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Briga durante eleição de síndico em condomínio de SP

Vídeos gravados por moradores mostram briga durante uma eleição de síndico de condomínio na Zona Norte de São Paulo. Cerca de 600 pessoas estavam na reunião que tinha como pauta quatro itens: além da eleição do sindico, prestação de contas de 2019, previsão orçamentária deste ano e a eleição do conselho consultivo.

O condomínio é maior do que muitas cidades do Brasil. Tem 27 torres e 2.826 apartamentos, onde vivem cerca de 12 mil pessoas.

Segundo os moradores, a confusão começou quando o atual síndico apresentou cerca de 500 procurações. “Quando uma comissão chegou a verificar que muitas eram inconsistentes, ele simplesmente cancelou a assembleia. E simplesmente pegaram as procurações e foi aí que começou o tumulto”, disse o morador Márcio Marini.

As imagens mostram algumas pessoas tentando sair com documentos, e um grupo tentando impedir. “Os vídeos mostram seguranças pegando procuração, rasgando, conselheiros pegando procuração, escondendo debaixo da camisa, da calça”, disse Antonio Carlos Campanharo.

Hélio Ricardo conta que também foi agredido. “Eu fui agredido e fui lesionado pelos funcionários do condomínio, por ordem dos síndicos. Fiquei três horas sem poder andar e só agora consigo ir agora na delegacia prestar queixa.”

Quatro candidatos disputavam o cargo de síndico. Entre eles, Luis Junqueira, que está há oito anos na função. Ele disse que respeitou a lei e a convenção do condomínio na assembleia. Afirmou, também, que foi surpreendido com manifestações violentas e que decidiu suspender a votação para preservar a segurança de todos.

Fonte: G1

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Mulher é condenada a pagar R$ 5 mil por ofender síndico durante assembleia em Balneário Camboriú-SC

Um síndico ofendido durante assembleia geral de condomínio será indenizado por danos morais em Balneário Camboriú. Consta nos autos que em dado momento da assembleia, realizada em janeiro/2019, uma condômina questionou o homem sobre a limpeza das garagens do edifício.

Após a resposta do síndico sobre a periodicidade de manutenção do local, a mulher teria afirmado que as informações eram inverídicas e, aos gritos, ofendido o síndico ao chamá-lo de “vagabundo” e “sem-vergonha que vive às custas do condomínio”.

Em sua defesa, a mulher justificou que o síndico, ao ser questionado sobre a falta de assiduidade na lavação das garagens, classificou tal afirmação como “mentira da condômina”.

Foi nesse instante, explicou, que os ânimos se exaltaram e ela retrucou. Os xingamentos, entretanto, se deram na presença de todos os participantes da assembleia. Ela foi condenada ao pagamento de uma indenização por danos morais em R$ 5 mil, que ainda terá acrescidos juros e correção monetária.

“Sabe-se que a vida em condomínio, até pela proximidade física dos moradores, muitas vezes é permeada por pequenos atritos que podem levar a situações que atentem contra os direitos de personalidade dos vizinhos. Entretanto, o caso relatado neste processo desborda do mero aborrecimento decorrente das relações sociais atuais, não sendo razoável tomar por corriqueiros ou juridicamente insignificantes os xingamentos públicos proferidos por uma condômina ao síndico”, citou em sua decisão a juíza Patrícia Nolli, titular do 1º Juizado Especial Cível da comarca de Balneário Camboriú .

Fonte: Tribunal de Justiça de SC / Oblumenauense

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Nova lei de podas de árvores de SP autoriza serviços particulares

Nova lei municipal sancionada nesta quarta-feira (15) pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) permite que os moradores da cidade de São Paulo contratem empresas e profissionais privados para fazer a poda ou a remoção de árvores que estejam em áreas particulares. Antes, apenas a prefeitura podia autorizar e realizar o serviço.

A administração municipal recebe cerca de 50 mil chamados por ano no telefone 156 para podas e remoção de árvores. A fila de espera é longa.

Pela nova lei, a poda e remoção em áreas particulares será permitida aos munícipes, empresas ou profissionais por ele contratados, desde que orientado por engenheiros agrônomos, florestais ou biólogos devidamente inscritos em seu órgão de classe, que se responsabilizarão pelo procedimento.

No caso da poda em espaços públicos, a diferença é que antes, a prefeitura precisava ter com antecedência um laudo emitido por um agrônomo autorizando a poda antes de a equipe chegar ao local. Agora, esses profissionais terão autonomia pra autorizar o serviço no próprio endereço.

O profissional terá que fazer um laudo, que será entregue à subprefeitura da região, como se o morador fosse reformar a casa.

 

“Hoje, para uma reforma de pequeno porte, o munícipe entrega uma planta de massa na prefeitura pra fazer a sua construção. Isso é auto declaratório. No caso da árvore, será da mesma forma. Virá um laudo técnico de um profissional devidamente qualificado para subprefeitura e a responsabilidade é do profissional e do munícipe”, explicou Francisco Roberto Arantes Fuilho, subprefeito da Sé.

A multa para quem desrespeitar as novas regras será de R$ 815 por árvore podada em desacordo com a legislação.

O botânico Ricardo Cardim concorda que a nova lei vai agilizar o serviço, mas vê alguns riscos. “O risco é de haver podas desnecessárias, às vezes inadequadas, e que podem comprometer uma parte importante da cobertura vegetal da cidade”, apontou.

Fonte: G1
 
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Ladrões fazem arrastão em prédios interditados por risco de desabamento em Osasco

35 dos 365 apartamentos do condomínio Residencial das Oliveiras, no Padroeira, foram arrombados. Ladrões levaram de brinquedos a televisores. Interdição foi feita em 11 de dezembro, quando famílias tiveram que sair às pressas, depois que inspeção apontou rachaduras. Segundo Defesa Civil, desinterdição só será feita após obras de contenção. Secretaria de Segurança vai apurar porque PM não fez segurança no local
 
O pesadelo dos moradores do Residencial das Oliveiras, que teve seus dois prédios interditados pela Defesa Civil, por risco de desabamento, no Jardim Padroeira, em Osasco, parece não ter fim.

Impedidos de entrar em suas casas desde 11 de dezembro e morando na casa de parentes, eles agora tiveram seus imóveis roubados. O residencial foi alvo de um arrastão no final de semana e pelo menos 35 dos 365 apartamentos, a maioria nos andares mais baixos, foram arrombados.

Os ladrões levaram objetos, desde roupas até brinquedos, incluindo ainda TVs e eletrodomésticos, e ainda quebraram paredes dos prédios, para levar fios e cabos. O caso foi denunciado pelos próprios moradores ao Portal G1.

Um deles, ao passar pelo local, viu a janela de seu apartamento aberta e desconfiou. Mesmo com a interdição, entrou no prédio e viu seu imóvel totalmente revirado. Ele avisou os demais, que entraram nos apartamentos, mesmo com o risco de queda, para retirar, durante a noite de segunda-feira, o restante de seus pertences.

O residencial está interditado depois que laudo da Defesa Civil apresentou problemas estruturais. Ao G1, a Defesa Civil informou que só vai liberar os prédios após a realização de obras para sanar esses danos. Já a Secretaria de Segurança Pública disse que vai apurar porque a Polícia Militar não estava fazendo a segurança dos prédios.
 
Fonte: G1
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Condomínio luxuoso nos EUA terá aeroporto particular

Turnberry Ocean Club pretende atrair milionários brasileiros, com apartamentos de até R$ 140 milhões.

Nos últimos anos, Miami tem se tornado o destino para brasileiros famosos e milionários, que buscam um lugar seguro para morar ou uma casa de veraneio fora país. O local é um dos destinos favoritos desse público, atrás de privacidade. Além disso, o lugar tem ganhado destaque no mercado imobiliário global, mesmo em meio a um cenário político estadunidense conturbado em função de uma possível guerra e eleições, em função do surgimento de diversos empreendimentos de alto padrão.

Além disso, com a reforma tributária que vem acontecendo nos EUA e limitou as deduções federais sobre impostos estaduais e municipais, a Flórida se tornou destino desses empreendimentos de luxo muito pela cobrança de impostos menos rígida. Esta tendência está no sentido contrário de outros locais, como Nova Iorque, que veem os custos de impostos sobre grandes mansões e fortunas aumentarem, encarecendo muito o investimento.

Segundo os responsáveis pelo Turnberry Ocean Club, o empreendimento milionário que deve estar completamente concluído no começo de abril, na primavera, é um exemplo dessa tendência. Construído com a expectativa de ser o mais luxuoso dos Estados Unidos, o condomínio possui, entre as extravagâncias, acesso à visão tanto do pôr do sol quanto do nascer do sol.

São 154 apartamentos com arquitetura em paredes de vidro, design do mundialmente reconhecido Carlos Zapata. O empreendimento possui um aeroporto particular, aberto todos os dias da semana das 6h às 22h. “Oferecemos o máximo de luxo para um público que quer conforto e privacidade. Somos um dos únicos empreendimentos do mundo com um aeroporto próprio para os nossos proprietários. Muitos de nossos clientes são de fora do país, então a pista de pouso é essencial para oferecer a melhor experiência possível”, disse Jim Cohen, presidente do Fontainebleau Residential Development, grupo responsável pela marca Turnberry Ocean Club.

Ao todo serão mais de 70 mil m² construídos em um total de 54 andares. O prédio ainda contará com uma piscina suspensa com borda infinita a mais de 90 metros acima do mar. “O nosso objetivo é construir um paraíso particular, onde os moradores do condomínio possam ter o máximo de facilidades possíveis. É mais do que um simples condomínio de luxo. É uma experiência completamente nova”, concluiu Cohen

Fonte: Folha do Condomínio

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MERCADO IMOBILIÁRIO: Da recuperação ao crescimento

O mercado da construção civil voltou a apresentar resultados positivos, deixando para trás um ciclo de queda de quatro anos. Prova desse bom momento do setor são os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao terceiro trimestre de 2019. Conforme o Instituto, o PIB do setor teve alta de 1,3%, em relação o segundo trimestre do ano, o que incrementou o crescimento do PIB nacional para 0,6%. O resultado positivo fez com que o IBGE revisasse o PIB da construção referente ao segundo trimestre de 2019, que passou 2,4%, 5 vezes superior ao PIB geral do Brasil (0,47%).

Para o engenheiro Rafael Roriz, gerente de desenvolvimento imobiliário do Grupo Toctao, um dos principais motivadores dessa melhora é sem dúvida a atual política de juros adotada no País. Segundo ele, com uma taxa selic a 4,5%, a mais baixa da história, um grande efeito deste cenário é o barateamento do financiamento imobiliário para o consumidor final e para as próprias empresas na hora de executar seus projetos.

“A queda dos juros melhorou a oferta de crédito e a aprovação das reformas estruturantes está trazendo de volta os investimentos, o emprego e a confiança do consumidor”, avalia. Depois do resultado positivo de, até novembro de 2019, ter comercializado cerca de 650 lotes nos condomínios horizontais e cerca de 500 unidades habitacionais nos empreendimentos populares lançados, para 2020, o Grupo está com a previsão de lançamentos de dois empreendimentos verticais, ambos em Goiás; sete condomínios horizontais nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e mais quatro projetos do Minha Casa Minha Vida em Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O retorno dos  investidores

A taxa de juros mais baixa repercutiram também nas aplicações atreladas à Selic, como os títulos CDB e CDI, que deixaram de ser atraentes. Com isso, diz Fernando Fonseca, diretor da ABL Prime, empresa que trabalha com desenvolvimento e gerenciamento de projetos urbanísticos e imobiliários por todo o Brasil, os compradores investidores estão de volta ao mercado imobiliário. “O juro real no Brasil nunca esteve tão pequeno e isso, sem dúvida, vai promover uma migração dos investidores para imóveis e fundo de investimentos lastreados em produtos imobiliários. Percebemos esse movimento já em 2019, e a tendência é de que isso aumente em 2020”, avalia ele.

Para o empresário Cleberson Marques, diretor da Atmo Desenvolvimento Imobiliário, sócio da ABL Prime no desenvolvimento do Gran Life em Anápolis, outro importante aspecto tem contribuído para volta dos investidores ao mercado imobiliário é a mudança na forma de composição dos financiamentos imobiliários no Brasil, que deixou de balizar as negociações pela Taxa Referencial (TR) para permitir o uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Essa mudança atraiu o olhar do mercado financeiro, especialmente dos fundos imobiliários, pois é uma regra já utilizada pelos bancos, inclusive internacionais”, explica.

Descolando

“Sim, estamos descolando dos efeitos negativos de uma aparente crise política que insiste em não findar e 2020 será um ano em que iremos decolar novamente para um crescimento incrível”, essa é a avaliação otimista do especialista imobiliário e diretor da URBS Imobiliária, Ricardo Teixeira. E ele ainda completa:  “Percebemos que muitas empresas voltaram a lançar, em diversos segmentos, inclusive no nicho comercial, o que é um forte indicativo do aumento da atividade econômica no País”, destaca.

Ainda segundo ele, a atual política de juros mantidos nos patamares mais baixos da história tem como um dos seus principais efeitos a inclusão de mais famílias no mercado, que passam ter capacidade de financiamento. “Quem antes não tinha condições de encarar um financiamento devido às altas taxas, agora tem”, diz.

Duas mil unidades

Com a retomada da economia e a queda histórica dos juros no País, muitas empresas do setor da construção já estão tirando da gaveta muitos projetos que estavam aguardando apenas um melhor momento para lançamento. É o caso da Tapajós Engenharia, que ao completar 30 anos quer atingir uma meta ousada em 2020 de duas mil unidades lançadas, só em Goiânia.

O fundador da empresa, o arquiteto Vicente Pessoa, lembra que em três décadas atravessou vários momentos de economia instável e que a crise de 2014, felizmente começa a dar sinais de que está passando. “Com tanta instabilidade financeira chegar ao marco de três décadas é muito gratificante. Vale a pena olhar para o passado e ver que as nossas decisões e atitudes enquanto empresa foram acertadas”, diz o empresário.

Empregos

 A retomada do setor da construção é especialmente comemorada pelos economistas porque o segmento é um forte gerador de empregos no País. Com a melhora do cenário econômico, empresas retomam projetos que estavam suspensos e até ampliam seus planos para 2020. O diretor técnico da Queiroz Silveira Incorporadora, Rogério Queiroz, garante que empresa irá contratar mais.

A construtora, com 20 anos de mercado, irá iniciar no primeiro trimestre as obras do Marista Prime Residence, localizado em um dos setores mais nobres de Goiânia. A incorporadora ainda retomará, em meados de 2020, as obras do Golden Shopping, na Vila Pedroso e o residencial Sonho Dourado, na região leste de Goiânia. Com essas três novas construções previstas para andamento neste ano a geração de empregos também irá aumentar. “Atualmente temos cerca de 500 colaboradores e a nossa expectativa é que isso aumente em 15%”, conta Rogério Queiroz.

Fonte: Jornal Hora Extra

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Cinco construtoras devem entrar na Bolsa e movimentar R$ 5 bilhões

Ao menos cinco construtoras residenciais estão com ofertas iniciais de ações engatilhadas para este ano, que devem somar cerca de R$ 5 bilhões. As ofertas subsequentes do setor (quando uma empresa que já tem capital aberto faz novas emissões) também fizeram fila no ano passado e devem seguir aquecidas em 2020. As companhias buscam musculatura para prepararem seus lançamentos.

De acordo com um levantamento feito pela Economática a pedido do Estado, o setor de construção foi o que teve maior retorno (105,8%) em 2019 na Bolsa. Os papéis superaram em rendimentos os subsetores definidos pela Anbima como petróleo e gás (66%), energia elétrica (51%), comércio (40,5%) e intermediários financeiros (20%). Os especialistas alertam, porém, que muitas das ações de construção podem já ter atingido seu preço de equilíbrio.

Em 2019, os números do setor foram notáveis. Com 81.218 unidades lançadas até outubro, o volume de novos imóveis foi 6,8% superior ao registrado no mesmo período de 2018. Além disso, as vendas de novas unidades cresceram 9,8% em comparação com o ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). De acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, só em outubro foi registrada a venda de 3.467 unidades residenciais novas, resultado 23,2% maior que as vendas de outubro de 2018 no Estado de São Paulo.

Em ano de retomada, as empresas de construção já listadas na Bolsa captaram um total de R$ 5,5 bilhões por meio de oferta subsequente de ações. Foram os casos de Tecnisa, Trisul, Eztec, Helbor e Gafisa, entre outras, que usaram esse dinheiro para pagar dívidas e aplicar em novos empreendimentos. Em 2018, o retorno das ações de construção foi de apenas 4,53%. E, em anos anteriores, como 2014 e 2015, os papéis chegaram a se desvalorizar 34%.

Isso indica que a alta de mais de 105% de 2019 também pode ser explicada pelo patamar de preço relativamente baixo em que o setor se encontrava. O levantamento da Economática, que comparou a valorização dos setores da Bolsa, considerou papéis com volume médio diário superior a R$ 1 milhão por dia em 2019 e presença nos pregões acima de 90% com quatro ou mais representantes.

Na onda positiva para o mercado imobiliário – puxada principalmente pelos juros mais baixos que facilitam financiamentos –, as construtoras Moura Dubeux e Mitre já pediram registro para realizarem oferta de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Outras três – Kallas, Cury e You,Inc – estão com sindicatos de bancos contratados para coordenar os processos esperados para o segundo semestre. A última vez que uma construtora estreou na Bolsa foi em 2009, quando a Direcional abriu capital.

Perspectiva

O coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michel Viriato, diz que, apesar do cenário otimista, não se deve esperar uma valorização histórica dos ativos em 2020. “Não vamos ver, provavelmente, uma explosão como houve em 2013. Estamos em outro momento de crescimento econômico.” Ele comenta ainda que, com os retornos observados no último ano, há empresas que já atingiram seu potencial. “Não estou dizendo que já passou a hora de investir nesse setor, mas muita coisa já atingiu seu preço. É preciso tomar muito cuidado com setores badalados, porque eles podem já estar refletindo as expectativas”, diz.

“Os novos IPOs acontecem agora porque antes disso ninguém estava interessado em comprar papéis de construção. O mercado estava muito ruim”, explica o professor de finanças da FEA-USP Keyler Rocha. Em sua visão, em tempos de juros baixos há espaço para a continuidade do crescimento do setor, já que ele é dependente de financiamentos. Ele pondera, porém, que ganhos passados não garantem lucros futuros.

O número de estreantes na Bolsa pode ainda engrossar. Outras construtoras, além das citadas, cogitam tomar o mesmo caminho. Companhias de outras regiões, para além do Sul e Sudeste, também estudam se capitalizar via oferta de ações, tal como a pernambucana Moura Dubeux. “Temos a possibilidade neste ano de mais follow on e algumas ofertas iniciais”, diz o sócio da área de mercado de capitais do escritório Mattos Filho, Jean Marcel Arakawa. Segundo ele, empresas do setor sinalizaram intenção de ir a mercado.

Nessas estreias, o investidor pode se perder. Viriato, do Insper, afirma que escolher entre os IPOs e as empresas que já têm capital aberto não é tarefa fácil nem mesmo para especialistas. “Para quem está começando no mercado é sempre melhor acessar esses ativos por meio de fundos”, diz.

Outra questão a ser considerada pelo investidor é que o capital arrecadado pode causar corrida por terrenos e aumento rápido nos preços, comprometendo a rentabilidade das construtoras e frustrando os acionistas. “O superaquecimento começa a ser uma preocupação. As empresas se capitalizaram e saíram comprando terrenos”, afirmou Gustavo Cambaúva, analista de construção do BTG Pactual. “Isso ainda é uma situação muito concentrada nos bairros nobres de São Paulo, mas é natural imaginar que vai chegar aos outros bairros em breve.”

Fonte: Estadão

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Síndica leva poesia aos elevadores para alegrar condôminos, em Blumenau

Na correria do dia a dia, deixamos muitos detalhes passarem batidos. O contato com os vizinhos se perde enquanto os olhares se concentram na tela do celular.

O quadro de avisos do elevador é um dos últimos lugares nos quais as pessoas presam atenção. Mas em um prédio da rua Victor Konder, os condôminos anseiam por atualizações no espaço.

Tudo mudou porque a síndica do edifício, Márcia Rocha, começou a usar o local para colocar poesias. As mensagens são selecionadas e escritas à mão por ela há pelo menos dois anos, quando assumiu o cargo.

Aos 49 anos e moradora do mesmo apartamento desde quando ele foi construído, há duas décadas, ela dedica praticamente todo seu tempo para o prédio.

O hábito de colocar mensagens no elevador surgiu após uma reclamação de um vizinho que havia se mudado recentemente do Rio Grande do Sul. O primeiro bilhete não foi uma poesia, e sim um desabafo.

“Eu e a zeladora ajudamos ele a se instalar. Muitos síndicos não gostam disso, mas se eu tenho disponibilidade eu ajudo. Um dia ele veio até mim e comentou ‘Márcia, as pessoas não cumprimentam aqui, né? Fico com vergonha quando entro no elevador. A pessoa vira pro lado, baixa a cabeça’. Aquilo me inspirou para questionar eles sobre a falta de gentileza”, explica.


Ela viu na atitude uma oportunidade. Segundo ela, alguns síndicos costumavam deixar o mesmo comunicado por meses. Ela queria ir além dos bilhetes com as regras do condomínio, pedindo para cuidar com o barulho ou comunicando falta de água.

“Um dia coloquei uma poesia do Leminski e no dia seguinte precisei colocar um aviso de que haveria manutenção. Na manhã seguinte, alguém colocou o poema por cima. Como era um aviso importante, coloquei ele pra frente mais uma vez. E o morador continuou puxando a poesia pra frente. Foi aí que percebi que eles se importavam”, comenta.

O prédio tem apenas seis andares. Por morar no primeiro andar e saber que o tempo até o térreo é curto, Márcia prefere poemas curtos. Em papéis reaproveitados e mensagens escritas à mão ela expressa um pouco do que sente naquele dia.

“Às vezes até fico sem graça de colocar. Misturo letra cursiva, caixa alta, às vezes sai meio torto… Mas acho bacana colocar alguma coisa. Neste Natal recebi um panetone com um poema junto, já fui correndo colocar no elevador”, diz.

O interesse por poesia surgiu na graduação, por conta de uma professora que sempre começava o dia com uma frase para inspirar os alunos. Os poetas favoritos dela são os catarinenses. Apaixonada por literatura e pela língua portuguesa, Márcia aboliu o termo “elevador”. Ela prefere “elevamor”.


“Aprendi isso com uma amiga que é filha de poeta: trocar a dor pelo amor. Carregador por carregamor, trabalhador por trabalhamor, ventilamor, despertamor… E por aí vai”, justifica.


O principal objetivo de Márcia é inspirar os moradores a gostarem de poesia. Mesmo quem entende pouco do assunto acaba se encantando com as escolhas da síndica.


Tatiane Theiss mora no prédio há menos de um ano, mas por ser vizinha de porta de Márcia já nutriu um carinho grande por ela “Eu sinto que as vezes no dia a dia estamos no automático. E não tem nada mais automático do que entrar e sair do elevador todos os dias. É muito bom às vezes parar e
ler uma coisa que inspira. Dá outra visão da vida e te coloca pra pensar”, comenta.


Pequenas transformações Fora dos “elevamores”, Márcia também busca tornar todo o ambiente do prédio mais convidativo e confortável para os moradores. Uma das áreas favoritas dela é o jardim ao lado do salão de festas, que estava praticamente abandonado. Hoje, ele abriga diversas
árvores frutíferas e possui até mesmo uma horta comunitária, que todos os
condôminos podem aproveitar.

“Nunca pensei em ser síndica, mas sempre conheci todos os moradores. Minha proposta sempre foi ser participativa, então converso muito com todos. Apesar do trabalho, adoro quando tem festa aqui em baixo. É sempre bom ver gente alegre no prédio”, conta Márcia.

Fonte: O Município Blumenau

 

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Construtora terá que pagar hospedagem para condôminos de 28 casas ameaçadas por cratera na Zona Leste de SP

A Justiça de São Paulo determinou nesta sexta-feira (10) que a construtora responsável pelo condomínio onde uma cratera se abriu na Zona Leste de São Paulo pague a hospedagem provisória dos moradores. No total, 28 casas foram interditadas pela Defesa Civil depois das chuvas.

Na quarta-feira (8), o muro do condomínio Serra de Santa Marta desabou na Vila Carmosina e as 24 casas foram atingidas. Além disso, 4 residências vizinhas foram interditadas.

Nesta sexta, a juíza que cuida do caso fez uma inspeção no condomínio acompanhada por técnicos, e decidiu que a construtora do condomínio vai ter que pagar um hotel para os moradores até quinta-feira (16), quando haverá uma audiência.

“Nós já temos outra audiência marcada para continuar com a contratação dos serviços técnicos. Tem que fazer a contratação de uma empresa de monitoramento do solo e a contratação de estacamento, então a gente tem um monte de obras para fazer”, disse a juíza federal Marisa Cucio da 12ª Vara Federal Civil de São Paulo.

Em nota, a construtora WER informou que o condomínio é objeto de uma ação judicial por conta de obras irregulares, anteriormente ao deslizamento, e que nessa mesma ação serão tratados os reparos relativos ao acidente.

A construtora informou ainda que está prestando assistência aos moradores do condomínio para hospedagem nos próximos dias.

Problema antigo

Os moradores dizem que os problemas no condomínio são antigos e que há 6 anos eles entram na Justiça.

“Alguns meses depois que as pessoas se mudaram, começaram a surgir os problemas de rachaduras e trincas dentro de algumas moradias e na área externa do condomínio. Eu fiz um financiamento de 25 anos. É uma vida, além do risco que nós sofremos com a família aqui dentro”, disse a síndica Fabiana Souza.

Nesta sexta, caminhões de mudança circulavam pelo bairro. “Eu tive que sair da minha casa. Moro aqui na casa 7. É o sonho da gente, que trabalhou anos para construir, para comprar um imóvel, uma casa própria para gente, e agora a gente está assim”, lamentou Marta Cláudia Araújo Cavalcante, que trabalha como vendedora.

Fonte: G1

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Filho do jornalista Mendel Bydlowski morre após cair de condomínio em Guarujá

O filho do jornalista esportivo da ESPN Mendel Bydlowski morreu na última sexta-feira após cair do quinto andar de um prédio em Guarujá, no litoral de São Paulo. A informação é do G1. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Artur, de 5 anos, caiu de um prédio localizado na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, em frente à praia de Pitangueiras, esquina com a Rua Rio de Janeiro. O menino não resistiu aos ferimentos. O jornalista estava com a mulher e os dois filhos a passeio na cidade quando o acidente ocorreu.

Fotos divulgadas neste sábado mostram a janela por onde caiu a criança. Foram solicitados perícia ao Instituto de Criminalística (IC) e exames ao Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado como morte suspeita pela Delegacia do Guarujá, que instaurou inquérito policial para apurar os fatos.

Segundo informações da polícia, a criança estava brincando com o irmão mais novo, próxima a um vidro do apartamento, que já estava um pouco quebrado. Na brincadeira, o menino acabou forçando o vidro, que cedeu e ocasionou a queda. Viaturas da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, a Guarda Civil Municipal e a Defesa Civil foram acionadas e compareceram até o local.

Em nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) informou que equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência encaminharam a criança para o Hospital Santo Amaro (HSA). Na unidade, a vítima teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

“Vazio absurdo”

Mendel Bydlowski prestou uma homenagem ao filho em uma rede social na manhã deste sábado. Na publicação, o jornalista afirma que está “com um sentimento de vazio absurdo”, mas se diz “em paz para cuidar da minha esposa e do meu filho mais novo”.

No texto, acompanhado de uma foto de Arthur, Mendel agradeceu a solidariedade de desconhecidos, amigos e colegas de profissão, além da equipe médica e policiais que atenderam a ocorrência. “Quem conheceu o Arthur ou quem já me ouviu falar sobre ele, sabe o quanto esse garoto é iluminado. Sem um pingo de maldade, muito carinhoso, meigo, amoroso. Eu vivia com medo, imaginando como ele iria enfrentar esse mundo em que vivemos, com essa pureza dele”, escreveu.

Fonte: G1