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5 Erros mais comuns na Hora de Comprar a casa própria

A falta de conhecimento pode transformar a hora de comprar a casa própria num grande pesadelo. Por isso, antes de fechar qualquer negócio, saiba que informação nunca é demais. De acordo com o gerente comercial da Elmo Incorporações em Palmas, César Molina, um dos erros mais comuns de quem está negociando um imóvel, seja na planta, novo ou usado, é se esquecer de considerar os gastos extras que se terá ao comprar um imóvel, como taxa cartorárias e  impostos registro ou transferência.

No caso de quem compra um imóvel na planta, o gerente lembra que não verificar todos os detalhes do memorial descritivo é outra falha recorrente. “Ler detalhadamente e ter em mão esse documento é importante para que o comprador não tenha ‘surpresas’ na hora de receber sua residência nova. É no memorial que se tem o detalhamento de todo o material usado na obra, inclusive o de acabamento”, explica.

Um dica importante dada pelo especialista imobiliário é verificar histórico do imóvel, da construtora e do profissional de corretagem que estiver mediando a negociação. “É regra geral fazer essa verificação para pode dar o primeiro passo na compra de um imóvel”, frisa.

Se você está a um passo de realizar essa importante compra, veja outros erros que podem ser evitados para que entre na sua casa própria e não numa “armadilha”:

Erro 1: Não levar em conta a localização

Diante da oportunidade de se fazer um bom negócio o excesso de empolgação pode comprometer a atenção do comprador a questão básicas, como a escolha da localização. César lembra que muitas vezes as pessoas se deixar se levar pela questão do preço, que é importante sim, mas não é tudo. Por isso o especialista explica que para definir o local da moradia é preciso ter-se em mente a rotina da família, a qualidade de vida no entorno do imóvel e o potencial de valorização da região onde ele está.

Erro 2: Não ler o memorial descritivo

Para quem adquire um imóvel na planta é preciso ler e ter em mãos o memorial descritivo, um documento público emitido pela incorporadora responsável pelo empreendimento onde são descritos todos os itens da unidade imobiliária como tipo de piso e revestimento, pintura, cores, metragens dos ambientes do internos e também das vagas de garagem. O memorial descritivo também traz detalhes sobre acabamentos e mobiliários nas áreas comuns. A regra básica é que antes de fechar o negócio, avalie todos os elementos descritos no memorial e faça o mesmo no momento de receber as chaves.

Erro 3: Desconsiderar gastos adicionais

Além das despesas com o financiamento do imóvel, ou seja as parcelas e balões, é imprescindível que os futuros compradores avaliem os gastos adicionais que estão envolvidos, como despesas cartorária e taxas como Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI) que podem responder por até 10% do valor do imóvel. Outra dica dada por César Molina é não comprometer mais do que 30% da renda familiar na hora de comprar a casa própria.

Erro 4: Deixar de ler o contrato

Todos já deveriam saber que o contrato é um documento que deve ser lido com muita atenção, principalmente porque envolve a compra de um bem muito financeiramente muito valiosos. Mas ainda sim tem gente que negligencia essa parte da negociação. Molina alerta para que nunca se assine nenhum documento antes de checar item por item para evitar fazer acordos injustos ou que você não consigurar cumpir. Em caso de dúvidas, busque ajuda profissional de confiança, como a de um advogado. comprar a casa própria

Erro 5: Buscar referências de outros empreendimentos

O histórico da qualidade dos projetos executados pela incorporadora é de extrema importância para uma compra assertiva de um imóvel. É importante pesquisar as referências da empresa, junto a amigos parentes e até mesmo em órgãos de proteção do consumidor. Para não errar, visite o stand de vendas da empresa e colha informações dos trabalhos realizados. Buscar referências também do corretor com quem está trabalhando também é importante, certifique principalmente se o profissional tem o número do Creci validado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis.

Fonte: Conexão Tocantins

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Mercado Imobiliário deve crescer mais que o PIB Brasileiro em 2020

A falta da garantia de empregos e as taxas altas que a crise econômica gerou levou com que as pessoas deixassem de investir em imóveis, paralisando o segmento. No entanto, assim como falamos nas últimas edições, cada vez mais o mercado imobiliário vem ganhando destaque, deixando para trás a crise que assola o país desde 2014.

Graças aos sinais de recuperação do mercado imobiliário registrados nos últimos dois anos, aliado ao crédito imobiliário que o governo federal promoveu, o ano de 2020 tenha tudo para retomar o ciclo de alta.

Isso fica claro quando observamos os dados divulgados no Raio-X do 3º trimestre pelo FipeZap, no qual 38% dos entrevistados admitiram querer comprar um imóvel nos próximos três meses. Desses, 88% desejam adquirir para moradia própria e 12% buscam investir.

Esse otimismo não é só do comprador ou investidor, mas também dos especialistas, que destacaram que de novembro de 2018 a novembro de 2019 foram construídos 290 mil imóveis, registrando uma alta de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Vale mencionar que, graças a redução da taxa selic (4,5%), considerada a menor da história, os bancos foram obrigados a reduzir suas taxas. Segundo presidente do Secovi (Sindicato da Habitação), o valor das parcelas do financiamento de 2020 podem ser cerca de 30% menor se comparado ao do inicio de 2019.

Vale lembrar que tanto a Caixa Econômica Federal como o Banco do Brasil abriram linhas de créditos especiais para o investimentos imobiliários, entre elas está a linhas de crédito corrigidas pelo IPCA, que privilegia a pessoa que é boa consumidora, ou seja, quem têm boas relações com o banco pagará taxas menores.

Outro fator que aponta o aquecimento do mercado imobiliário é a alta dos preços dos lançamentos dos imóveis. Segundo dados do Secovi, nos 10 primeiros meses de 2019 a média do metro quadrado dos imóveis novos de São Paulo ficou em R$ 8.862, contra R$ 8.029 em 2018, uma valorização de 10%. No entanto, mesmo com as expectativas positivas, não há unanimidade entre os especialistas se os preços dos imóveis irão subir.

Como estratégia do comprador ou investidor, vale a pena investir em um imóvel neste momento ainda quando não existe uma alta considerável em relação aos preços.

Levando em conta todos esses fatores, especialistas apontam que o PIB da construção civil será maior que os 2,30% esperados pelo mercado para o PIB do Brasil para 2020.

Fonte: Jornal SP Norte

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Confiança do empresário da construção atinge maior nível desde 2014

O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,1 pontos na passagem de dezembro de 2019 para janeiro deste ano. Essa foi a oitava alta consecutiva do indicador, que chegou a 94,2 pontos, maior patamar desde maio de 2014 (94,6 pontos).

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários da construção no momento presente, avançou 1,7 ponto e chegou a 84,3 pontos. A maior contribuição para esse resultado veio do componente “carteira de contratos”.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado do setor em relação aos próximos meses, cresceu 2,4 pontos e alcançou 104,2 pontos, o maior valor desde setembro de 2012 (104,5 pontos). Dos quesitos que compõem esse índice, a principal alta veio da demanda prevista para os próximos três meses.

Segundo a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, o resultado de janeiro é um sinal do que deve ser a dinâmica predominante em 2020: um aumento do protagonismo da área de edificações, puxado pela melhora do mercado imobiliário residencial em 2019.

Para ela, no entanto, ainda há um longo percurso para recuperar o patamar de atividade anterior à crise. A demanda, de acordo com a pesquisadora, é o principal limitador do setor.

O Nível de Utilização da Capacidade caiu 1 ponto percentual, para 70,9%.

Fonte: Isto É Dinheiro

 

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Queda da Taxa Selic favorece compra de imóveis de alto padrão

O começo de 2020 mostra-se promissor para quem deseja investir em imóveis de alto padrão. A boa notícia vem de pesquisa realizada pela Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo (Arisp) junto a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Os dados coletados em setembro de 2019 apontam que a queda da taxa favorece o acesso ao crédito imobiliário, pré-requisito fundamental para o sucesso das negociações dos imóveis de padrão. Abaixo, vale conferir por que isso acontece.

Entender a relação entre a taxa Selic e os Imóveis de Alto Padrão

Selic ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia é a taxa básica de juros, que serve como modelo para que os bancos no Brasil pratiquem os seus interesses.

Quando o governo aumenta a taxa básica, por exemplo, o resultado é o aumento das taxas de financiamento, inclusive para a compra de imóveis. Essa é uma prática comum em tempos de recessão a fim de frear a inflação.

O aumento da taxa Selic, assim, pode frear a quantidade de pessoas que tem acesso a crédito para esse investimento — contudo, pode ser a chance para aqueles que são capazes de investir à vista. Assim, a pressão causada pelo aumento das taxas de juros faz com que algumas proprietárias e incorporadoras pratiquem menores valores a fim de estimular as vendas. Portanto, uma ótima oportunidade de fazer um bom negócio.

O mercado dos imóveis de alto padrão, por sua vez, comporta-se de outra maneira já que nem sempre aqueles que buscam investir possuem o capital necessário para pagar à vista. Por isso, a importância da diminuição da taxa básica para alavancar a venda deste tipo de imóvel.

Bom rendimento e baixa desvalorização faz essa opção um bom negócio

Em uma cidade global com mercado aquecido como São Paulo, os apartamentos de alto padrão tornam-se uma ótima opção de investimento para aqueles que querem diversificar o seu portfólio e investir um imóvel que pode ser fonte de renda passiva.

A taxa está em seu recorde histórico desde 1996, 5%, e a economia apresenta-se bem estável.

Como isso em mente, investimento de alto padrão é uma escolha segura já que chega a crescer até 20% ao ano segundo jornal O Estado de São Paulo.

Fonte: Terra
 
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Síndico profissional é carreira em expansão no Rio

Há cinco anos, o chefe de cozinha Antônio Carlos De Luca, de 44 anos, era eleito síndico e assumia a administração do condomínio onde morava com a família, após uma votação em que nenhum dos vizinhos quis ocupar a função. Era difícil dimensionar o tamanho do desafio de comandar um condomínio semelhante a um clube, com quase 500 unidades habitacionais. A experiência, porém, mudou o rumo da carreira de Antônio Carlos, que se tornou síndico profissional, responsável pela gestão de oito prédios com os mais diversos tamanhos. Ele viu sua renda crescer 60% neste período, com dedicação exclusiva.

— É uma função que mudou minha vida, e não me vejo mais fora dela. Além de todo o conhecimento técnico, fiz diversos cursos e me dedico à gestão de pessoas.

A trajetória profissional de Antônio Carlos tem se tornado cada vez mais comum. O que tem seduzido boa parte dos síndicos profissionais é a expectativa de remuneração — que varia, em média, de 1,5 a 2,5 salários mínimos por condomínio — e o potencial de empregabilidade. Dados do Secovi Rio mostram que há 29.979 condomínios na cidade do Rio, mas nem a metade com administradora responsável.

Além disso, somente 616 condomínios têm síndicos externos, sendo 344 profissionais, com formação específica. Por isso, trabalhadores com diferentes formações estão abraçando a função que, por muitos anos, foi sinônimo de dor de cabeça e aborrecimento. Por isso, o perfil do síndico vem mudando rapidamente:

— Já foi a época em que o síndico era aquele aposentado com disponibilidade de tempo. Agora, há muitos jovens com formação universitária ou técnica interessados na função — avaliou Marcelo Freire, gerente-geral de Condomínios da Apsa.

Para Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio, a demanda por esse profissional tem crescido na esteira do aumento da complexidade da gestão dos condomínios, que hoje oferecem cada vez mais serviços e abrigam um maior número de moradores, com orçamentos cada vez mais robustos.

Segundo ele, uma das vantagens do síndico profissional é a capacidade de gestão especializada das finanças e uma visão imparcial das questões envolvendo os moradores. Para o especialista, ao contratar o síndico, a administração deve ficar atenta aos custos extras, além de cobrar uma otimização dos recursos financeiros.

— Em alguns prédios, o síndico morador fica isento da cota condominial e, neste caso, esse valor pode se aproximar bastante de um síndico externo profissional. Uma administração assim, no primeiro ano de gestão, pode pagar o investimento que os moradores fizeram (custo salarial), por meio da economia de recursos com pessoal, energia, água, obras e manutenção, entre outros itens. O conhecimento especializado em gestão faz muita diferença — opina Schneider.

Depoimento: ‘Acabei mudando de profissão e ganho mais’, Marcos Moreira, síndico profissional, de 56 anos

Eu era representante comercial e acabei assumindo como síndico morador do meu prédio porque, onde resido, ninguém queria ser síndico. Eu tratava a administração com carinho, zelo e transparência. Fui sendo reeleito. Foi aí que descobri a paixão pelas gestões financeira e de pessoas e senti que deveria me capacitar na área. Eu percebi que existia ali uma grande oportunidade de carreira e consegui aumentar a minha renda mensal em mais de 50%, com a nova atuação. Hoje, eu administro dez condomínios entre os bairros de Recreio, Barra da Tijuca, Leblon e Laranjeiras.

Veja cursos de especialização

Além de dominar questões sobre as normas que regem um condomínio e a legislação do setor, o síndico tem que se especializar em comunicação e gestão de crise. O profissional deve estudar as questões presentes no Direito Trabalhista, Fiscal e Tributário. Tem ainda que conhecer um pouco de estrutura e engenharia, além de sistemas prediais e gestão orçamentária, entre outros conhecimentos. Algumas entidades já oferecem cursos na área.

A Solvit Soluções Condominiais oferece cursos de síndico profissional, com professores que ainda estão na ativa, ou seja, além da base teórica imprescindível, todos os aspectos práticos e atuais são compartilhados por profissionais que foram eleitos e atuam neste mercado que cresce em todo país. CLIQUE AQUI caso queira saber primeiro informações sobre as próximas turma e ingressar neste setor que vem mudando a vida de muitas pessoas.

Fonte: Adaptado da GLOBO (Extra)

 

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Em 2019, aluguel aumentou 4,10%, diz Secovi-SP

O sindicato das imobiliárias de São Paulo registrou alta de 4,10% no acumulado do ano (janeiro a dezembro de 2019) nos valores de locação residencial. Para o Secovi-SP, apesar da alta nos 12 meses, o preço dos aluguéis ficou abaixo do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas, que registrou variação de 7,30% neste mesmo período. Ainda segundo a entidade, em dezembro, o aluguel apresentou variação de 0,20%.

De acordo com a entidade sindical, na análise por número de dormitórios, os imóveis de 3 quartos apresentaram alta de 0,55% em dezembro, seguidos pelas unidades de 1 dormitório com aumento nos aluguéis de 0,25%. Já os imóveis de 2 quartos ficaram estáveis no  mês de dezembro.

Para Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, a recuperação do mercado de locação residencial em 2019 reflete a volta da confiança do investidor na macroeconomia. Sartori acredita que “o mercado está confiante na retomada da economia e tem reajustado, ainda que abaixo dos índices de inflação, o preço do aluguel, objetivando uma recuperação. A prática é legítima, porque grande parte dos donos de imóveis para locação são pequenos investidores, que complementam a renda familiar ou a aposentadoria”, afirmou.

Garantias e velocidade de locação.

O fiador foi o tipo garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45% dos contratos de locação realizados. O depósito de três meses de aluguel foi a segunda modalidade mais usada – cerca de 38% escolheram essa forma de garantia. O seguro-fiança foi o tipo de garantia pedido por 17% dos proprietários.

O Índice de Velocidade de Locação (IVL), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 16 a 42 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 16 a 40 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 22 a 45 dias.

Vila Mariana.

Mensalmente, o levantamento do sindicato analisa dados históricos dos valores negociados por bairros. Neste mês, a região analisada foi vila Mariana. De acordo com os dados divulgados, os imóveis em bom estado de conservação, com vaga de garagem e que foram contratados em novembro na vila Mariana, registraram valor médio por m² de R$ 34,77 para 1 dormitório, R$ 22,83 para 2 dormitórios e de R$ 23,92 às residências de 3 dormitórios.

A variação média dos valores de locação residencial acumulada no período janeiro de 2013 a dezembro de 2019, na região da vila Mariana, foi de crescimento de 4,3% para os imóveis de 1 dormitório, queda de 17,3% para os imóveis de 2 dormitórios e redução de 0,6% para as residências de 3 dormitórios.

Fonte: Secovi-SP / Folha do Condomínio

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Construtora terá que ressarcir cliente por atraso na entrega do imóvel

A Construtora MRV terá que realizar o ressarcimento de diversos pagamentos a uma cliente, diante do atraso na entrega do imóvel, que superou a data prevista no contrato assinado entre as partes.

A determinação se deu após o julgamento de recurso de Apelação movido pela consumidora e julgado pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN.

O órgão julgador definiu que a empresa deverá indenizá-la por danos morais, restituir de forma simples os valores pagos à Caixa Econômica Federal como taxa de construção no período de atraso da entrega do imóvel, compreendido entre outubro de 2011 a outubro de 2012, e pagar multa por descumprimento contratual em parcela única de 2% sobre o valor do imóvel.

A decisão ressaltou, de um lado, que o atraso de 180 dias previsto torna-se aceitável em razão da complexidade que envolve a construção de um empreendimento de grande porte, sendo tolerável pela jurisprudência nacional a postergação da data de entrega nesse prazo, independente da ocorrência de fatos extraordinários, desde que assim esteja expressamente previsto no contrato celebrado. Contudo, por outro lado, não é o caso da demanda apreciada. atraso na entrega do imóvel

“A narrativa das partes e os documentos trazidos aos autos tornam incontroversa a extrapolação do referido prazo na conclusão e na entrega do imóvel adquirido, que denota que o cumprimento da obrigação da ré somente ocorreu em outubro de 2012, isto é, 12 meses após a data limite”, enfatiza o desembargador Ibanez Monteiro, relator do recurso.

Desta forma, a decisão destacou que a construtora deixou de cumprir a obrigação originalmente pactuada, na medida em que não efetuou a entrega do imóvel na data ajustada entre as partes, bem como teria a obrigação de comprovar a ausência de defeito no serviço prestado ou que este ocorreu por culpa do consumidor ou de terceiro, situação que não ficou evidenciada no processo.

“Nesse caso, o ressarcimento por danos emergentes do valor desembolsado pelo autor deve ser corrigido pelo INPC a partir do pagamento de cada parcela e incidirem juros de mora de 1% a partir da citação”, ressalta o desembargador Ibanez Monteiro, ao manter a não necessidade de devolução das taxas retidas de corretagem, diante do fenômeno jurídico da prescrição, que é o fim do prazo legal para iniciar uma demanda ou mover um dado recurso.

Fonte: Portal N10 / Publicidade Imobiliária

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Condomínio luxuoso nos EUA terá aeroporto particular

Turnberry Ocean Club pretende atrair milionários brasileiros, com apartamentos de até R$ 140 milhões.

Nos últimos anos, Miami tem se tornado o destino para brasileiros famosos e milionários, que buscam um lugar seguro para morar ou uma casa de veraneio fora país. O local é um dos destinos favoritos desse público, atrás de privacidade. Além disso, o lugar tem ganhado destaque no mercado imobiliário global, mesmo em meio a um cenário político estadunidense conturbado em função de uma possível guerra e eleições, em função do surgimento de diversos empreendimentos de alto padrão.

Além disso, com a reforma tributária que vem acontecendo nos EUA e limitou as deduções federais sobre impostos estaduais e municipais, a Flórida se tornou destino desses empreendimentos de luxo muito pela cobrança de impostos menos rígida. Esta tendência está no sentido contrário de outros locais, como Nova Iorque, que veem os custos de impostos sobre grandes mansões e fortunas aumentarem, encarecendo muito o investimento.

Segundo os responsáveis pelo Turnberry Ocean Club, o empreendimento milionário que deve estar completamente concluído no começo de abril, na primavera, é um exemplo dessa tendência. Construído com a expectativa de ser o mais luxuoso dos Estados Unidos, o condomínio possui, entre as extravagâncias, acesso à visão tanto do pôr do sol quanto do nascer do sol.

São 154 apartamentos com arquitetura em paredes de vidro, design do mundialmente reconhecido Carlos Zapata. O empreendimento possui um aeroporto particular, aberto todos os dias da semana das 6h às 22h. “Oferecemos o máximo de luxo para um público que quer conforto e privacidade. Somos um dos únicos empreendimentos do mundo com um aeroporto próprio para os nossos proprietários. Muitos de nossos clientes são de fora do país, então a pista de pouso é essencial para oferecer a melhor experiência possível”, disse Jim Cohen, presidente do Fontainebleau Residential Development, grupo responsável pela marca Turnberry Ocean Club.

Ao todo serão mais de 70 mil m² construídos em um total de 54 andares. O prédio ainda contará com uma piscina suspensa com borda infinita a mais de 90 metros acima do mar. “O nosso objetivo é construir um paraíso particular, onde os moradores do condomínio possam ter o máximo de facilidades possíveis. É mais do que um simples condomínio de luxo. É uma experiência completamente nova”, concluiu Cohen

Fonte: Folha do Condomínio

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MERCADO IMOBILIÁRIO: Da recuperação ao crescimento

O mercado da construção civil voltou a apresentar resultados positivos, deixando para trás um ciclo de queda de quatro anos. Prova desse bom momento do setor são os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao terceiro trimestre de 2019. Conforme o Instituto, o PIB do setor teve alta de 1,3%, em relação o segundo trimestre do ano, o que incrementou o crescimento do PIB nacional para 0,6%. O resultado positivo fez com que o IBGE revisasse o PIB da construção referente ao segundo trimestre de 2019, que passou 2,4%, 5 vezes superior ao PIB geral do Brasil (0,47%).

Para o engenheiro Rafael Roriz, gerente de desenvolvimento imobiliário do Grupo Toctao, um dos principais motivadores dessa melhora é sem dúvida a atual política de juros adotada no País. Segundo ele, com uma taxa selic a 4,5%, a mais baixa da história, um grande efeito deste cenário é o barateamento do financiamento imobiliário para o consumidor final e para as próprias empresas na hora de executar seus projetos.

“A queda dos juros melhorou a oferta de crédito e a aprovação das reformas estruturantes está trazendo de volta os investimentos, o emprego e a confiança do consumidor”, avalia. Depois do resultado positivo de, até novembro de 2019, ter comercializado cerca de 650 lotes nos condomínios horizontais e cerca de 500 unidades habitacionais nos empreendimentos populares lançados, para 2020, o Grupo está com a previsão de lançamentos de dois empreendimentos verticais, ambos em Goiás; sete condomínios horizontais nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e mais quatro projetos do Minha Casa Minha Vida em Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O retorno dos  investidores

A taxa de juros mais baixa repercutiram também nas aplicações atreladas à Selic, como os títulos CDB e CDI, que deixaram de ser atraentes. Com isso, diz Fernando Fonseca, diretor da ABL Prime, empresa que trabalha com desenvolvimento e gerenciamento de projetos urbanísticos e imobiliários por todo o Brasil, os compradores investidores estão de volta ao mercado imobiliário. “O juro real no Brasil nunca esteve tão pequeno e isso, sem dúvida, vai promover uma migração dos investidores para imóveis e fundo de investimentos lastreados em produtos imobiliários. Percebemos esse movimento já em 2019, e a tendência é de que isso aumente em 2020”, avalia ele.

Para o empresário Cleberson Marques, diretor da Atmo Desenvolvimento Imobiliário, sócio da ABL Prime no desenvolvimento do Gran Life em Anápolis, outro importante aspecto tem contribuído para volta dos investidores ao mercado imobiliário é a mudança na forma de composição dos financiamentos imobiliários no Brasil, que deixou de balizar as negociações pela Taxa Referencial (TR) para permitir o uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Essa mudança atraiu o olhar do mercado financeiro, especialmente dos fundos imobiliários, pois é uma regra já utilizada pelos bancos, inclusive internacionais”, explica.

Descolando

“Sim, estamos descolando dos efeitos negativos de uma aparente crise política que insiste em não findar e 2020 será um ano em que iremos decolar novamente para um crescimento incrível”, essa é a avaliação otimista do especialista imobiliário e diretor da URBS Imobiliária, Ricardo Teixeira. E ele ainda completa:  “Percebemos que muitas empresas voltaram a lançar, em diversos segmentos, inclusive no nicho comercial, o que é um forte indicativo do aumento da atividade econômica no País”, destaca.

Ainda segundo ele, a atual política de juros mantidos nos patamares mais baixos da história tem como um dos seus principais efeitos a inclusão de mais famílias no mercado, que passam ter capacidade de financiamento. “Quem antes não tinha condições de encarar um financiamento devido às altas taxas, agora tem”, diz.

Duas mil unidades

Com a retomada da economia e a queda histórica dos juros no País, muitas empresas do setor da construção já estão tirando da gaveta muitos projetos que estavam aguardando apenas um melhor momento para lançamento. É o caso da Tapajós Engenharia, que ao completar 30 anos quer atingir uma meta ousada em 2020 de duas mil unidades lançadas, só em Goiânia.

O fundador da empresa, o arquiteto Vicente Pessoa, lembra que em três décadas atravessou vários momentos de economia instável e que a crise de 2014, felizmente começa a dar sinais de que está passando. “Com tanta instabilidade financeira chegar ao marco de três décadas é muito gratificante. Vale a pena olhar para o passado e ver que as nossas decisões e atitudes enquanto empresa foram acertadas”, diz o empresário.

Empregos

 A retomada do setor da construção é especialmente comemorada pelos economistas porque o segmento é um forte gerador de empregos no País. Com a melhora do cenário econômico, empresas retomam projetos que estavam suspensos e até ampliam seus planos para 2020. O diretor técnico da Queiroz Silveira Incorporadora, Rogério Queiroz, garante que empresa irá contratar mais.

A construtora, com 20 anos de mercado, irá iniciar no primeiro trimestre as obras do Marista Prime Residence, localizado em um dos setores mais nobres de Goiânia. A incorporadora ainda retomará, em meados de 2020, as obras do Golden Shopping, na Vila Pedroso e o residencial Sonho Dourado, na região leste de Goiânia. Com essas três novas construções previstas para andamento neste ano a geração de empregos também irá aumentar. “Atualmente temos cerca de 500 colaboradores e a nossa expectativa é que isso aumente em 15%”, conta Rogério Queiroz.

Fonte: Jornal Hora Extra

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Cinco construtoras devem entrar na Bolsa e movimentar R$ 5 bilhões

Ao menos cinco construtoras residenciais estão com ofertas iniciais de ações engatilhadas para este ano, que devem somar cerca de R$ 5 bilhões. As ofertas subsequentes do setor (quando uma empresa que já tem capital aberto faz novas emissões) também fizeram fila no ano passado e devem seguir aquecidas em 2020. As companhias buscam musculatura para prepararem seus lançamentos.

De acordo com um levantamento feito pela Economática a pedido do Estado, o setor de construção foi o que teve maior retorno (105,8%) em 2019 na Bolsa. Os papéis superaram em rendimentos os subsetores definidos pela Anbima como petróleo e gás (66%), energia elétrica (51%), comércio (40,5%) e intermediários financeiros (20%). Os especialistas alertam, porém, que muitas das ações de construção podem já ter atingido seu preço de equilíbrio.

Em 2019, os números do setor foram notáveis. Com 81.218 unidades lançadas até outubro, o volume de novos imóveis foi 6,8% superior ao registrado no mesmo período de 2018. Além disso, as vendas de novas unidades cresceram 9,8% em comparação com o ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). De acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, só em outubro foi registrada a venda de 3.467 unidades residenciais novas, resultado 23,2% maior que as vendas de outubro de 2018 no Estado de São Paulo.

Em ano de retomada, as empresas de construção já listadas na Bolsa captaram um total de R$ 5,5 bilhões por meio de oferta subsequente de ações. Foram os casos de Tecnisa, Trisul, Eztec, Helbor e Gafisa, entre outras, que usaram esse dinheiro para pagar dívidas e aplicar em novos empreendimentos. Em 2018, o retorno das ações de construção foi de apenas 4,53%. E, em anos anteriores, como 2014 e 2015, os papéis chegaram a se desvalorizar 34%.

Isso indica que a alta de mais de 105% de 2019 também pode ser explicada pelo patamar de preço relativamente baixo em que o setor se encontrava. O levantamento da Economática, que comparou a valorização dos setores da Bolsa, considerou papéis com volume médio diário superior a R$ 1 milhão por dia em 2019 e presença nos pregões acima de 90% com quatro ou mais representantes.

Na onda positiva para o mercado imobiliário – puxada principalmente pelos juros mais baixos que facilitam financiamentos –, as construtoras Moura Dubeux e Mitre já pediram registro para realizarem oferta de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Outras três – Kallas, Cury e You,Inc – estão com sindicatos de bancos contratados para coordenar os processos esperados para o segundo semestre. A última vez que uma construtora estreou na Bolsa foi em 2009, quando a Direcional abriu capital.

Perspectiva

O coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michel Viriato, diz que, apesar do cenário otimista, não se deve esperar uma valorização histórica dos ativos em 2020. “Não vamos ver, provavelmente, uma explosão como houve em 2013. Estamos em outro momento de crescimento econômico.” Ele comenta ainda que, com os retornos observados no último ano, há empresas que já atingiram seu potencial. “Não estou dizendo que já passou a hora de investir nesse setor, mas muita coisa já atingiu seu preço. É preciso tomar muito cuidado com setores badalados, porque eles podem já estar refletindo as expectativas”, diz.

“Os novos IPOs acontecem agora porque antes disso ninguém estava interessado em comprar papéis de construção. O mercado estava muito ruim”, explica o professor de finanças da FEA-USP Keyler Rocha. Em sua visão, em tempos de juros baixos há espaço para a continuidade do crescimento do setor, já que ele é dependente de financiamentos. Ele pondera, porém, que ganhos passados não garantem lucros futuros.

O número de estreantes na Bolsa pode ainda engrossar. Outras construtoras, além das citadas, cogitam tomar o mesmo caminho. Companhias de outras regiões, para além do Sul e Sudeste, também estudam se capitalizar via oferta de ações, tal como a pernambucana Moura Dubeux. “Temos a possibilidade neste ano de mais follow on e algumas ofertas iniciais”, diz o sócio da área de mercado de capitais do escritório Mattos Filho, Jean Marcel Arakawa. Segundo ele, empresas do setor sinalizaram intenção de ir a mercado.

Nessas estreias, o investidor pode se perder. Viriato, do Insper, afirma que escolher entre os IPOs e as empresas que já têm capital aberto não é tarefa fácil nem mesmo para especialistas. “Para quem está começando no mercado é sempre melhor acessar esses ativos por meio de fundos”, diz.

Outra questão a ser considerada pelo investidor é que o capital arrecadado pode causar corrida por terrenos e aumento rápido nos preços, comprometendo a rentabilidade das construtoras e frustrando os acionistas. “O superaquecimento começa a ser uma preocupação. As empresas se capitalizaram e saíram comprando terrenos”, afirmou Gustavo Cambaúva, analista de construção do BTG Pactual. “Isso ainda é uma situação muito concentrada nos bairros nobres de São Paulo, mas é natural imaginar que vai chegar aos outros bairros em breve.”

Fonte: Estadão