Anitta recebe notificação de seu condomínio, devido a barulho em festa

Anita recebeu nesta segunda-feira (02) uma carta de reclamação do Condomínio Mansões, na Barra da Tijuca, onde ela mora.

A carta divulgada pela coluna do Ancelmo Gois, do Globo, diz que a artista fez uma festança que varou a madrugada, e, “apesar de inúmeros pedidos de vizinhos para que o som fosse diminuído, a cantora deixou a música tocando nas alturas.”

O supervisor de segurança chegou a ir à casa dela, que respondeu, segundo a notificação: “Que estava em sua casa e que como tal, faz o que quiser”.

Notificação do condomínio enviada à Anitta:

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Fonte: O Globo / Rádio Tupi
 
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Síndico é denunciado por fraudar notas fiscais de condomínio

A 6ª Promotoria de Justiça de Toledo, no Oeste paranaense, ofereceu denúncia criminal contra um síndico que adulterava notas fiscais do condomínio para desviar dinheiro.

O fato foi comunicado ao Ministério Público do Paraná por condôminos que descobriram as irregularidades.

De acordo com a denúncia, o síndico, aproveitando-se da função, praticou 73 estelionatos, falsificando e adulterando notas fiscais referentes a serviços contratados pelo condomínio.

Como responsável pelos pagamentos, o denunciado alterava as notas para que constassem valores superiores aos efetivamente pagos.

Além disso, chegou a criar notas frias simulando pagamento de despesas que não existiram. O prejuízo estimado passa de R$ 52 mil.

Caso seja condenado, o síndico estará sujeito à pena de um a cinco anos de reclusão e multa.

Fonte: Bem Paraná
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TJSP: condomínio não pode impedir locatários temporários de usar áreas comuns

A 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) decidiu que um condomínio de Bertioga, no litoral paulista, não pode impedir que locatários de curta temporada usem as áreas comuns do prédio, como churrasqueira e piscina. Em primeira instância, os pedidos da dona do imóvel para suspender os efeitos da assembleia que havia determinado a proibição foram considerados improcedentes, mas ela recorreu e reverteu a decisão neste ponto. Os desembargadores concordaram que ela não houve danos morais.

“A reserva dos aparelhos do Condomínio é feita única e exclusivamente para os Condôminos e seus familiares, não podendo ser feita para locatários TEMPORÁRIOS e a quem estiver inadimplente com as Taxas Condominiais”, prevê a norma interna, datada de 2015, do Condomínio Edifício Maitinga. A assembleia delimitou os espaços que podem ser usados pelo locatários por temporada: “Aos locatários e aos amigos será permitido apenas a utilização da unidade e de uma vaga na garagem. Será vedado a utilização da piscina, sala de jogos, churrasqueira, cozinha e salão de refeições”.

A advogada Lygia Ortega Mazzeu foi quem moveu a Apelação Cível depois de ter recorrentes problemas com locatários que não conseguiam usar a piscina do condomínio, onde tem apartamento há 30 anos. “Já tive que devolver o dinheiro da locação pelo menos 10 vezes”, conta a advogada, que aluga o apartamento pelo Airbnb. O anúncio deixa claro que a locação não permite o uso das áreas comuns, mesmo assim, a proprietária prefere devolver o dinheiro para evitar avaliações negativas na plataforma.

Na primeira instância, a juíza Luciana Mezzalira Mendonça de Barros, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Bertioga, havia entendido que “o direito de propriedade não é absoluto e irrestrito e deve ser modulado em conformidade aos interesses da coletividade, impondo-se que em um condomínio tenha regras a serem observadas por todos os condôminos”.

Já o desembargador Alfredo Attié, relator do caso, considerou flagrantemente ilegal a proibição das áreas comuns por locatários por temporada. “Isso porque, inicialmente, não é possível a separação dos direitos de cada condômino às partes comuns, de sua propriedade exclusiva, pela íntima conexão entre a unidade imobiliária e as frações ideais”, pondera.

O magistrado cita o artigo 1.339, caput do Código Civil, que diz: “os direitos de cada condômino às partes comuns são inseparáveis de sua propriedade exclusiva; são também inseparáveis das frações correspondentes as unidades imobiliárias, com as suas partes acessórias”.

“A locação por temporada possui caráter residencial, ainda que de uso temporário, distinguindo-se apenas em razão do seu prazo de duração, que não pode ultrapassar 90 dias”, afirma a decisão.

Além disso, a alegação de que a questão seria interna corporis não prospera, segundo o desembargador. “Nada impede ao Poder Judiciário dirimir conflitos existentes entre particulares, quando há violação a direito fundamental”, como no caso.

Depois da decisão em segunda instância, a Maringá Administradora de Condomínio recomendou que o Condomínio Edifício Maitinga passe a autorizar o uso das áreas comuns pelo locatários temporários. Com relação a recursos, a administradora vai consultar a sindica do edifício para estudar essa possibilidade.

O desembargador Alfredo Attié salienta na decisão que o condomínio pode agir se houver o uso dessas áreas comuns de maneira inadequada. “Nada impede ao condomínio, por outro lado, a aplicação das sanções previstas no art. 1336, “caput”, IV c/c/ § 2º (utilização de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores) […]”, afirma.

O pedido de dano moral foi negado pelo entendimento de que não houve lesão à dignidade humana. “A prática de ato ilícito, por si só, não gera dever de indenizar moralmente, até porque, nos termos do art. 944 do CC/2002, a indenização mede-se pela extensão do dano, e não há, nos autos, prova de dano à igualdade, à integridade, psicofísica, à liberdade, bem como à solidariedade”, definiu Attié.

O processo tramita com o número 1000006-41.2017.8.26.0536 no TJSP.

Fonte: Jota

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Shopping indenizará transexual constrangida ao utilizar banheiro feminino

O juiz Guilherme Ferreira da Cruz, da 45ª Vara Cível Central de São Paulo, condenou um shopping a indenizar uma estudante transexual que foi repreendida por utilizar o banheiro feminino do estabelecimento. A reparação foi fixada em R$ 6 mil.

A estudante de 17 anos (que afirma se identificar com o gênero feminino desde os 10 anos) alega que estava no banheiro feminino do shopping quando foi abordada por uma funcionária da limpeza, que lhe disse que não poderia usar o local e indicou o banheiro masculino como o correto. A autora, mesmo contrariada, continuou no feminino.

Após o ocorrido, a direção do shopping pediu para que um segurança a abordasse para repreendê-la. A estudante gravou em áudio no seu celular as palavras proferidas pelo segurança, que justificou a ação devido a reclamações recebidas de outros clientes.

Ao julgar o pedido, o magistrado destacou que, se o shopping afirma garantir respeito a todos os frequentadores, independentemente de preferências sexuais e orientação de gênero, “deve empreender esforços para que seus prepostos ajam da mesma forma, sendo responsável — perante seus consumidores, independentemente do que entender cabível em sede regressiva — pelos abusos que praticarem em seu nome”.

“É verdade que ele não demonstra nenhuma atitude grosseira contra a parte autora, que naquele momento só podia mesmo concordar ‘com a orientação passada por terceiro (sic)’, com irretorquível moldura de determinação; mas o despropósito educado também viola direitos e causa danos, sobretudo na esfera extrapatrimonial, aqui advinda de parcela intimamente ligada aos atributos caros e intrínsecos à personalidade de uma pessoa transexual”, afirmou o magistrado. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-SP.

Fonte: Conjur

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Dia do(a) síndico(a) – 30 de novembro/19

30 de novembro ficou designado para celebrar o DIA DO(a) SÍNDICO(a), que devido à pluralidade das habilidades que necessita, para exercer seu papel com excelência, pode-se também comemorar junto com inúmeras profissões envolvidas: dia do advogado, engenheiro, administrador, psicólogo, psiquiatra, bombeiro e por aí vai.

Ainda existem muitos síndicos que ocupam o posto, basicamente, apenas pelo altruísmo em servir a comunidade e, na maior parte dos casos, sequer recebem o reconhecimento devido. Por se tratar de um cargo eletivo oposições e questionamentos frequentes às decisões são parte inerente ao dia a dia e função.

Assim, a Solvit Soluções Condominiais, presta justa homenagem a esse ser humano, profissional ou condômino, que acima de tudo, lida diariamente com o sonhos das pessoas, pois sendo moradia, investimento e/ou negócio trata-se do patrimônio, do lar e, em última instância, da convivência diária em comunidade, seja em âmbito laboral ou familiar.

Por tudo isso, iniciamos oficialmente hoje (30.11.2019) o movimento #ORGULHODESERSÍNDICO #OSS a partir de agora use essa #hashtag se você também tem orgulho de estar neste seleto grupo de  

“Grandes líderes quase sempre são grandes simplificadores, que conseguem passar por discussões, debates e dúvida para oferecer uma solução que todos possam entender.” – Colin Powell, secretário de estado norte-americano.

Parabéns, feliz dia do(a) síndico(a).

Solvit Soluções Condominiais

#ORGULHODESERSÍNDICO #OSS

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Gestão financeira no condomínio

Confira dicas de como economizar nas despesas do seu condomínio.

Em tempos desafiadores na economia, diminuir despesas e otimizar receitas é importante para pessoas e empresas. Afinal, ninguém quer fechar o mês no vermelho.

O mesmo raciocínio vale para condomínios, que envolvem os interesses de diversas famílias e o bem-estar, às vezes, de centenas de pessoas.

Desafio orçamentário


Considerado um dos desafios de quem administra condomínios, o planejamento ou previsão orçamentária é uma excelente ferramenta para quem quer evitar contas no vermelho e ainda economizar.

E nada melhor que aproveitar a aproximação de um novo ano para fazer um trabalho mais planejado, inclusive em termos orçamentários.

Nessa época do ano em especial, surge em pauta nos condomínios um tema determinante para o bom funcionamento do prédio: a previsão orçamentária.

Esse planejamento deve ser o alicerce do condomínio durante os próximos 12 meses e precisa ser tratado com importância e cautela pelos síndicos. Nesse assunto, nada melhor do que ter as metas e as projeções bem definidas.

Despesas mais comuns

Segundo dados da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), os custos condominiais estão distribuídos da seguinte forma:

  • até 65% alocados em despesas com pessoal;
  • até 18% em despesas com concessionárias (água e energia);
  • até 8% em contratos de manutenção (elevadores, bombas etc);
  • até 7% em despesas administrativas e o restante para pequenos gastos.

Mesmo com essa divisão, Frederico Barreto, especialista em finanças e sócio da Repense Inteligência Financeira, alerta que é preciso analisar cada caso individualmente quando o assunto é previsão orçamentária.

“Os dados são apenas um norte.É preciso avaliar o comportamento e as necessidades de cada condomínio, afinal algumas despesas são vitais e outras podem ser avaliadas caso a caso na hora de economizar”, afirma.

Frederico Barreto dá cinco dicas – que podem ser adotadas por qualquer síndico – de como fazer a previsão orçamentária do condomínio para o próximo ano e ainda economizar, evitando dívidas.

1. CUSTOS


Identificar todos os custos do condomínio e diferenciar quais são os custos fixos e os variáveis é o ponto de partida.

De acordo com o especialista, a partir dessa identificação, são formadas estratégias diferentes para cada um dos grupos. “Normalmente, nos custos fixos, como contas de água, luz e despesas regidas por contratos, o nível de flexibilidade é menor e requer uma energia maior para promover mudanças. Já nas despesas variáveis, os impactos são imediatos”, compara.

2. INVESTIMENTOS


O procedimento a seguir é definir com os condôminos quais investimentos serão feitos ao longo do ano. Também é importante escolher as datas para que eles ocorram.

“Os investimentos são ações que requerem maior planejamento, porque normalmente são de maior valor e ocasionam impactos de longo prazo. Logo, a decisão não deve ser concentrada exclusivamente no síndico. Por exemplo: a troca do revestimento de um edifício pode ter um custo que impacta no orçamento e requer tempo para ser realizado”, ensina Frederico Barreto.

3. ECONOMIA


É preciso considerar a inflação e os reajustes de preços na peça orçamentária.

“O impacto inflacionário pode gerar forte desequilíbrio no orçamento se não for considerado. Da mesma forma, os reajustes contratuais e os preços regulados, como água e energia. Podemos tomar como exemplo as bandeiras amarelas e vermelhas na energia, cobrada pelas operadoras, e a taxa de contingência cobrada pela Cagece e pela Enel”, exemplifica o especialista.

4. COTA CONDOMINIAL


Ela deve ser estabelecida após serem consideradas as despesas e os investimentos.

“Após a consolidação das despesas e eventuais investimentos, o somatório deverá ser dividido tomando como base a fração ideal de cada unidade. Vale salientar que tanto a área privada como a comum de um condomínio obedecem a mesma racionalidade”, pontua o sócio da Repense Inteligência Financeira.

5. INADIMPLÊNCIA


Trata-se de um problema recorrente, que atinge quase todos os condomínios. Ter 100% de pagamentos em dia é raridade. Por isso, o orçamento precisa considerar uma margem de inadimplência.

“Em 2017, o não pagamento da taxa condominial alcançou 12%, em todo o Brasil, índice muito expressivo na gestão de qualquer negócio. Isso deverá, portanto, ser considerado na peça orçamentária, sob pena de haver insuficiência de recursos”, completa Frederico.

Fonte: Diário do Nordeste

 

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Condomínio com janelas tornas torna-se ponto de referência em Maringá-PR

Olhando de longe o prédio na Rua Piratininga em Maringá, no norte do Paraná, parece que tem algo de errado. Algumas pessoas podem até achar que não estão bem. No entanto, com um olhar um pouco mais apurado é possível notar que algumas das janelas do edifício são propositalmente tortas.

O Edíficio Guinza tem seis andares, 48 apartamentos e fica no Centro de Maringá. Do total de janelas, 16 foram projetadas e instaladas de forma incomum.

“Quando comprei o apartamento na planta não percebi que algumas das janelas seriam instaladas desta maneira. Apenas uma proprietária disse que viu que seria assim no projeto arquitetônico”, contou a síndica Eliana Ribeiro.

Não temos informações se a mudança na cor da fachada foi aprovada com 100% dos condôminos, como exige a maioria das convenções, bem como consta no Código Civil:

Art. 1.336. São deveres do condômino:

I – contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)

II – não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;

III – não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;

 

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Justiça suspende pintura de grafite gigante em condomínio tombado no Centro de São Paulo

O dono de um dos 15 prédios que fazem parte do projeto “Aquário Urbano”, que pretende se tornar o maior mural de grafite do mundo, entrou na Justiça para barrar a obra.

O edifício Renata Sampaio Ferreira, que fica na Major Sertório, no Centro de São Paulo, é tombado pelo patrimônio histórico municipal.

Na última quinta-feira (21.11.2019), a Justiça concedeu uma liminar paralisando a obra. Na sentença, a juíza Lúcia Campanhã afirma que, apesar da relevância do trabalho artístico, o edifício é tombado e os proprietários não concordam com a obra.

A magistrada determinou multa de R$ 50 mil por dia caso a determinação seja descumprida. Além disso, deu um prazo de dez dias para que o grafite seja apagado.

“[O projeto] tem por finalidade a instalação de uma obra de caráter público, que atende diversas demandas do Centro de São Paulo, que é um lugar que está extremamente abandonado. Com prédios que têm pinturas que não são restauradas há anos, como esse prédio que estava há mais de 5 anos sem pintura”, afirma Kleber Pagú, produtor cultural idealizador do projeto.

A ideia para a criação do “Aquário Urbano” com desenhos do artista Felipe Yung, o Flip, surgiu em 2017. À época, uma carta do então secretário municipal de Cultura, André Sturm, anunciava para os moradores dos prédios o apoio institucional da prefeitura para o projeto.

As pinturas começaram a sair do papel neste ano, e a previsão é de que a obra fique pronta até o carnaval de 2020.

Na semana passada, o administrador do edifício Renata Sampaio Ferreira registrou um boletim de ocorrência por crime ambiental com especificação de pichação após ver um guindaste usado pelos artistas estacionado no prédio vizinho.

No dia seguinte, a pintura recomeçou. O administrador do prédio então chamou a PM, que levou Pagú para a delegacia. Ele foi liberado depois de assinar um termo circunstanciado.

“Nós paramos a pintura em respeito à decisão judicial. Porém, o nosso desejo é continuar e concluir a pintura e é por isso que nós vamos lutar aqui”, diz o produtor, que vai recorrer da decisão.

De acordo com a diretora do departamento de Patrimônio Histórico da Prefeitura, Raquel Achenkman, o órgão não tem atribuição de fiscalização.

“A gente recebe denúncias e pede para a subprefeitura averiguar o caso. A gente vai abrir uma investigação, um processo para verificar o que de fato aconteceu e a possibilidade ou não da interferência desse grafite no bem tombado”, diz.

Fonte: G1

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Açougue self-service: condomínios residenciais ganham geladeira de carnes nobres

Uma compra em casa baseada na honestidade. Este é o conceito do KF Honest e até onde se sabe é o primeiro açougue de carnes nobres no estilo self service em operação no Brasil.

O serviço foi inaugurado há pouco menos de um mês em dois condomínios de apartamentos em Curitiba, nos bairros de classe média Bacacheri e Ahú.

Outros 20 entraram na lista de espera.

“Em um ano, quero estar em todos os estados do Brasil”, anuncia Edson Barros de Souza, sócio proprietário da KF, referência no mercado de carnes há 25 anos.

A ideia de oferecer um autosserviço de carnes, sem auxílio de um vendedor, foi inspirada no modelo norte-americano das máquinas de bebidas, salgadinhos e chocolates – hoje presente em inúmeros países.

No sistema self service, porém, o cliente não tem acesso aos produtos antes de pagar por eles.

O novo modelo do açougue KF funciona de forma diferente: os itens são registrados pelo próprio comprador.

“A gente apostou na honestidade das pessoas”, afirma Souza. As primeiras semanas de adaptação nos condomínios foram surpreendentes.

Os códigos de barras não estavam sendo “lidos” corretamente no período de testes e, por isso, a compra não podia ser feita na hora.

Os clientes então assinaram seu nome em uma lista, levaram o produto para casa e pagaram depois.

“Isso gerou uma relação muito bacana entre os condôminos”, comenta a síndica Lucimeire Estrada Prucinio.

“É muito legal ele [Edson, proprietário da KF] acreditar em uma compra honesta. Isso resgata a crença no ser humano”.

O condomínio não paga para ter a geladeira e tem participação em 5% das vendas.

De palitos de churrasco a prime rib

Ao todo, 150 itens entre R$ 20 e R$ 120 (os mesmos valores do açougue) compõem o portfólio da KF Honest.

Boa parte diz respeito às dezenas de cortes de carnes bovinas, suínas e de frango (que vão de asinhas temperadas a prime rib e angus), mas os acessórios também têm espaço – de tábuas de madeira a produtos para churrasco, como carvão, acendedores, palitos e guardanapos.

Até mesmo sobremesas, como pudim e abacaxi com canela e açúcar, são oferecidas.

Mas o objetivo do negócio é disponibilizar produtos voltados aos diversos momentos da rotina alimentar de uma família, não apenas ao churrasco do fim de semana.

“Na segunda-feira é muito mais difícil que a pessoa faça um churrasco. Existem mais chances de ela fazer um estrogonofe, um bife à rolê, um filé de frango… Então a concepção do negócio é oferecer comodidade ao cliente”, explica Souza.

Reabastecimento

A princípio, as reposições estão programadas para duas vezes na semana. Mas, a partir do registro dos códigos de barras de cada estação do KF Honest, Edson calcula a necessidade de aumentar esta frequência.

“Se eu precisar reabastecer três, quatro vezes na semana, vou fazer isso”.

O manejo das carnes também é rigoroso, sempre em estações refrigeradas: todas as embalagens são porcionadas com 500 g e 800 g, em média.

Um software exclusivo, que teve investimento de R$ 400 mil, é capaz de controlar à distância o funcionamento dos refrigeradores graças ao monitoramento online 24h.

Fonte: Gazeta do Povo

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Muro de condomínio desaba e derruba carro na Bahia

Parte de um muro do Condomínio Greenville, localizado no Imbuí, desabou com a força das chuvas na manhã desta terça-feira (26.11.2019). O chão também cedeu e um carro que estava no estacionamento do prédio acabou sendo derrubado e caiu no edifício vizinho. O fato aconteceu na Rua Casimiro Quiroga, por volta das 8h30. De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), uma vistoria foi agendada para o local.

Moradora do prédio vizinho ao que desabou, a economista Sara Canário ainda estava deitada quando ouviu o estrondo. “Foi um barulho horrível, dei um pulo da cama e quando abri a janela, já vi desabado”, narra. Com a queda do muro, um carro e parte dos destroços caíram no Condomínio Edifício Villa di Capri, onde ela mora. Sara conta ainda que desceu para saber se haveria necessidade de evacuar os prédios e foi informada por um vizinho, que é engenheiro, que não havia risco para o condomínio onde vive.

Segundo ela, o vizinho também acionou a Defesa Civil de Salvador (Codesal)  para deixar os moradores mais tranquilos. “Tá todo mundo tirando a água do estacionamento interno, os moradores estão ajudando os funcionários do nosso prédio”, disse. 

Os dois condomínios eram divididos por um muro único, compartilhado, e a moradora conta que há outro veículo com risco de ser derrubado. No entanto, a proprietária do automóvel ainda não teve coragem de retirá-lo da área porque há riscos de um novo desabamento. A Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) informou que aguarda a vistoria da Codesal para realizar a retirada dos entulhos.

Com o transtorno vivido nesta manhã, Sara precisou cancelar sua festa de despedida do trabalho e decidiu remarcar. “Como a previsão era de a chuva continuar, a gente não quis arriscar. Eram quase 150 amigos e íamos almoçar juntos, mas vamos fazer outro dia”, contou.

Conforme a Codesal, a presença de nebulosidade e a ocorrência de chuva na capital baiana estão associadas a uma frente fria que avança pelo leste da Bahia. 

Ocorrências

A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou até às 11h, desta terça-feira (26.11.2019), 128 ocorrências. Foram oito alagamentos de área, 42 alagamentos de imóveis, sete ameaças de desabamento, 13 ameaças de deslizamento, duas árvores caídas, três desabamentos de imóveis, sete deslizamentos de muro, quatro desabamentos parciais, 40 deslizamentos de terra, um destelhamento de imóvel, uma infiltração. Em caso de emergência, o telefone 199 deve ser acionado.


Fonte: Correio

Foto: Arisson Marinho/CORREIO