pelo Globoplay e Multishow na noite deste sábado (02), o apresentação começou na maior animação.

Na varanda do seu apartamento o DJ montou uma parafernália de equipamentos de ponta para a apresentação. Já no início do show, as câmeras mostraram a vizinhança. Muitas sacadas apareciam com luzes coloridas, mostrando que os moradores se preparam para curtir a apresentação de camarote.

Depois de Ivete Sangalo, DJ Alok é a atração na segunda edição do ‘Em Casa’ na Globo.

Mais cedo, Alok mostrou um pouco do tamanho que seria a apresentação. Além de drones para filmar de vários ângulos, faixas de laser fizeram parte do espetáculo. Ele postou uma foto no Instagram e quis saber quem estava avistando os feixes de luz. “Chegou aí na sua cidade? Logo mais nos veremos às 22:30!”, escreveu na legenda.

Os seguidores ficaram impressionados com a potência das luzes. “Daqui parecia que seriamos abduzidos”, brincou um fã. “se eu morasse no prédio do lado ia jurar q eram os ETs”, disse outro. “Quebra tudoooo! Estaremos ligados (toca nossa música heim?! Kkkkk”, disse mais um.

O cantor Latino aproveitou os comentários para fazer uma brincadeira e anunciar sua própria live. “Festa no apê na quarentena?? Não esquece de convidar os vizinhos se não pode dar B.O. Tem muita gente recalcada e mal amada nesse mundo. Boa sorte irmão! Vai com tudo. A minha será dia 08/05”, escreveu.

Alok estava ansioso para ver o resultado do trabalho. “Essa é a primeira live que faço nesse formato e minha expectativa é gigante. Além da linguagem tecnológica, vamos usar também uma linguagem direcionada para os gamers, principalmente os jogadores de ‘Free Fire’. Vou sair um pouco da minha zona de conforto, mas estou muito animado pra esse novo desafio”, disse à TV Globo.

Fonte: Adaptado de Metrópole + Área Vip

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Síndico tem autoridade para vetar aglomerações

Em tempos de pandemia e de indefinições sobre o término do decreto estadual de isolamento social, a definição de regras de comportamento dentro dos condomínios começa a ficar cada vez necessária.

Não são poucos os casos em que, mesmo com a determinação de isolamento, são vistas aglomerações em piscinas e salões de festas, entre outros exemplos de interação social.

Este comportamento não coloca em risco apenas quem participa. É de conhecimento público que muitas pessoas reunidas aceleram a disseminação do vírus, podendo atingir outras pessoas num ritmo exponencial. Nesse caso, o síndico do prédio tem autoridade para restringir a circulação em áreas comuns do condomínio.

O advogado especialista em direito condominial Eric Keller Camargo, membro da vice presidência de condomínios Secovi-SP,  explica que, de acordo com o código civil, o uso da propriedade privada é livre desde que não prejudique a saúde do próximo. Se a situação não for resolvia através do síndico, qualquer morador pode fazer a denúncia na Gurda Municipal ou Polícia Civil.

De acordo com Eric, para não deixar dúvida a respeito desta norma, tramita no Senado Federal um Projeto de Lei que confere ainda mais poder ao síndico nessas circunstâncias. O Projeto de Lei é baseado no que se convencionou em todo o mundo de que situações de aglomerações facilitam a propagação do vírus, trazendo sérias consequências para a saúde da coletividade.

Fonte: CBN / Viva o Condomínio

Coronavírus: bailarina de BH vence concurso da Royal Academy of Dance sem sair de casa

ophia Heringer, de 11 anos, transformou a sala em estúdio de balé. Iniciativa buscou incentivar a dança em tempos de pandemia.

Arrastar o sofá da sala para dançar em tempos de quarentena tem um outro significado para Sophia Heringer, de 11 anos. Foi rodopiando no espaço entre a televisão e as poltronas de casa, em Belo Horizonte, que a bailarina conquistou o primeiro lugar no concurso mundial Dance-Off, promovido pela Royal Academy of Dance em Londres.

“Eu criei a coreografia. Eu só sinto a música. Quando eu danço eu fico no meu mundinho. Amo”, disse Sophia que dança desde os dois anos de idade.

O concurso foi criado para estimular que bailarinos continuem dançando, mesmo em tempos de pandemia. O prêmio é um par de sapatilhas assinada pela primeira bailarina do Birmingham Royal Ballet, Céline Gittens, e uma aula online com uma professora inglesa.

Ficar em casa nunca foi obstáculo para Sophia. Ela treina diariamente e se empenha para ser a melhor dançarina que puder.

O pai da bailarina chegou a montar barras em casa para que filha pudesse treinar.

“Ela é muito disciplinada e ensaia todos os dias. É um orgulho pra gente”, disse a Juliana Heringer, mãe de Sophia.

Ficar em casa tem sido um desafio, mas não precisa passar pela quarentena sem balé.

“É a minha vida. Dançar. No palco, em casa. Dançar, né?”, falou Sophia.
FONTE: G1