Delegado da Cunha fala um pouco sobre como as quadrilhas agem para entrar nos condomínios.
Depois que escolhem a vítma, pesquisam sobre absolutamente tudo que se refere a suas vidas, conseguindo informações através da internet.
Delegado da Cunha fala um pouco sobre como as quadrilhas agem para entrar nos condomínios.
Depois que escolhem a vítma, pesquisam sobre absolutamente tudo que se refere a suas vidas, conseguindo informações através da internet.
Uma solicitação comum nestes últimos dias em vários condomínios dos mais diversos tamanhos e classes sociais é para que ocorra a redução das taxas condominiais, seja aplicado uma isenção ou retirada a cobrança de juros e multas por pagamento em atraso. Estas solicitações têm vindo com o argumento baseado nos impactos no orçamento doméstico das famílias e em toda a economia devido a pandemia do Coronavírus pelo Brasil e pelo Mundo.
Não quero aqui me ater a questões de planejamento familiar doméstico, mas sim a aspectos práticos da gestão condominial que mostram e argumentam quanto o que é possível fazer ou não em atendimento a estas solicitações de alguns moradores.
Primeiro ponto que precisa ser entendido por todos os moradores é que o condomínio não possui uma relação de consumo com seus respectivos moradores ou proprietários. O condomínio possui um rateio das suas despesas ordinárias conforme necessidade ou aprovação em assembleia e havendo a continuidade dos serviços e as despesas, o condomínio continua tendo necessidade de arrecadar o percentual correspondente a cada morador para honrar com elas.
Seguindo essa linha de pensamento, fica claro a impossibilidade do condomínio realizar isenção ou desconto nas suas taxas, pois isso não possibilitaria honrar com suas taxas ordinárias.
Outro ponto levantado é em relação ao uso do fundo de reserva do condomínio para pagamento das despesas ordinárias do condomínio. Essa possibilidade também é inviável, considerando que o Fundo de Reserva do condomínio tem suas determinações regidas pela Convenção do Condomínio para gastos emergenciais do condomínio que necessitem obras ou manutenções não previstas. Além disso, o fundo de reserva é por lei do proprietário do imóvel, tanto na sua obrigação de pagamento, quanto o seu direito ao uso para realizar obras emergenciais que garantam o perfeito funcionamento e não desvalorize o seu patrimônio, sendo que em alguns casos, a taxa ordinária é paga pelo locatário, que não teria direito a um desconto do valor saindo de um fundo que é do proprietário deste imóvel.
O terceiro ponto que quero abordar é relacionado ao desconto das taxas de juros e multas. Esta cobrança é prevista em convenção e é justamente como uma forma de valorizar os moradores que pagam suas taxas em dia, independente das suas condições financeiras pessoais. Como o condomínio é nada mais que o rateio de despesas, quando um morador deixa de pagar uma taxa de condomínio, todos os outros vizinhos adimplentes estão honrando com o pagamento das despesas do condomínio sem a contribuição do inadimplente. A única forma de alterar algo reduzindo taxas de juros e multas é através da alteração da Convenção, que na sua grande maioria tem a exigência de aprovação por 2/3 dos moradores para que seja possível fazer, através do processo de assembleia, bem com a concordância de todos os adimplentes. É preciso entender que uma mudança desta poderá significar uma tragédia para a gestão do condomínio, onde um conta onde a pessoa pode deixar de pagar e depois efetuar o pagamento sem juros e multa, irá fazer com que seja a última conta a ser paga pelo condômino, gerando um possível colapso financeiro no condomínio.
Um último ponto que pode ser avaliado pelo síndico e conselheiros do condomínio é a suspensão temporária da cobrança de um fundo de obras e/ou chamada de capital aprovada, desde que estes valores estejam sendo arrecadados de forma antecipada pelo condomínio e estes valores não estão comprometidos com os fornecedores, no caso das compras e contratações já terem sido realizadas.
Sendo assim, vale ressaltar que sem dúvida todos os gestores condominiais e síndicos entendem a situação econômica ocasionado pela pandemia e os impactos na renda familiar, porém o condomínio possui uma relação diferente em relação aos seus condôminos e por esse motivo, não se aplicam a possibilidade de proporcionar benefícios aos moradores, como é feito pelo governo ou empresas públicas.
Por isso também indicamos um planejamento financeiro anual do condomínio através da implantação e aprovação da Previsão Orçamentária. Com essa ferramenta, é possível saber o provisionar qual o custo do condomínio para o ano, ajudando também no planejamento financeiro doméstico familiar e pessoal.
Fonte: Administradores.com
Arrastar o sofá da sala para dançar em tempos de quarentena tem um outro significado para Sophia Heringer, de 11 anos. Foi rodopiando no espaço entre a televisão e as poltronas de casa, em Belo Horizonte, que a bailarina conquistou o primeiro lugar no concurso mundial Dance-Off, promovido pela Royal Academy of Dance em Londres.
“Eu criei a coreografia. Eu só sinto a música. Quando eu danço eu fico no meu mundinho. Amo”, disse Sophia que dança desde os dois anos de idade.
O concurso foi criado para estimular que bailarinos continuem dançando, mesmo em tempos de pandemia. O prêmio é um par de sapatilhas assinada pela primeira bailarina do Birmingham Royal Ballet, Céline Gittens, e uma aula online com uma professora inglesa.
Ficar em casa nunca foi obstáculo para Sophia. Ela treina diariamente e se empenha para ser a melhor dançarina que puder.
O pai da bailarina chegou a montar barras em casa para que filha pudesse treinar.
“Ela é muito disciplinada e ensaia todos os dias. É um orgulho pra gente”, disse a Juliana Heringer, mãe de Sophia.
Ficar em casa tem sido um desafio, mas não precisa passar pela quarentena sem balé.
“É a minha vida. Dançar. No palco, em casa. Dançar, né?”, falou Sophia.
FONTE: G1
Vejam, desde alguns anos defini “situação de vizinhança” como qualquer realidade física que coloque indivíduos em contato por meio de suas realizações e da sobreposição de suas interferências, resultantes de estarem “com os outros” no mundo. No condomínio, dada a proximidade das pessoas, e que agora estamos todos em nossas casas, estas interferências ocorrem a todo o tempo.
“Comunidades de vizinhança”, por sua vez, são aquelas criadas a partir do convívio entre vizinhos em um condomínio, por exemplo, e também onde houver coletivos convivendo. Trata-se do tecido social, coletivo, invisível materialmente e que rege importantemente a qualidade de vida de seus integrantes.
Cada condomínio tem a qualquer momento um termômetro do quanto é ou não comunitário. A temperatura sobe na medida em que o diálogo não flui.
Trata-se de uma questão cultural e que diante da pandemia do coronavírus, é colocada em pauta para que observemos, tomemos atitudes, e procuremos estar uns com os outros com o menor stress possível.
O vizinho pode colaborar muito, e é o que temos visto pela cidade afora. Muita gente aproveitando a situação para surfar no “fazer bem ao outro”, de trazer alegria para a sociedade. Cada vez que você faz algo, que tire o brilho no rosto de alguém, um sorriso sincero ou até uma lágrima, está colocando no mundo algo que não havia, e no condomínio trazendo saúde ao tecido social.
O Código Civil norteia condições e limitações do uso da propriedade, afirmando que o proprietário (ou o possuidor) de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências negativas, prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha (CC, arts. 1.277 e 1.336-IV).
Com base nesse tripé, o legislador trouxe dois olhares de construção subjetiva para as comunidades. No caso da vizinhança geral, os limites ordinários de tolerância e, no caso dos condomínios, o que assim considerar como bons costumes.
Contemporizar estes valores na atualidade, quando nos defrontamos com uma surpresa desta magnitude, vem sendo um desafio importante. O bom senso vem como uma necessidade, e a busca do consenso como uma solução.
Na saúde, devemos pensar no bem-estar físico, psíquico, emocional das pessoas sujeitas ao efeito dos atos de vizinhança.
Comunicar que se está com suspeita de estar contaminado por qualquer patologia contagiosa é um dever de vizinhança, além de vir em todas as convenções. Na certeza, mais ainda.
O que está acontecendo é que quando há uma comunicação, vem o preconceito e a discriminação quando, na verdade, deveria vir a solidariedade. Este vizinho poderá estar precisado de algum alimento ou remédio, e especialmente uma palavra amiga, uma palavra vizinha próxima.
No sossego, podemos ressaltar que agora estamos convivendo em um ambiente multifunções. A escola entrou na casa daqueles que têm crianças e jovens, mas também na de adultos que fazem cursos.
Todo mundo está se defrontando com o conviver com a família proximamente, e quem mora sozinho se defrontando com a solitude.
Em alguns ambientes com mais gente o que se deseja é a solitude, e quanto se está sozinho, companhia. Como compatibilizar isso? O sossego representa ainda a tranquilidade tanto nas horas de trabalho como nas horas de repouso, que todo cidadão pode exigir, em determinadas situações, sem prejuízo da atividade dos outros. Aí está o desafio de sempre, mas agora em uma situação diferente.
E, finalmente, na segurança, eu diria que higienizar bem as áreas de fluxo oferece a segurança de minimizar o risco de contaminação, e nesta linha, valorizar as pessoas e os funcionários que estejam a cargo desta função, uma questão essencial.
A segurança também determina não realizar atividades perigosas na vizinhança, o que significa não se expor a riscos para não contaminar o outro. Estas são apenas algumas ideias.
A vida vem efervescendo nos condomínios e em todos os lugares.
A vida em condomínio, como sempre afirmei, é escola. Dentre tantos saberes que o condomínio ensina, é a qualidade relacional como possibilidade de qualidade de vida comunitária, e dentre esta, a escola de democracia e cidadania, escola de vizinhança e escola de humanidades.
Estamos vivendo uma situação completamente atípica, inesperada, e que apesar de tantos avisos em todos os lugares sobre a doença da comunidade humana e a contaminação do planeta a partir desta patologia, ficamos inertes até agora pouco. Fico curioso se mudaremos de atitude, e o condomínio traz esta oportunidade.
Esta nova realidade (temporária, esperamos), altera completamente e radicalmente a rotina das pessoas que vivem em prédios, nas estruturas de serviços nos condomínios, e mesmo em condomínios de casas. Inclua-se neste contexto o ambiente assemelhado dos loteamentos fechados.
As agendas estavam cheias, agora ganhamos um tempão. O que fazer face às circunstâncias, não nos deixando à sua mercê como folhas ao vento? Como manter a calma, ter compaixão pelas pessoas com medo e o pânico, como se manter “limpo” e saudável e sem prejudicar o “vizinho”? Entre tantas questões, estas para observarmos com atenção e leveza.
Perceber como estamos sempre juntos, neste UM a que damos tantos nomes, como a Mãe Divina, que jamais estamos sós, que por mais fragmentado que pareça, somos UM todo orgânico e vivo.
Meditar pela paz universal é um lugar de potência, e é o que pretendo fazer todo o tempo como pano de fundo do existir e pela saúde deste UM. Sair às ruas oferecer reconhecimento e acolhimento é um desafio necessário. Estamos sempre juntos. Ganhamos tempo… para bem usar, e às vezes, simplesmente estar, com amor.
Fonte: SINDICONET
A possibilidade de se suspender o pagamento do aluguel, total ou parcialmente, durante a crise do coronavírus deverá ser vetada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS). Há entendimento com outras lideranças partidárias para que isso ocorra. Ela é relatora do projeto de lei que trata do assunto e atualiza uma série de normas jurídicas para adequá-las, temporariamente no período da pandemia.
Entre outras mudanças, o texto prevê a suspensão de prazos prescricionais, o adiamento da vigência da Lei de Dados por 18 meses e a liberação de reuniões virtuais para assembleias. Simone também tem ressalvas quanto à proibição do despejo de inquilinos até 31 de outubro, tal como estabelece a proposta.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) disse que apresentará seu relatório amanhã e que tentará acomodar interesses de proprietários de imóveis e inquilinos. Para ela, do jeito que está, o texto provoca distorções que prejudicam as duas partes.
Após negociação com o autor do projeto, o presidente interino do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), e líderes partidários, Simone deve suprimir o artigo que permitia a suspensão do pagamento do aluguel e ajustar a proibição do despejo.
“Em entendimento com o autor da proposição, senador Antonio Anastasia, e com grande parte dos líderes, avançaremos com um texto mais equilibrado, por meio de adequação do artigo 9º e possível supressão do artigo 10”, adiantou a senadora, referindo-se aos dispositivos que tratam dos dois assuntos.
Segundo o projeto, as duas medidas valeriam para pessoas que comprovarem ter problemas financeiros decorrentes de demissão, redução da carga horário ou diminuição da remuneração. Nesse caso, a cobrança do aluguel poderia ser suspensa, parcial ou totalmente, entre 20 de março e 30 de outubro. Os aluguéis não pagos deverão ser executados parceladamente, a partir daí, na data do vencimento, com um acréscimo mensal de 20% sobre o valor devido durante a suspensão dos pagamentos.
“Buscaremos evitar uma moratória geral e irrestrita que poderia prejudicar não só o locador, que muitas vezes depende da renda do aluguel, como complemento da aposentadoria, até para comprar remédios e se alimentar; mas também o inquilino que, conforme o texto, teria que, mensalmente, por vários meses após o período da suspensão, pagar um valor equivale ao dobro do que pagava, a fim de compensar os atrasados”, justificou a relatora.
Embora seja assinada por Anastasia, a proposta foi elaborada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em parceria com pesquisadores da área jurídica. O objetivo, segundo o presidente interino do Senado, é garantir segurança jurídica e evitar o congestionamento do Judiciário com ações judiciais. “É um adiamento de diversas obrigações com o objetivo de não tumultuar o Judiciário com milhares de ações que não teriam como ser julgadas”, afirmou o senador.
O projeto de Anastasia também dá à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o poder de regulamentar a realização de assembleias virtuais em empresas de sociedade limitada. A iniciativa de assembleias virtuais também está em medida provisória assinada na segunda-feira (30) pelo presidente Jair Bolsonaro.
Os prazos prescricionais ficam suspensos, a partir da publicação da lei, até 30 de outubro. O texto também prevê regras específicas emergenciais para prisão de devedor de alimentos e para início do prazo de abertura e conclusão de inventários. A prisão do devedor de pensão alimentícia, por exemplo, será domiciliar nesse período.
Fonte: Congressoemfoco
Há várias possibilidades, desde a implantação de medidas relativamente simples, como coleta seletiva de lixo ou reuso de água da chuva, até a instalação de programas completos de sustentabilidade, com a ajuda de profissionais especializados – as regras valem tanto para condomínios já estabelecidos quanto para imóveis novos. Para que os gestores possam conhecer o conceito e evitar qualquer problema ou decepção na hora de implantar um projeto desse tipo em seu condomínio, entrevistamos Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, que atua nessa área. Confira abaixo a entrevista:
Quais as principais ações a serem tomadas por um condomínio que decidiu empreender um programa de sustentabilidade?
Em primeiro lugar é preciso realizar um diagnóstico, para determinar o nível de sustentabilidade que o condomínio já possui e o que pode ser feito para aumentá-lo, reduzindo custos e melhorando os ambientes para os condôminos. O controle do tabaco, a coleta seletiva, a utilização de metais sanitários eficientes, a implantação de capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas e a limpeza “verde”, com o uso de produtos sem cloro, são passos simples, porém importantes para a adesão à sustentabilidade.
Qual o custo médio para a implantação de um programa desse tipo?
Em condomínios residenciais, o diagnóstico inicial pode custar cerca de R$ 5 mil. Somente depois desse levantamento é que é possível se fazer uma estimativa de custos totais.
Quais são as questões mais comuns a serem observadas?
São diversas medidas, e cada condomínio apresenta necessidades específicas. Mas, de uma maneira geral, as principais ações são as seguintes:
– Racionalização no consumo da água: implantação de medidas de consumo racional, como torneiras e válvulas de descargas eficientes, controle de consumo por área (sanitários, paisagismo etc), reuso da água da chuva, implantação de paisagismo com baixas necessidades hídricas e irrigação controlada, além de medidores individuais.
– Qualidade do ar no interior do condomínio: proibição do fumo nas áreas internas do empreendimento e nas áreas externas próximas às entradas, utilização de tintas, colas, vernizes e carpetes com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, instalação de sensores de CO2 em áreas de grande concentração de pessoas.
– Desempenho de energia: medidas de acompanhamento da performance dos sistemas e gerenciamento do consumo, treinamento para a equipe que garanta a otimizada dos sistemas, compra de equipamentos de baixo consumo (em caso de novas aquisições), que tenham selos Procel ou Energy Star. Além disso, também é possível verificar a possibilidade de comprar energias renováveis (eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, biomassa, PCH) que causem baixo impacto ambiental, seja por geração local ou através de compra de produtores, e estabelecer um procedimento para documentar as reduções de emissão de CO2.
– Implantar um Manual de Boas Práticas preditivas, que pode ser distribuído aos condôminos.
– Estabelecer procedimento para criação de espaços com acessibilidade universal;
– Implantar uma política de compras e de limpeza sustentável: utilizar produtos de limpeza de baixa toxicidade e adquirir equipamentos eficientes; implantar capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas; estabelecer procedimento para garantia do desempenho acústico mínimo; estabelecer procedimento para a documentação de impacto na produtividade;e, em alguns casos, estabelecer procedimento para a criação sala(s) de alívio e recuperação.
– Implantar uma política de reciclagem de lixo, com separação, armazenagem e coleta de quaisquer tipos de recicláveis.
Quais são as principais vantagens que o condomínio tira de um programa de sustentabilidade interno?
As vantagens são inúmeras. A principal é a redução de custos, graças principalmente à otimização energética e ao melhor aproveitamento da água. Os impactos na vida dos moradores vão desde a saúde, por meio da utilização de materiais com baixos índices de Compostos Orgânicos Voláteis [poluentes atmosféricos nocivos à saúde] e do controle da qualidade do ar, até a conscientização para a preservação dos recursos naturais que podem ser colocados em prática no dia-a-dia, como a coleta seletiva.
De acordo com estudos do US Green Building Council (USGBC), entidade dos EUA responsável pela certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, critério mundial mais utilizado atualmente, as construções verdes apresentam ganho em produtividade dos funcionários, que pode chegar a 16%, reduzem em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico, além de diminuir a poluição gerada pela construção e pela operação do empreendimento. No caso dos condomínios, os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada.
Quais são as principais diferenças entre edifícios residenciais e comerciais?
Nos edifícios comerciais, a produtividade dos ocupantes é uma necessidade – segundo estudos, a sustentabilidade pode tornar os colaboradores até 16% mais produtivos. No edifício residencial, o que interessa é o menor valor da taxa de condomínio, a melhor qualidade do ambiente e o maior valor de revenda do imóvel.
Hoje ouvimos falar bastante de “green buildings”. Há alguma vantagem para o condomínio ser certificado com um selo desse tipo? Há incentivos governamentais, por exemplo?
No momento, no Brasil, ainda não há incentivos governamentais para que os edifícios s tornem “verdes” ou recebam a certificação. Entretanto, os próprios projetos sustentáveis se viabilizam, pelos próprios benefícios que eles proporcionam.
Já existem empresas certificadoras de sustentabilidade em condomínios no Brasil?
A certificação se dá por organismos independentes, como o Green Building Council Brasil.
Para ser efetivo, como deve funcionar um sistema de coleta seletiva de lixo? A Prefeitura, por exemplo, realiza essa coleta ou é necessário entrar em contato com outras entidades? Quem realiza esse tipo de serviço?
A principal preocupação deve ser evitar que materiais recicláveis possam acabar em aterros sanitários. Além disso, deve-se também preocupar-se com a inclusão social. Existem cooperativas que recebem os materiais e fazem a sua separação e venda para as empresas. Para mais informações, consulte o site do Instituto Brasil Ambiental (IBA).
Quantos condomínios sustentáveis existem hoje no Brasil?
Já existem quatro empreendimentos certificados e da ordem de 100 em processo de certificação, sendo a maioria em São Paulo.
Fonte: Viva o Condomínio
Administrar uma casa já é uma tarefa difícil e que requer organização. Agora, imagina administrar um lugar que abriga várias famílias juntas, compartilhando diferentes valores e necessidades em um mesmo espaço. Por isso, a troca de síndico é uma tarefa que exige muita atenção e, mais do que isso, demanda uma série de procedimentos a serem seguidos para que a nova gestão inicie de maneira correta e tranquila, deixando para trás quaisquer vícios administrativos ou legais que possam respingar na atual.
E para facilitar esse momento, especialistas do segmento indicam que as medidas de transição sejam colocadas em prática muito antes da convocação para a assembleia de votação. Levando sempre em consideração que, de acordo com a determinação do Código Civil, o mandato tem duração máxima de dois anos, podendo ser estendido pelo mesmo período em reeleição.
Sem interrupções
De acordo com o advogado condominial Alexandre Marques, que também atua na vice-presidência da Comissão Especial de Direito Condominial da OAB/SP, ao assumir o cargo, o novo síndico – seja ele profissional ou não – deve primeiramente se informar sobre as atividades que estão em andamento no condomínio. Além disso, ele indica que a transição de gestão deva acontecer de forma continuada, sem interferir na vida do condomínio, onde os moradores e prestadores de serviços não percebam nenhuma interrupção nos processos do dia a dia.
“O primeiro passo pós-eleito é ficar informado sobre a real situação do condomínio. Quem esteve à frente na última gestão deve entregar um resumo da situação financeira, de operação, quadro de funcionários, manutenções e conservações de áreas comuns, sendo que o item bancário exige uma atenção especial. O banco deve ser o primeiro a ser informado da mudança de gestão e por consequência o titular da conta. A mudança de representatividade não pode impedir o acesso aos recursos do prédio, uma vez que a vida do espaço não para e as contas a serem pagas também não”, explica.
Outro ponto observado por Alexandre é a necessidade que o novo gestor tem de conhecer a Convenção e o Regimento Interno, além de ler as atas dos últimos cinco anos, fazendo uma análise criteriosa de todos os pontos. Ele defende que só assim o síndico terá propriedade para responder em nome do condomínio, sendo que em caso de dúvidas, o indicado é recorrer à administradora ou ao antigo gestor.
Transparência
A vida em condomínio depende de colaboração e da figura que leva em frente as questões administrativas do grupo. E para isso, o síndico tem que ter clara a sua responsabilidade em gerenciar funcionários, fornecedores e por manter os interesses comuns em primeiro lugar. Para o advogado Alberto Luís Calgaro, cada administrador é responsável pelos atos de sua gestão e, assim como em qualquer mandato eletivo (Prefeito, Governador ou Presidente), quanto mais pacífica for a transição, mais rápido o novo síndico conseguirá iniciar seu trabalho.
“Se a prestação de contas da gestão anterior ainda não foi realizada, por exemplo, deverá o novo síndico solicitar que os balancetes sejam entregues para análise e parecer do Conselho Fiscal/Consultivo e posterior convocação de uma Assembleia Geral para sua aprovação pelos condôminos. E, caso ele encontre eventuais irregularidades, que tenham sido praticadas em outros mandatos, deverá levar os fatos ao conhecimento de todos, sempre tomando o cuidado de não fazer acusações prematuras contra qualquer pessoa”, avalia. Nessas situações, o especialista ainda recomenda a consulta de um profissional da área para auxiliar o condomínio na tomada de decisões.
Para o síndico que está encerrando seu mandato, a principal dica é organizar toda a documentação do condomínio que estiver em sua posse (livros, atas, balancetes, cheques, cartões de banco etc.), preparar um recibo discriminado e entregar todos os documentos ao novo gestor mediante assinatura do recibo. Essa é a garantia de que toda a documentação foi entregue e, a partir de então, estará sob nova responsabilidade.
Já ao eleito, é recomendável a conferência de todos os documentos que foram entregues pela gestão anterior, sempre acusando o recebimento. Na falta de qualquer informação, é preciso formalizar uma solicitação ao antecessor e, caso não seja atendido, deve informar o fato na próxima Assembleia Geral. “Caso esteja faltando alguma documentação na prestação de contas do síndico anterior, é recomendável buscar certidões negativas, em nome do condomínio, referente às suas principais obrigações (INSS, FGTS, concessionárias de serviços públicos etc.), de modo a assegurar que elas estejam em dia”, avalia Calgaro.
Papel da administradora
De acordo com Rosely Schwartz, escritora e professora do curso de Administração de Condomínios e Síndico Profissional da Escola Paulista de Direito (EPD), as administradoras têm um importante papel no processo de transição. São elas que vão conduzir, dar apoio e fornecer orientação sobre todas as dúvidas, principalmente expondo ao novo gestor o plano de contas que o condomínio utiliza. Assim, quem assumir o comando terá uma noção do contexto e saberá onde encontrar os demonstrativos da receita e das futuras despesas.
“É fundamental que a empresa passe o diagnóstico financeiro, uma vez que o orçamento do ano provavelmente já foi aprovado antes da posse. Acredito que mesmo o síndico tendo dado uma procuração digital para a administradora, não é recomendado deixar tudo na mão dela. Faça um acompanhamento da movimentação, isso evita saldo negativo ou qualquer outra questão com relação ao desenvolvimento ao longo do ano”, avalia. Vale lembrar que, cabe também às administradoras o dever de orientar como o síndico deve proceder para ter o máximo de transparência em seu mandato.
Como medida preventiva, a especialista sugere que na época das eleições a aprovação das contas fique suspensa. A intenção é que o novo gestor tenha total conhecimento do que está acontecendo no condomínio, para que só depois convoque uma assembleia de prestação de contas. “Ele não deve ficar atento apenas a questões financeiras. É preciso conferir itens como vistoria do corpo de bombeiros, brigada de incêndio, limpeza da caixa d’água, questões estruturais, além da contração de funcionários, próprios e terceirizados”, destaca.
Outra recomendação para essa fase é que nenhuma mudança muito drástica seja feita, como a troca de administradora ou conta bancária. Para Rosely, qualquer movimento nesse sentido só traz burocracias e demanda mais atenção. Entre os principais documentos que devem ser entregues pelas administradoras estão as apólices de seguro, folhas-ponto de funcionários, contratos de possíveis manutenções e obras, planilhas de orçamentos, certificados operacionais e ocupacionais (higienização das caixas d’água, desobstrução das caixas de gordura, desinsetização), ata da votação assinada e preferencialmente registrada em cartório, entre outros.
Preparação
Para Marques, estabelecer um roteiro escrito para a troca de gestão é determinante para evitar que pontos importantes sejam esquecidos pelo novo ou pelo antigo gestor. Além disso, é uma excelente maneira de formalizar o fim do mandato e o início de uma nova gestão, sendo que o mesmo pode ser incluído no Regimento Interno para futuras transições de gestão.
Além disso, ele destaca que seria interessante para o processo que cada candidato fizesse uma breve apresentação dos seus atos de gestão, caso estejam tentando a reeleição, ou uma defesa de porque ele acredita que seria um bom gestor. “A sabatina é um processo saudável para que cada um possa defender a sua candidatura e os motivos pelos quais se considera a melhor opção. Aqui vale uma análise de quais problemas que ele enxerga como morador e qual ação inovadora usaria para resolver as questões”, explica o advogado.
Para Rosely, antes de assumir o cargo, o futuro síndico deve buscar conhecimento através de cursos e livros, participar de palestras e ler jornais específicos do segmento, que tragam o máximo de orientação que facilitem a gestão e o dia a dia no condomínio. Além disso, ela destaca a importância do gestor entender que está gerindo recursos que não são seus, mas sim de todos os moradores. Daí a necessidade e obrigatoriedade da transparência na prestação de contas.
Certifique-se antes de assumir o cargo
Fonte: CondomínioSC
A administração de um condomínio atualmente se equipara a de uma pequena empresa. São muitos os cuidados que devem ser tomados para que a gestão corra dentro da lei, sem sobressaltos e sem muita dor de cabeça.
O conhecimento do código civil, das leis trabalhistas, além de interesse nas áreas contábil, administrativa e do direito são importantes para um bom exercício do cargo de síndico.
Há também vários outros tipos de habilidades que ajudam a ser um bom síndico: saber ouvir as reclamações dos condôminos, ser político, humilde, bom comunicador. E, principalmente, ser um bom líder.
FONTE: SINDICONET
Uma das épocas mais divertidas do ano está chegando: a Páscoa. Trata-se de uma festividade que é muito lembrada pela troca de ovos de chocolate. Mas sabemos que ela representa muito mais do que isto, motivo este que faz com que muitas pessoas mantenham, por estes dias, a sala decorada.
Neste texto vamos explicar por que e como preparar uma sala decorada para a chegada da Páscoa. Acompanhe todas as dicas e imagens de exemplos a seguir.
Já passado o Carnaval, vem o Tempo da Quaresma. Como o próprio nome já diz, são quarenta dias de preparação que antecedem a Páscoa. E é justamente neste tempo que as celebrações litúrgicas vão lembrando a população deste evento.
Do mesmo modo, os enfeites dentro da sala decorada podem ajudar a enfatizar esta mensagem, avisando a família da grande festividade que está por vir e toda a reflexão em torno dela.
A Páscoa, assim como o Natal, também possui os seus símbolos. E os mesmos podem fazer parte não só das decorações das igrejas, mas das decorações das casas também.
Pensando nisto é que muitas lojas, durante a Quaresma, já oferecem vários produtos em formatos ou estampas que lembram aquilo que representa a data. Por exemplo, coelhinhos e ovinhos – tradução de fertilidade, esperança e vida nova.
Como dito antes, coelhinhos e ovinhos não podem faltar em uma decoração de Páscoa. Do mesmo modo, tudo que é ligado à sua imagem – como cenouras, flores do campo, galinhas e mais.
Quanto mais destes símbolos espalhados na decoração da sua festa temática melhor. Inclusive é preciso destacar o costume de alguns povos de criar uma árvore da Páscoa com galhos secos representando o sepulcro de Cristo.
Também há mais outros símbolos da Páscoa que podem ser incorporados à sala decorada que é montada no período da Quaresma.
Por exemplo, as velas, que representam a ressurreição de Jesus. Tem ainda os girassóis, que, como sabemos, acompanham o giro sol, algo que poderia ser remetido à ideia da “luz de Cristo”. E, por fim, os ramos de palmeiras, sempre utilizados no evento do Domingo de Ramos.
A sala – incluindo a sua área de estar e de jantar – é o melhor ambiente da casa para receber uma decoração de Páscoa.
Assim, a família será lembrada diariamente, ao se reunir durante a Quaresma, do motivo deste período de preparação. E esta decoração precisa ser alegre, colorida e divertida. Afinal, Jesus vive e deve morar em nossos corações.
Vale, neste momento, usar e abusar de todos os símbolos antes citados. Num canto as sala decorada, pode-se, talvez, montar a tal árvore da Páscoa. Chame a criançada para participar desta tarefa – cada uma pintando alguns ovinhos que serão, depois, pendurados nos galhos secos. E, junto disso, colocar alguns coelhos feitos de pelúcia, retalhos de tecido ou fibras naturais.
Para a volta de molduras – como quadros, espelhos e lareiras –, vale apostar nas correntes de papel – recortadas em formato de cenouras, coelhinhos e mais. Já para sobre as mesas da sala decorada, pequenos arranjos com flores e ovinhos pintados – fica um charme só. Aliás, no dia da ceia de Páscoa, a mesa de jantar deve receber um jogo de toalha, de pratos e de talheres especial – com cores e estampas relacionadas à ocasião.
Não perca tempo. Comece já a pensar numa temática para a sua casa. Seja criativo na hora de ajeitar a sala decorada. E não se esqueça de chamar a família para se divertir decorando juntos.
FONTE: EXAME
A Caixa Econômica Federal permite que os clientes solicitem a suspensão de até duas parcelas de financiamentos habitacionais pelos próximos 60 dias. Essa medida visa colaborar com a população diante da crise de Covid-19.