Vizinha se oferece para fazer compras pra idosos em Brasília.

A exemplo do que aconteceu em Portugal, um recado simples e solidário apareceu em um prédio de Brasília pra ajudar idosos, durante a pandemia de coronavírus.

O recado fixado na porta de um edifício da Asa Norte, no Plano Piloto, diz:

“Se você tem + 60 anos, posso ir ao mercado p/ vc, sem problemas ou custo. Só me avisar antes p/ eu me programar. Ass. Fernanda, Apt 631.”

O texto curto, com as abreviações usadas nas redes sociais, foi escrito à mão, com letras grandes, em folhas de caderno. E foi de propósito para que não passasse despercebido.

Quem 

A autora, Fernanda Salvadé, sabia que, se recorresse ao computador para digitar um bilhete comum, seu recado seria apenas mais uma mensagem entre cartas e recados de condomínios que ninguém lê.

As letras redondas também tinham o propósito de facilitar a leitura de pessoas com dificuldades para enxergar.

Fernanda colou as folhas nos elevadores e na entrada do prédio no último domingo, 15.

“Resolvi fazer algo. Moro em um prédio que tem muitos idosos. Como os apartamentos são de um dormitório, muitos deles vivem sozinhos. Então, decidi que tinha que fazer alguma coisa”, disse Fernanda.

E outras ações parecidas estão se espalhando por Brasília.

O SóNotíciaBoa está recebendo mensagens de várias partes da capital e de outros lugares. E se é pra ajudar, a gente divulga aqui como forma de inspirar solidariedade em tempos difíceis.

Rio de Janeiro

Outro caso parecido aconteceu no Rio de Janeiro. O bilhete oferecendo ajuda a idosos foi postado no Instagram da atriz Débora Secco.

“Empatia, Precisamos cuidar e proteger uns aos outros”, escreveu Débora.

Além da solidariedade, a vizinha Inês deixou uma frase pra pensar:

“Ninguém é uma ilha”, escreveu.

Fonte:Só Notícia Boa

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Condomínio é condenado por rescisão antecipada de contrato de vigilância

O juiz de Direito Anderson Fabrício da Cruz, de São Bernardo do Campo/SP, julgou improcedente ação de rescisão contratual ajuizada por condomínio contra empresa de terceirização de vigilância.

Em virtude de supostos furtos ocorridos no condomínio, a ação foi ajuizada requerendo a rescisão contratual sem a aplicação de multa, além de ressarcimentos dos supostos furtos.

O magistrado, porém, afirmou que não restou comprovado qualquer vício na prestação dos serviços das rés que ensejasse a resolução dos contratos por suas culpas exclusivas.

A leitura e interpretação dos contratos objeto da lide demonstra nitidamente que a prestação de serviços acertada entre as partes (controle de acesso, limpeza e vigilância) envolvia uma obrigação de meio e não de resultado, não tendo o autor juntado aos autos qualquer prova em contrário.

Assim, prosseguiu o julgador, as rés não estavam obrigadas a efetivamente impedirem a ocorrência de algum sinistro nas dependências do condomínio.

Desta forma, a simples consumação de furtos por terceiros no local não constitui ilícito contratual, pois, não há provas que os crimes foram cometidos após evidente negligência dos funcionários contratados pelas rés.”

Segundo consta na sentença, dada a extensão territorial do condomínio, o grande número de unidades autônomas e, em consequência, de moradores, visitantes e prestadores de serviços, “não seria razoável e também violaria a boa-fé objetiva exigir das rés uma obrigação de resultado, mormente, tendo em vista que a avença envolveu a contratação de somente um mísero posto de vigilante que, por óbvio, não seria capaz de vigiar integralmente toda a área comum do condomínio”.

Então, o juiz concluiu que a ocorrência dos supostos furtos não pode ser considerada um ilícito contratual. Ao julgar a reconvenção, apontou que o autor optou pela resilição do contrato dentro do prazo de vigência, o que atrai a aplicação da cláusula penal.

Além disso, o autor deverá restituir às rés o benefício previsto na cláusula de fidelização e arcar com o pagamento dos serviços prestados no período, sob pena de enriquecimento sem causa.”

Com a decisão, o condomínio deverá pagar às rés reconvintes valor superior a R$ 750 mil. O escritório Lasas, Lafani & Salomão Sociedade de Advogados representou as rés na causa.

Fonte: Migalhas

Italianos alegram quarentena cantando juntos nas janelas e sacadas. Veja o vídeo!

Nestes dias tão difíceis, especialmente para aqueles que estão em quarentena, um fato tem emocionado o mundo todo. Italianos “aprisionados” em seus apartamentos e casas em razão do Coronavírus, valem-se da música para, unidos, manterem acesas a fé e a esperança de dias melhores.

Nos vídeos abaixo, bem como em diversos outros postados nas redes sociais, eles aparecem tocando e cantando nas sacadas, nas janelas, no alto das casas e dos prédios… e os vizinhos cantam juntos para aumentar o coro. São verdadeiras serenatas ao ar livre.

Isso ocorre em diversas cidades, onde é possível ouvir vozes e instrumentos de percussão a ecoarem pelas ruas quase desertas…

Em uma das gravações, postada no Huff Post, podemos ver a cidade de Siena com as ruas completamente vazias e os moradores locais nas janelas cantando a tradicional “Canto della Verbena”.

Como não se emocionar?!

Fontes: Revista Pazes

Assista ao vídeo e veja que bela atitude !!!

LEGISLAÇÃO CONDOMINIAL

Quer entender um pouco mais sobre Legislação Condominial?

A legislação condominial é basicamente pautada por quatro elementos;

  • Código civil
  • Convenção condominial
  • Regulamento interno
  • Assembléias

É mais ou menos nessa ordem hierárquica.

O código civil sobrepuja a convenção, que por sua vez tem um poder maior que o regulamento interno.Basicamente o que eles têm de diferente é que o código civil, é mais amplo, dá a noção genérica, já a convenção especifica um pouquinho melhor ela fala da quantidade de vagas de apartamentos a metragem destes apartamentos ou conjuntos, enfim ele especifica um pouquinho melhor. 

Já o regulamento interno ele se pauta pelo que a convenção diz que naturalmente é aquilo que está no código civil, porém ele é bem mais específico então vai dizer que horas que pode ser usada o salão de festas até que momento pode utilizar a piscina. Se é um condomínio comercial e vai ser alugar a sala de reunião, qual o valor, por exemplo.

Para ficar mais facilmente entendido a hierarquia, fica assim:

O código civil, a convenção condominial, o regulamento interno, regimento interno e a assembleia sendo o regulamento interno, aprovado em assembleia.

Assista ao vídeo na íntegra.

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Funções da administradora de condomínios

A administradora de condomínios tem basicamente quatro funções;

  1. Gestão administrativa
  2. Gestão dos recursos humanos
  3. Gestão financeira
  4. Assessora, de forma básica, em algumas questões jurídicas.

É responsável pela emissão de boletos, pagamento de despesas, como salário do zelador e porteiro.Contato do elevador e de bomba, assim como gestão da energia, água, gás e toda gestão tributária destes títulos.E o que é ainda mais relevante é a assessoria que ela presta aos síndicos.

Assista ao vídeo na integra.

OMS declara pandemia de coronavírus

Diretor-geral da OMS disse que declaração não muda o que a Organização e os países devem fazer para ‘detectar, proteger, tratar e reduzir a transmissão’ do novo coronavírus (Sars-Cov-2), causador da doença Covid-19. Ministro da Saúde brasileiro também afirmou que nada muda para o país.
Por Ardilhes Moreira e Lara Pinheiro, G1

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Segundo o órgão, o número de pacientes infectados, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, os diretores ressaltaram que a declaração não muda as orientações, e que os governos devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.

O ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a declaração de pandemia não muda a situação do país (veja detalhes mais abaixo nesta reportagem).

Na prática, o termo pandemia se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Nesta quarta, o G1 mostrou que cresceu o ritmo de disseminação do vírus e que metade dos países atingidos registraram os primeiros casos de Covid-19 nos últimos dez dias.

Nas últimas duas semanas, segundo a OMS, o número de casos fora da China aumentou 13 vezes e o número de países afetados triplicou. São mais de 118 mil casos ao redor do mundo e 4.291 mortes.

“A descrição da situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS da ameaça representada por esse vírus. Isso não muda o que a OMS está fazendo nem o que os países devem fazer” – Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS

Também o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, ressaltou que a declaração não significa que a OMS vá adotar novas recomendações no combate ao vírus.

“A declaração de uma pandemia não é como a de uma emergência internacional – é uma caracterização ou descrição de uma situação, não é uma mudança na situação. (…) Não é hora para os países seguirem apenas para a mitigação” – Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da OMS

Mitigação é a estratégia de saúde pública que busca sobretudo cuidar dos doentes e públicos prioritários. Como afirmaram os diretores, a OMS ainda acredita que a contenção da circulação do vírus precisa ser buscada por todos os países e é apontada como pilar das ações.

Declaração não muda nada para o Brasil, diz ministro da Saúde

Nesta tarde, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a declaração de pandemia já era esperada e que ela, na prática, não muda nada para o Brasil. Ele retomou uma crítica que já tinha feito antes à OMS, afirmando que o órgão demorou para usar essa definição.

“Acho que a OMS demorou para decretar pandemia. Lá atrás, nós já tínhamos decretado emergência sanitária de interesse nacional”, disse Mandetta.

emergência sanitária no Brasil foi decretada no dia 4 de fevereiro – antes da confirmação do primeiro caso no país, no dia 26.

“Nós já temos casos confirmados dentro do país, temos transmissão local, não temos ainda transmissão sustentada – que pode ser a próxima etapa. E a cada etapa temos medidas adicionais que vão sendo decretadas”, acrescentou o ministro da Saúde.

Antes da declaração da pandemia, a definição de casos suspeitos usada no Brasil excluía viajantes que retornavam da África e Américas do Sul. Agora, segundo Mandetta, serão investigados como possíveis casos suspeitos pessoas que voltarem de qualquer viagem ao exterior e apresentarem febre e mais um sintoma (dificuldade respiratória, dor no corpo e/ou tosse).

Desistir é um erro, diz OMS

Os diretores da OMS ressaltaram ao longo das suas exposições que o quadro da circulação do novo coronavírus mostra que ainda é possível diminuir seus impactos e disseminação.

“Quando dizemos que a situação é de pandemia, não estamos dizendo que o mundo deve sair da contenção para a mitigação. Não estamos”, ressaltou Tedros. “Seria um erro abandonar a estratégia de contenção”.

Ele lembrou que 81 países não têm casos de Covid-19. “Eles devem fazer o máximo para evitar qualquer caso importado”, pediu.

Outros 57 países, disse Tedros, têm até 10 casos, e 90% das infecções do mundo vêm de 4 países: além da China, a Itália, o Irã e a Coreia do Sul têm as maiores quantidades de casos de Covid-19.

“Esse é o primeiro coronavírus a ser chamado de pandemia, mas também acreditamos que será o primeiro a ser contido ou controlado”, afirmou o diretor-geral da OMS.
O diretor de programas de emergência da entidade, Michael Ryan, lembrou de países como China, Singapura e Coreia do Sul como bons exemplos de lugares que conseguiram frear a disseminação do vírus, e reiterou a necessidade de tentar contê-lo.
“Não significa que vamos pará-lo completamente – o que significa é que existe uma chance real de de abaixar a curva [de transmissão] e reduzir o número de casos que o nosso sistema de saúde tem que administrar – e dar a ele a chance de salvar mais vidas”, disse Ryan.
Ele também alertou para o risco a ser evitado com o uso da palavra pandemia: as pessoas não devem usar a declaração como desculpa para desistir do combate e de tentativas de conter a circulação do vírus.
“Pandemia não é uma palavra para ser usada de maneira leviana ou descuidada. É uma palavra que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários” – Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretorgeral da OMS
Ryan criticou questionamentos sobre o custo de traçar os contatos que os pacientes diagnosticados tiveram.
“Traçar contatos não é caro, é uma intervenção muito básica de saúde pública. Envolve interromper a vida de uma proporção pequena da população – em termos de quarentena, isolamento de casos. E é muito duro para essas famílias individuais. Mas, por favor, me digam se isso é mais ou menos caro que medidas de distanciamento social que incluem bloquear áreas inteiras, cancelar todos os eventos esportivos, religiosos, fechar escolas. O que é mais caro?”, questionou.
“Se não tentar suprimir, pode sobrecarregar o sistema de saúde. Tem que haver esforços para frear a disseminação da infecção”, acrescentou Ryan.
Focos de ação dos países
De acordo com Tedros, os países precisam preparar respostas em áreas chaves: detectar, proteger, tratar, reduzir a transmissão, inovar e aprender.
Perguntado pelos jornalistas se há recomendação para fechar escolas e fronteiras, o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, avaliou que essas decisões têm sido tomadas com base na avaliação de risco dos países.
De acordo com ele, países com número menor de casos não alcançarão grande impacto com medidas de isolamento social.

FONTE:G1

LIDERANÇA E FINANÇAS

Liderar é motivar um grupo de pessoas a colaborar com a equipe sem precisar impor.

Quem consegue praticar a liderança, tende a ter resultados eficazes com gasto menor de energia, pois as pessoas estarão imbuídas a colocar toda estratégia de trabalho em prática sem que o líder se desgaste para que isso aconteça.

Além da equipe outra coisa, que se desequilibrada, pode prejudicar o trabalho de um líder são as finanças pessoais. Assim como as finanças e resultados positivos no trabalho, as finanças pessoais, precisam ser controladas e organizadas para que tudo fique bem.

Assistam aos vídeos, com a nossa Coaching Debora Simão e anotem as dicas para melhorar sua performance como líder.

Perca o medo de falar em assembleia.

Nesse vídeo vou te passar três dicas matadoras para eliminar esse temor.

Eu sou Jonatas, seja muito bem vindo a Solvit Soluções condominiais.

Sou especialista em marketing condominial e ajudo síndicos, gestores e administradores a melhorarem sua comunicação para aumentar seus ganhos.

Se você tem receio de falar em público, não se sinta só, uma pesquisa feita pelo jornal britânico apontou que quase a metade da população 41% colocam o medo de falar em público na frente até do medo de morrer, a chamada glossofobia, então você está junto com uma população muito grande aí e basicamente as pessoas têm esse receio de falar em público por uma questão de emoção ela sente que não vai agradar tem uma série de fatores que atuam na cabeça da pessoa que fazem ela ter este temor.

Então temos três dicas bastante relevante que nós vamos passar que vão te auxiliar nesse caminho

1º Passo – Conhecer o Tema

Conheça o tema, no caso de uma assembleia, no momento em que você solta o edital de convocação o síndico já tem que ter em mente a totalidade das informações da assembleia.

A prestação de contas, já precisa estar na cabeça do síndico.Quais foram as grandes implementações realizadas naquele período, justamente para que quando chegar no dia da assembleia você tenha propriedade para falar.

Quando você está a par de tudo o que acontece, então fica mais fácil falar em público, pois se sentirá empoderado sobre o tema.

2º Passo – Conhecer o Público.

Conhecer o público e saber como está a situação, por exemplo, o condomínio que você já está com mandato, ainda que tenha acabado de ser eleito, alguma informação você já tem naquele condomínio, exceto quando você é um síndico profissional está indo lá pra concorrer a síndico então às vezes é mais difícil ter os dados precisos embora nas consultorias que a gente presta, justamente eu oriento que o síndico que esteja com ele insista com aquele que o convidou e normalmente na maior parte das vezes têm tido êxito.

Às vezes as senhorinhas não querem que haja aumento na cota condominial, então o síndico precisa ter na cabeça que muitas coisas aumentaram o consumo, como energia, água, feijão, exemplificando isso para elas.

O próprio gestor consegue ajudar a descobrir quem vai participar da assembleia como é que estão as pessoas ou até mesmo o próprio corpo diretivo pode te passar tais informações.

3º Passo – A expressão Gestual e a Voz

Essa terceira dica é a postura e a voz.

A postura do síndico ao falar na assembleia é essencial para que todos esses dois outros itens sejam notificados. E como seria a postura basicamente existe um estudo que foi feito na universidade em Los Angeles é que os efeitos da comunicação das pessoas é dividido em três pilares então o gestual a expressão não verbal, ou seja, a movimentação do corpo como você se posiciona, a gesticulação isso representa 55% do impacto geral as pessoas então é muito importante que você esteja seguro do que está falando, para que o seu corpo não diga o contrário e você consiga transmitir para a sua audiência que estão lá te assistindo que você realmente está confiante.

O seu corpo vai falar isso quando você está seguro, você não tem razão alguma para estar preocupado, nervoso então essa importância de estar preparado e conhecer o terreno. Outro aspecto bastante importante é a voz então você já deve ter notado isso quando tem alguém que está acusando ou tem o condômino que não sabe bem do que está falando a voz nem tampouco trêmula ele não tem tanta segurança pra falar e da mesma maneira o seu público te vê assim, caso você esteja muito nervoso ou não esteja com tanta segurança com relação àquilo que você está pensando.

Muitas vezes alguns síndicos delega para a administradora está à frente então às vezes é feito uma pergunta direcionada ao síndico e ele fica numa situação delicada em função disso, é muito importante que você esteja bem seguro com as informações que tem e consiga ter um gestual condizente com o que você está falando e a sua voz e expressão  como um todo.

Assinta ao vídeo na íntegra

 

 

 

Multa por circulação de animais em elevador social é válida, decide TJ-SP

Se há proibição e um morador descumpre a norma, o condomínio tem direito e obrigação de agir conforme a previsão do regulamento interno. Esse foi entendimento da 36ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao validar uma multa de R$ 250 aplicada a um morador que circulou com animal de estimação no elevador social do prédio.

Dollar Photo ClubTJ-SP validou multa a morador que circulou com animal pelo elevador social do prédio

O regulamento interno do condomínio permite a circulação dos bichos apenas no elevador de serviço. O morador foi multado por ter usado, mais de uma vez, o elevador social para transportar o animal. Ele entrou na Justiça pedindo a nulidade da multa, o que foi negado em primeira instância. O TJ-SP também manteve esse entendimento.

“Logo, existindo textual proibição naquele sentido e tendo o autor a violado, o condomínio tinha direito e obrigação de agir conforme a previsão do regulamento interno. Pois assim ocorreu, tendo o autor sido primeiro advertido e, dada a reiteração daquela conduta, só então lhe foi imposta a multa, exatamente como previa o regimento interno”, disse o relator, desembargador Arantes Theodoro.

O relator destacou que o morador teve oportunidade de recorrer da multa ao conselho e, depois, à assembleia, o que não foi feito. Assim, concluiu Theodoro, “o condomínio seguiu a previsão regimental, mas o autor optou por não fazer uso daqueles meios de defesa, não podendo então dizer irregular a cobrança da multa”. A decisão foi por unanimidade.

FONTE: JUSBRASIL

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Justiça condena prefeitura a tirar jardim vertical sem manutenção da parede de prédio no Minhocão

A Justiça de São Paulo decidiu em segunda instância que a Prefeitura de São Paulo deve retirar o jardim vertical do Edifício Bonfim, que fica no entorno do Minhocão, no Centro de São Paulo. Se não fizer isso, deve pagar multa diária no valor de R$ 1 mil, a contar do dia 25 de fevereiro deste ano, com limite de R$ 200 mil. Não cabe recurso.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Município, disse que foi notificada da decisão e analisa as medidas cabíveis.

Dos sete prédios, três continuam fazendo a manutenção por conta própria. Os outros quatro ingressaram na prefeitura com o pedido de retirada. Três deles entraram na Justiça: os edifícios Bonfim, Santa Filomena e o Minerva. O edifício Santos ainda não entrou com processo na Justiça.

A decisão é do dia 18 de fevereiro e julgou procedente o pedido liminar feito pelo condomínio Bonfim. Além desse pedido liminar para a retirada do jardim vertical, o condomínio tinha feito outras exigências, mas a Justiça ainda não tinha dado parecer.

Nesta quarta-feira (04.03.2020), o juiz de primeira instância decidiu que o processo promovido pelo condomínio Bonfim é procedente. Além de manter a decisão liminar, o juiz condenou a prefeitura a ressarcir os valores desembolsados pelo condomínio com despesas de água e energia desde janeiro de 2018 a abril de 2019.

A prefeitura ainda terá que pagar custas judiciais, honorários dos advogados e juros. Essa decisão ainda cabe recurso. O condomínio entrou na Justiça em 9 de dezembro de 2019.

A Secretaria de Verde e Meio Ambiente e quatro condomínios (Santa Filomena, Bonfim, Minerva e Santos) assinaram o acordo de cooperação no dia 23 de junho de 2016.

A empresa Movimento 90° fez o ressarcimento de água e luz aos condôminos até janeiro de 2018. De lá para cá, os condôminos arcaram com as despesas.

Em abril de 2019, a bomba de água usada na irrigação das plantas do Edifício Bonfim quebrou e ninguém fez o conserto. Resultado: as plantas morreram e há risco de incêndio. Foi isso que foi apresentado na liminar, inclusive, com laudo pericial.

Com relação ao edifício Santa Filomena, eles também ingressaram na Justiça. A primeira instância decidiu no dia 8 de janeiro deste ano que a prefeitura deveria retirar em 30 dias o jardim vertical do condomínio. Se não, terá que pagar uma multa diária de R$ 1 mil com limite de R$ 100 mil. A prefeitura recorreu neste processo.

Já o edifício Minerva entrou na Justiça no dia 13 de fevereiro deste ano, mas ainda não há decisão em primeira instância.

Histórico

Moradores de prédios na região do Minhocão decidiram ir à Justiça em julho do ano passado para retirar os jardins verticais que foram instalados nas paredes dos edifícios. As plantas começaram a morrer por falta de manutenção.

Ao todo são sete murais de plantas que começaram a ser instalados em 2015, em uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a iniciativa privada.

Os moradores notificaram a Prefeitura de São Paulo e a empresa Movimento 90 graus responsável pela instalação dos murais e recebeu como resposta que o prazo de duração do projeto só termina em janeiro de 2020. Só que na conta dos síndicos, o prazo acabou.

“Nós tivemos como promessa um valor de patrocínio, água de reuso para o condomínio, reembolso de algumas contas, como água e energia elétrica e valorização dos imóveis. E não ocorreu nada disso”, disse Wendel Cardoso da Silva, síndico de um dos prédios.

Segundo Wendel, seu prédio já tem um prejuízo de mais de R$ 20 mil só com água e energia gastos com a manutenção das plantas. Ele também afirma que os apartamentos estão mofados. “Nós acionamos a prefeitura, e eles ficaram de enviar uma pessoa e até hoje nada foi feito”, disse.

No prédio Santa Filomena há muitas folhas secas e infestação de animais. “A gente teve muita infestação de gafanhoto, grilo e tal, que entrava pelos apartamentos”, disse o síndico Marco Antônio Mendo.

Para os moradores, a manutenção foi ainda mais prejudicada quando o jardim vertical da Avenida 23 de Maio, criado em 2017, foi instalado. O mural da via também está com folhas secas e falhas.

O movimento 90 grais disse, em nota, que desde 2016, a responsabilidade de fazer a manutenção dos paredões verdes da região central é da Prefeitura de São Paulo.

A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente diz que está tomando as providências para retirar os jardins dos prédios que não querem mantê-los. Sobre o corredor verde da 23 de Maio, a administração disse que uma nova empresa foi habilitada e começou a fazer a manutenção das plantas em 1º de junho.

Fonte: G1