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Muro de condomínio desaba e derruba carro na Bahia

Parte de um muro do Condomínio Greenville, localizado no Imbuí, desabou com a força das chuvas na manhã desta terça-feira (26.11.2019). O chão também cedeu e um carro que estava no estacionamento do prédio acabou sendo derrubado e caiu no edifício vizinho. O fato aconteceu na Rua Casimiro Quiroga, por volta das 8h30. De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), uma vistoria foi agendada para o local.

Moradora do prédio vizinho ao que desabou, a economista Sara Canário ainda estava deitada quando ouviu o estrondo. “Foi um barulho horrível, dei um pulo da cama e quando abri a janela, já vi desabado”, narra. Com a queda do muro, um carro e parte dos destroços caíram no Condomínio Edifício Villa di Capri, onde ela mora. Sara conta ainda que desceu para saber se haveria necessidade de evacuar os prédios e foi informada por um vizinho, que é engenheiro, que não havia risco para o condomínio onde vive.

Segundo ela, o vizinho também acionou a Defesa Civil de Salvador (Codesal)  para deixar os moradores mais tranquilos. “Tá todo mundo tirando a água do estacionamento interno, os moradores estão ajudando os funcionários do nosso prédio”, disse. 

Os dois condomínios eram divididos por um muro único, compartilhado, e a moradora conta que há outro veículo com risco de ser derrubado. No entanto, a proprietária do automóvel ainda não teve coragem de retirá-lo da área porque há riscos de um novo desabamento. A Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) informou que aguarda a vistoria da Codesal para realizar a retirada dos entulhos.

Com o transtorno vivido nesta manhã, Sara precisou cancelar sua festa de despedida do trabalho e decidiu remarcar. “Como a previsão era de a chuva continuar, a gente não quis arriscar. Eram quase 150 amigos e íamos almoçar juntos, mas vamos fazer outro dia”, contou.

Conforme a Codesal, a presença de nebulosidade e a ocorrência de chuva na capital baiana estão associadas a uma frente fria que avança pelo leste da Bahia. 

Ocorrências

A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou até às 11h, desta terça-feira (26.11.2019), 128 ocorrências. Foram oito alagamentos de área, 42 alagamentos de imóveis, sete ameaças de desabamento, 13 ameaças de deslizamento, duas árvores caídas, três desabamentos de imóveis, sete deslizamentos de muro, quatro desabamentos parciais, 40 deslizamentos de terra, um destelhamento de imóvel, uma infiltração. Em caso de emergência, o telefone 199 deve ser acionado.


Fonte: Correio

Foto: Arisson Marinho/CORREIO

 

 

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Homem agride menino de 11 anos durante briga entre crianças em condomínio no DF

Uma briga entre dois meninos de 10 e 11 anos em um condomínio residencial no Distrito Federal terminou com a agressão de um deles por um adulto. Ao intervir no confronto, o pai da criança mais nova empurrou o garoto mais velho, que caiu no chão e bateu as costas em uma parede.

O caso ocorreu no dia 15 de novembro, na QE 40 do Guará 2, durante uma festa de aniversário. O desentendimento entre os garotos começou na quadra de esportes do condomínio e continuou nos bebedouros de um dos prédios. A Polícia Civil investiga o caso.

Câmera de segurança registra briga entre meninos de 10 e 11 anos em condomínio no Guará 2, no Distrito Federal — Foto: Reprodução

No vídeo gravado por uma câmera de segurança é possível ver que o menino de 11 anos foi empurrado pela outra criança próximo ao bebedouro. Ele não reagiu e, logo depois, levou outro empurrão. Em seguida, teve início a luta corporal. Outras cinco crianças assistiram à briga.

Segundos após o começo da confusão, o garoto de 11 anos levou um chute e revidou com um soco. Os dois tentaram se desvencilhar e se afastaram dos bebedouros. Em seguida, o mais velho deu um chute e derrubou a outra criança.

Foi neste momento que o pai do menino caído, que conversava com outros adultos no corredor, apareceu correndo. Ele chegou empurrando o garoto de 11 anos e, menos de dez segundo depois, o levantou pelo braço.

Câmera de segurança registra briga entre meninos de 10 e 11 anos em condomínio no Guará 2, no Distrito Federal — Foto: Reprodução

Segundo a mãe da vítima, que preferiu não se identificar, a criança bateu as costas na parede após ser empurrada. Depois da agressão, o homem conversou com as crianças e se afastou. À reportagem, ele disse que a intenção era “apartar a briga”. O homem também não quis se identificar.

“Minha intenção foi puramente apartar, não foi agredir. Tanto é que eu levanto ele depois, converso com os meninos. Depois todo mundo voltou pra festa.”

“No ímpeto de separar, acabei empurrando ele com muita força. Foi só isso.”

“Coloquei minhas crianças de castigo, porque quem começou a briga foram meus filhos, e procurei o pai deles depois. Procurei a semana toda, mas ele já tinha mudado do condomínio”, explicou por telefone. “Então, não me furtei, em nenhum momento, de tentar resolver a situação.”

Mãe de criança de 11 anos agredida por adulto em condomínio residencial comenta caso — Foto: TV Globo/Reprodução

A mãe da criança agredida lamentou a reação “desproporcional” do adulto e disse que procurou a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente ficará responsável pelo caso.

“No vídeo, dá pra ver que era coisa de menino. Não digo que todo moleque briga, mas as crianças se desentendem e cabe a elas resolverem entre si”, disse a mulher à reportagem. “A gente tem que interferir mostrando o que é certo, não fazendo o que é errado, achando que vai resolver.”

“O que ele fez foi errado. Independente de quem começou a agressão, isso não poderia ter sido feito por um adulto.”

TV Globo tentou contato com a síndica do condomínio, mas os funcionários se recusaram a informá-la sobre o pedido de entrevista, alegando que ela só poderia atender à reportagem “em horário comercial”.

Na delegacia

A delegada-chefe da DPCA, Ana Cristina Melo Santiago, disse que os envolvidos e as testemunhas serão ouvidos na próxima semana. Segundo ela, não foi necessário submeter a vítima ao exame de corpo de delito, realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), porque “não houve ferimentos”.

Mesmo assim, Ana Cristina disse que o agressor pode responder pelo empurrão. A mãe do menino de 11 anos disse que decidiu levar o caso à polícia “com a esperança de que seja feita justiça, mas principalmente que sirva de exemplo para outras pessoas”.

“As atitudes, sejam elas pensadas ou impensadas, têm consequências.”
 

Câmera de segurança registra briga entre meninos de 10 e 11 anos em condomínio no Guará 2, no Distrito Federal — Foto: Reprodução